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desde muito cedo que me habituei a fazer novos amigos. quando vim de angola deixei para trás todas as pessoas que tinham partilhado a minha infância (duas delas recuperei-as há pouco tempo e delas falarei um dia destes). consequência ou coincidência, não sou pessoa de grande exclusividade em termos afectivos. gosto de muita gente, todas as pessoas de quem gosto são importantes para mim, independentemente de lhes falar muito ou pouco, ou até mesmo nada. o facto de ter um blog há tantos anos (irá fazer nove no mês que vem) tem-me permitido contactar com gente que me vai trazendo coisas novas – e que me tem tratado sempre com imenso carinho. e eu fico sempre surpreendida e maravilhada com o efeito que as minhas palavras e as minhas imagens têm nos outros. embora seja tudo feito com a maior das entregas, que eu não sou mulher de fazer coisas pela metade.
e no outro dia fui surpreendida com umas palavras que me deixaram muito muito sensibilizada. pelo inesperado.
o João, que descobriu o caminho até ao meu blog e a quem retribuí a visita, tendo gostado igualmente muito do que ele publica, teve a delicadeza de me dedicar um post.
e é por estas coisas que eu acho que a vida vale tanto, mas tanto a pena!

hoje de manhã estava assim. e eu cansada. naquele sono que faço entre o primeiro toque do despertador e o último, sendo que último pode ir até onde calhar, hoje sonhei que estava a discutir com o empregado de um apeadeiro dos comboios da linha da lousã. até com a mala lhe dei. muito violento acordar com um sonho assim.

artesanato no Redondo

olaria em São pedro do Corval

anta do Olival da Pega

menir da Rocha dos Namorados

fonte no Telheiro

Igreja de Monsaraz vista da Casa Pinto

vista de Monsaraz

albufeira do Alqueva vista do Castelo de Monsaraz

a primeira à conta de uma sopa de panela com galinha do campo que se apresentava como um belo pitéu e depois algures entre o almoço e a chegada a casa, perfazendo seis horas em que andei a ver olaria e a tirar fotografias a cabras, acho que a dita cuja ressuscitou e tentou sair-me do estômago.
a segunda porque o dinheiro encolhe e a vontade de fazer coisas estica. enfim, nada de original.
tive um fim de semana fabuloso. muito feliz. divertido. descobri duas coisas, sendo que uma foi mais a confirmação: que tenho um andar excelente para filmes mudos do tempo do chaplin e tenho uma dicção péssima porque sou uma mimada a falar (esta já sabia).

ou a forma de arranjar estacionamento dois em um. qualquer dia experimento meter o Smartinho dentro do Discovery.

… mas aquela coisa do obrigado e se faz favor está vias de extinção, não é?
acabo de ouvir aqui na chafarica, um homem que anda a arranjar um circuito eléctrico a dizer à minha chefe ‘venha cá’.
eu, se me dissessem uma coisa dessas, ignorava de imediato. ou então repetia “venha cá, se faz favor”. claro que o facto de eu ser assim faz com que eu tenho fama de ter mau feitio e refilona e coisas que tais, pelas pessoas que adoravam ter tomates para serem assim, mas não são porque isso lhes traz de volta uma paz podre que lhes satisfaz o seu ego fraquinho.
farta de gente cobarde, fartinha. bardamerdas todos. parecem uns cachorrinhos a abanar o rabinho de cada vez que solicitam a sua atençãozinha.
tanta gente com falta de atenção.

… que se um dia destes me propuser a fazer tartes, não deve ser assim tão difícil quanto isso, não vou querer outra coisa.
gosto cada vez menos de carne vermelha, que engraçado. só não concedo num belo de um bitoque. bem, se puxar um bocado pelos neurónios, os poucos que eu tenho, lembro-me assim de repente de uma costoleta de novilho e… marchava! mas há imenso que não como disso. borrego é vermelho? é que agora também me lembrei de uma costoletazitas de borrego que iam que nem ginjas. já agora uma sopa da pedra.

cheira-me que vem aí um novo ciclo em que o climatério faz questão de marcar presença.
hoje lixei-o! vim de manga curta.

[fantástico andar de manga curta no final de outubro. yah eu sei que não é uma coisa muito boa esta alteração climática, também a do climatério não é e eu tenho de me aguentar à bronca, mas eu sou de áfrica e temperaturas amenas é o mínimo que desejo para o contraponto ao verão.]

bom dia!















pedi, pedi, levei uma tampa
lhe pisei de caxexe e ela mereceu

é do melhor!

e eu até tenho algumas coisas para escrever, mas ao contrário do que disse num post abaixo, que não teria tempo mas depois contei o sonho das moedas dos carrinhos de compras do supermercado, hoje não tenho de facto tempo para muito, mas ainda assim gostaria de dizer que todos os animais que vão fazer exercício ao holmes do sporting e deixam ficar os seus carros estacionados nos lugares reservados a deficientes, grávidas e coisas que tais, não o sendo, deveriam levar com uma agulha enfiada pela rótula adentro, à moda do jack bauer. não parece, mas estou muito bem disposta.

bom dia!

… e ficar ali a ver a dinâmica das ondas.
muito bom dia!

[dormi mal. não sei se foi do chá que bebi antes de me deitar. tive calor, tive frio. uma agitação, o raio da noite.]

(su, visto que ultimamente te tens dedicado a visitar aqui a minha humilde casinha, vinha por este meio dizer-te que o frasco do doce de tomate que tu me deste… acabou agorinha mesmo! grata pela atenção.)

a partir de hoje e durante algumas semanas vou esquecer-me do que faço quando pego numa câmara fotográfica e vou aprender o bê a bá.
estou tão contente!













fotos by BlackBerry essa ganda máquina, eheheheh!

… mas gora não tenho muito tempo. mas há uma coisa que me encanita e nem sei como raio é que as outras mulheres fazem. falo de soutiens.
uma gaja olha para os escaparates dos ditos cujos, seja no supermercado, seja nas casas da especialidade e só encontra soutiens com ferros e almofadas. eu até percebo, não sou assim tão básica e tão pouco cuidadosa com a minha imagem, o porquê de ambos, embora não lhes reconheça serventia nenhuma no meu caso. mas podia dar-se só o caso de não terem serventia, mas não atrapalharem. ora, para além de achar que os ferros são profundamente desconfortáveis e não me parece que aquele desconforto traga coisa boa, as almofadas, senhores, para que servem as putas das almofadas para quem é bem fornecida de peitorais?? para ficar com umas mamas dignas da dolly parton? a sério que não entendo! não entendo e não quero!!! e gostaria muito de não ter necessidade de correr seca e meca, lugar de santarém, para encontrar a porcaria dos soutiens de que eu gosto.

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uma noite destas sonhei com aquelas moedinhas de plástico que existem nos hipermercados para os carros das compras.
este sonho não aparece do nada. eu tenho uma moeda dessas, azul, toda gasta e estragada, que perco e recupero com a mesma facilidade, que era do carrefour. eu sei que dizer isto não abona nada em meu favor. não faço ideia há quanto tempo não existe carrefour em lisboa, mas seguramente há mais de cinco anos. e eu continuo com aquela coisa quase a desfazer-se no porta-moedas, que me envergonha de cada vez que tiro as moedas para a mão para fazer a soma que desejo, e sim eu sei que isto terá um significado qualquer mas eu na verdade caguei bem para ele. vantagens de quem tem 49 anos e ao todo cinco anos de terapia. claro que há muita gente que cagaria igualmente nisso, mas porque de facto não tem capacidade para se questionar, que isso não está ao alcance de toda a gente. e como está bom de ver, eu hoje estou no alto da minha arrogância, qual bipolar em fase maníaca.
portanto, ter a moedinha de plástico toda gasta no porta-moedas há mais de cinco anos não constitui matéria para eu me debruçar em análises psicológicas.
agora, sonhar que ao abrir o porta-moedas me aparecem uma, duas, três, oito, dez, vinte, uma chusma de moedas de plástico do carrefour, azuis e vermelhas, é que seria coisa para eu tentar analisar. depois de muito meditar cheguei à conclusão que ando em fase de negação da minha costela sportinguista. daí só ter sonhado com moedas azuis e vermelhas. sou brilhante!

hoje quando cheguei ao pé do carro, que estava do outro lado da rua e depois de ter descido três andares a pé, reparei que havia qualquer coisa de estranha no dia e não, não era a porcaria da grua que está a arranjar qualquer coisa no prédio da frente e nos ocupa uns dez lugares de estacionamento, coisa fantástica quando se chega tarde e a más horas a casa e ainda por cima está a chover. não foi o meu caso, mas podia muito bem ter sido e eu sou solidária com o sofrimento dos meus vizinhos automobilistas.
bem, o que havia de estranho é que estava tudo um pouco desfocado. mais uma vez tinha deixado os óculos em casa.
fui dar com eles em cima da cama, lá no meio da confusão que fica entre lençóis e edredon, quando me levanto de manhã.  não me lembro é porque razão eles ficaram ali ontem à noite…

mélodie d’amour chantait le cœur d’Emmanuelle

ao contrário do que diz o senso comum de que as pessoas não se retractam ou não assumem os erros por orgulho, eu retracto-me e assumo a responsabilidade do erro exactamente pelo facto de ser profundamente orgulhosa.
a outra coisa frequentemente confundida com orgulho é estupidez. ou cobardia.

muito bom dia!

quando muito. quando muito. quando muito. quando muito. quando muito. quando muito. quando muito. quando muito. quando muito. quando muito. quando muito. quando muito. quando muito. quando muito. quando muito. quando muito. quando muito. quando muito. quando muito. quando muito.

[A expressão correcta é quando muito, que significa “no máximo”, “se tanto”. Tem-se, na verdade, generalizado a expressão “quanto muito”, certamente por influência formal de quanto mais, na sua acepção de “principalmente”, “que fará”. Também se emprega a expressão quando menos, com o significado de “pelo menos”, “ao menos”.  in Ciberdúvidas]

nota: neste post não foi utilizado o recurso copy/paste. e o puxão de orelhas foi dado através de email com o assunto “tu quoque, Brute, fili mi?” amén!

daqui

parecendo que não, uma massagem de uma hora faz milagres na disposição da pessoa que há em mim!

[estou apaixonada pelas mãos da minha terapeuta de ayurvédica]

sete ciclos de sete anos. a minha vida até agora. e, de repente, sai de dentro de mim uma necessidade de alterar todo o meu paradigma. de abrandar o ritmo de viver. de trocar os estímulos externos por sensações mais interiores. resumidamente, dar menos para fora, conter a energia que tenho em mim dentro de mim e reflectir. juntar todas a partes do meu corpo ao longo da minha coluna. centrar-me nisso. e daí para fora. por cada segundo de satisfação que der, tenho que ter no mínimo segundo e meio de volta. doutra forma dou mais do que recebo.
deixei o futebol. inesperadamente. melhor dizendo, abruptamente. tal como quando deixei de jogar. tal como quando deixei de fumar. aquilo que parece uma acção irresponsável, tirando a parte do fumar, é tão somente o reflexo de muita meditação sobre o assunto e a coragem de assumir o que é melhor para mim, indepentemente daquilo que terceiros possam inferir. acho que tenho uma capacidade natural para fazer bem às pessoas, mas somente quando estou profundamente envolvida. quando não estou, para além de ficar insuportável, é muito mau para mim. e eu já não quero coisas más para mim. tanto quanto eu puder controlar, não será assim!

receber emails a dizerem-me que gostaram de aqui passar e prolongar discussões de comentário em emails.
nesta correria toda, ainda há quem faça isso.
bem hajam!

vou passear para o Alentejo. o meu coração hoje está mais pequenino do que o habitual.

a dificuldade não está no facto de não gostarem de nós. muitas vezes gostam e até gostam muito.
a maneira como gostam é que nem sempre nos agrada.

“regra de três simples” é o nome de código para “ménage à trois”?

babar, não babei, mas quase.
em contrapartida adormeci mesmo na parte final. tão, mas tão bom!

tenho para mim que as dores que tenho nos ombros são dores de crescimento.

há coisas tramadas. a malta cresce por dentro e nota-se cá fora.
só assim se explica o facto de nos últimos anos ter engordado substancialmente.

terminar relações de amor é muito difícil. não sei que raio de poder tem a porra do coração, que coisa é esta que trazemos dentro do peito e que dói na alma, que bastas vezes se sobrepõe à razão.
mesmo quando a razão nos apresenta motivos claros e inequívocos de futuro desconforto, senão presente mesmo, ainda assim a bela bomba musculada de cor escarlate acelera o seu ritmo e impõe a sua vontade.
e é preciso uma grande destreza mental, uma grande força anímica para lhe dizer: meu amigo, acalma o teu ímpeto que isto já não está a ser bom para mim. e quando não está a ser bom, por muito que se goste, não vale a pena.
sem dramas, sem mágoas. tranquilamente.

hoje, quando toda a gente enfiada nos carros suportava o trânsito para ir trabalhar, passaram estes dois ao meu lado.
e fiquei a meditar em algumas coisas que me têm assolado o espírito nas últimas horas.
gente que não sabe o caminho, mas que julga que sabe. e nem tem mal nenhum, porque há alguma irreverência própria da idade.
para mim, na vida há três coisas que são insuportáveis: a má educação, a falta de respeito e a ingratidão. e estou certa de que não quero gente dessa perto de mim.

08:17 e em duas horas e vinte já vi acabar a noite e começar o dia, já esperei e desesperei pelo motorista do autocarro, já rezei para que o leitor de dvd não funcionasse para não ter q levar com o Scary Movie a esta hora da manhã (as minhas preces foram ouvidas) e ainda estou a um quarto da viagem de ida!
se eu não alcançar o paraíso pela fé, vou alcançá-lo por praticar o bem. (embora… levar comigo logo de manhã não seja das coisas mais agradáveis de se experimentar)
entretanto, neste bocadinho em que estive aqui a escrever o post, já vi o motorista limpar as orelhas, os olhos, só falta o nariz. espera! há bocado fui lá atrás às filas do fundo…


graças à greve da CP, por causa de uma reinvindicação qualquer que eu já não entendo, porque acho mesmo que neste momento temos de pensar em reinvindicar de forma diferente, sob o risco de ficarmos numa situação insustentável, mas dizia eu que graças à greve da CP o trânsito era caótico e elnto. e a luz na marginal era fabulosa. o azul do mar lindo, lindo de morrer. e eu fiquei cheia de pena de hoje não ser daqueles dias em que trago a máquina fotográfica. e, claro, quase jurei a mim própria que amanhã acordo cedo e vou agarrar aquela luz.

ainda há pouco me lembrei de escrever um post, tenho na minha memória que até vi o editor do wordpress no pensamento, e agora não sei sobre o que ia escrever…
… mas sempre posso adiantar que gosto muito disto.

os homens que usam capachinho vão fazer massagens?
surgiu-me esta questão ainda há pouco, quando estava deitada na marquesa e a massagista enfiou os dedos na minha cabeça e eu me arrepiei toda.
anyway, tive meia hora de relaxe e muito prazer. alguma dor também, confesso. para a semana vou fazer uma ayurvédica.


andar uma vida inteira a queixarmo-nos das mesmas coisas e esperar que a solução nos bata à porta, não ousando sair da nossa zona de conforto e ir à sua procura.

questionam-me se estou chateada. eu respondo que não. tomei essa decisão no início da época. para ficar e fazer um trabalho em condições não poderia ser tão emotiva quanto já tinha sido. não posso entender aquilo como um “filho” que carrego nos braços. não é justo para mim. nem bom para elas. tenho de saber manter a serenidade, quando a tormenta aperta. é isso que é esperado.

… um dia destes quando der por ela, tenho uma dor crónica nos ombros e na cervical.

ir ao Pavilhão do Conhecimento ver isto.

… resolvi concorrer ao “Novo Talento Fnac Fotografia 2012” na última semana do prazo!
depois queixo-me que ando com uma tensão enorme nos ombros e na cervical.

tenho alguma pelas pessoas que conseguem ter horas certas nos relógios, telemóveis, computadores, carro, etc, etc.
cada um destes meus dispositos tem uma hora diferente.
o que é que isso quer dizer de mim? isso mesmo: que gosto pouco de coisas certas.

tempo que passou lentamente.
muitas horas para mim.
muitas caminhadas.
muita reflexão.

quando “des-envolvimento” (eu sei que não existe) é sinónimo de “desenvolvimento”.

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que me soube muitíssimo bem.

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… quando tiver 50 rapo o cabelo!

a minha mãe é uma máquina. uma força da natureza. revejo-me em algum do seu modelo e durante anos achei que tinha de ser como ela. e senti o peso da responsabilidade de estar à altura, igualando, de todo o seu legado.
felizmente, deixei-me disso. nunca vou ser como ela, claro. tenho muito dela e isso faz de mim a pessoa que sou. mas nunca vou ser como ela, claro, e isso agora deixa-me feliz, tranquila e mais apta para perceber o quão poderosa ela é! e aceitar e assumir todo o poder que tenho, também.

bom fim de semana. estou feliz. e sinto que serei feliz para o resto da vida.

se não seria este mesmo barco e estas mesmas gaivotas que enfeitavam a minha paisagem matinal.
como se houvesse ali uma união silenciosa, hoje repousavam sobre as águas tranquilas, rodeando o barco. não estavam no alvoroço do cheiro a peixe. antes me pareceu uma reunião de amigos, quase família. como se elas fossem as fiéis guardadoras do pescador.
eu não tenho a certeza, mas quase.

repararam na cara de palerma do nosso PM? mas ele não tem assessor de imagem? ou é de propósito? chiça, só à chapada, mesmo!

não juro que um dia destes não me dê a loucura e me dispa aqui mesmo no meio do tasco!!!

ontem fui à missa. para ser sincera, não fui à missa. fui ter com alguém que estava na missa e assisti a grande parte.
ir à missa é uma coisa em que tenho pensado muito, ultimamente. gostava muito de sentir fé. observo deslumbrada o ritual que as pessoas cumprem. sei de cor quase todas as ‘falas’. não o digo alto, por respeito e pudor, mas mentalmente vou repetindo. toca-me particularmente a altura da comunhão. adorava fazer parte daquela fila de pessoas que espera pelo Corpo de Cristo, dizer amén ao comungar, vir até ao meu lugar e ajoelhar-me em recolhimento.
tenho uma curiosidade imensa sobre o que se sente, mas daquilo que tenho falado com pessoas amigas, é tudo muito pessoal e quase intransmissível por palavras – ao contrário do que fazem crer alguns que tentam impingir a religião.
falta-me sentir poucas coisas na vida. a fé é uma delas. e acho que não a sinto, porque me defendo profundamente.

“Senhor, eu não sou digna de que entreis na minha morada, mas dizei uma palavra e serei salva”.

póssamos, fáçamos… isto hoje por aqui está lindo!!!

ando cheia de inveja do pessoal que vive em Lisboa e pode andar de bicicleta. não é propriamente vir trabalhar de bicicleta que me fascina, mas sim poder pegar numa e andar a correr as ruas à noite. no quase silêncio da noite. deve ser um prazer imenso.
entretanto, à medida que olho mais para mim, fico com a sensação que o tempo tem passado mais devagar. embora tenha as horas mais ocupadas, não me traz peso o tempo que dedico aos outros.
a minha época desportiva não começou da melhor forma, mas sinto uma confiança enorme no futuro. pelo menos, está a dar-me imenso gozo trabalhar com todas as pessoas que estão envolvidas. e isso não tem preço. a bem dizer eu também não tenho preço. só valor.

assumir coisas que me deixam insatisfeita no trabalho e ir falar com quem de direito sobre isso.
perguntaram-me se eu tinha ido fazer queixas. queixas? queixa é quando alguém não assume o que diz e faz e fala em vozinha baixa, como se estivesse a cometer um crime.
eu não faço queixas de ninguém. digo o que penso. e até ver, nunca me dei mal com isso. bater, não batem. o resto… seja o que Deus quiser.

cambada de destomatados!
há alturas em que se não fosse tudo o resto na vida correr tão bem, dava vontade de desatar a fazer o trabalho todo mal feito!
que vómito de gente!

… por chá!

“- Aprender – dizia o Gordo à maneira dos sufis – é como encontrar-se com um pêssego. No início, só se vê o áspero e rugoso. O fruto não parece muito atraente nem tentador; mas, depois de passar a primeira etapa, descobre-se a polpa e a aprendizagem torna-se sumarenta, doce e nutritiva. Muitos quererão deter-se nesse momento, mas crescer não termina aqui. Em seguida, encontramos a madeira dura do caroço. É o momento de questionar tudo o que o antecedeu, é o momento mais difícil. Se nos atrevermos a transpor a casca dura do apego ao que era sumarento e tenro, se conseguirmos juntar o novo ao velho para tirar partido de ambos, chegaremos à semente. O centro de tudo. A potencialidade absoluta. O gérmen dos frutos novos. O início de um novo ciclo de aprendizagem, ao qual só se pode chegar atravessando esse vazio a partir do qual tudo é possível.”

in Conta comigo – Jorge Bucay

e eu quero aproveitar isso até ao mais pequenino momento e pormenor.

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todas as fotografias aqui reproduzidas são da autoria de ©Anabela Brito Mendes, excepto se forem identificadas.

acordo ortográfico

não sei como se faz e nem quero saber!

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