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há quem prefira viver num mundo de ilusão, irreal, evitando quem diga o que pensa. é mais confortável e, nos tempos que correm, consensual, não apontar erros, não discutir ideias. fica-se ali naquele mundinho merdoso da cobardia e ausência de compromisso consigo próprio. pensa-se, mas não se diz. logo, também não se ouve.
não fui feita para isso. recuso-me a ser hipócrita com o que sinto. não é pelos outros. é por mim. todos os dias quero olhar para o espelho e não ter vergonha do que vejo.
[excepto pelas raízes brancas do cabelo que carecem de tinta há semanas!]
o seleccionado nacional de futebol, Fernando Santos, quando questionado sobre a estratégia para o jogo de hoje com a Arménia, respondeu que jogam 3 gajos na área e um a centrar.
este país está cheio de anormais. vale tudo, até falar numa conferência de imprensa com linguagem de taberna!
mas ainda há quem me diga que assim é que é – que é a linguagem do futebol.
do futebol de grunhos, acrescento eu!
a contracção da preposição em com o artigo definido masculino plural os, já foi Zon. coisa estranha!
responder sistematicamente que não.
… quando do gabinete da minha chefe me aparecem papéis com mês e tal de atraso e eu não consigo perceber porque razão é que ela fica lá com eles visto a casa de banho ter sempre papel.
paninhos quentes e caldinhos de galinha nunca fizeram mal a ninguém.
e um bocadinho de noção do ridículo, já agora também ajuda!
às vezes dou por mim a achar-me parecida com o cão de Pavlov.
as ofertas do dia dos namorados e as putas das fotos do canhão da nazaré!
há gente tão triste, tão pequenina, tão poucochinha, que fico sempre dividida entre dar-lhes dois pares de estalos ou um colo para respousarem os fantasmas.
o que leva esta gente a votar a favor do referendo, deve inscrever-se numa coisa qualquer semelhante a isto: ai são “filhos” do pecado? então são pecadores também.
deve ser a isto que se chama herança.
[é tão triste tudo isto. é triste ver os seres humanos serem desumanos. autistas em relação a direitos fundamentais. que coisa estranha irá dentro daquelas cabeças, daqueles corações? e que raio de legitimidade tem um voto de alguém que depois declara que não era bem aquilo que queria votar, mas coiso a disciplina, blá blá blá? estamos a falar de direitos fundamentais, como pode haver disciplina de voto? e que merda de gente é esta que se deixa encarneirar na puta do partido? há dias em que este país é um sítio muito podre para se estar, de facto!]
dentro em breve iniciarei um projecto destes para me ajudar a pagar a puta da electricidade, que estou a gastar à conta da quantidade de água que se foi naquelas horas, sei lá eu quantas, em que isto esteve sem rei nem roque a inundar a minha pequena casa.
mas que raio anda no ar, que de repente uma data de gente diz estas merdas?
eu até fico com urticária… a mim, se me quiserem dar um beijo, dêem-me uma coisa mais física, pode ser? na cara, na testa, na mão, na boca, no pescoço, nas costas, na barriga, nas pernas, qualquer cosinha assim e eu aceito e agradeço.
agora… coração? e porque não fígado? pulmões? apêndice ainda tenho. só não pode ser útero, que esse tiraram-mo há… sei lá quando!
por menos bom que seja, sempre é melhor do que ter de enfrentar uma inundação sozinha, às onze e tal da noite.
alguns homens devem ter sido pais por milagre da natureza. porque aqueles tomates, coitados, só servem mesmo para atrapalhar!
de tão cobardes, devem tê-los mirradinhos de todo, foda-se!
e não são as de Almeida Garrett. são mesmo as que estão no chão por todo o lado, juntamente com outro lixo, e que esperam avidamente a chegada de um boa chuvada para entupir esta merda toda. e depois uma gaja demorar horas a chegar a qualquer lado.
estamos mesmo ao nível do terceiro mundo.
… vem-me uma vontade de vomitar quase incontrolável!
… que inicia de uma maneira completamente fodida, maravilhoso seria terminar com uma massagem.
mas certamente diria para eu contar até dez de cada vez que falo com as chefias.
tipo aquela cena de pedir paciência, porque se me dão força…
… se ria, se chore, ou se antes pelo contrário.*
* de cada vez que aparecem, no meu email, promoções de fins de semana românticos!
eu à espera do café a sair da máquina, enquanto troco impressões com a minha capitã de equipa. de semblante sério, porque estava a falar de uma coisa séria, mas também porque o barulho das galinhas que irromperam copa dentro me incomodou profundamente. os tímpanos.
há uma que diz: estás tão séria belinha. ao que eu grunhi, a ver se acabava logo ali com a conversa: estou a pensar. e ela muito pronta: então sorri, pensa-se melhor a sorrir. eu, a sair já de café na mão, ainda lhe disse: e isso é de quem? paulo coelho?
[puta de mania de estarem sempre a dar bitaites! eu até gosto dela, mas como é que acham possível alguém aturar quatro galinhas a cacarejar num espaço de 4×8? e não, Isabel, não trabalho num aviário.]
… nos sítios menos próprios e depois se desvanecem.
que trampa! tinha uma coisa tão importante para colocar aqui, tipo lembrete, e varreu-se-me.
… nem sequer é por se manifestarem fracos. é mesmo pela hipocrisia da situação.
parece que estão sempre de acordo com tudo, passam uma imagem de gente muito receptiva e tolerante, mas no fundo são exactamente o contrário. muitas vezes, até, revelam-se do mais filho da puta que existe!
quando recebo emails com a sigla “FYI” dá-me logo vontade de vomitar.
e a malta acha-se muito modernaça e importante por andar a esquecer-se da sua própria língua e utilizar estas merdas destas siglas e expressões em inglês. corja!
[acabei de responder ao email assim: não sei o que queres dizer com o FYI, mas deves ter muita razão!]
desculpar-se sempre com os outros e andar-se sempre a queixar que não tem tempo para almoçar e que sai sempre às tantas do escritório.
esta merda deve ser viral, ou então sou eu que tenho azar!
há lá combinação mais deprimente!?
… há sempre duas ou três pessoas a apertar a mesma porca. coisa estranha esta forma de trabalhar!
… ao pessoal que anda sempre muito depressa e com ar de preocupação/enfado para mostrar que trabalham muito!!
… de gente que ‘parte do princípio que’.
… com pessoas.
isto, a duas semanas e meia de recomeçar a trabalhar com um grupo de perto de trinta, é uma coisa interessante de se sentir!
[poupem-me aquela coisa de “quanto mais se conhece as pessoas , mais se gosta dos animais”, porque comparações dessas só me provocam vómitos!]
… a encontrar um animal na copa a sorver desalmadamente o café!!!
acabei de dar um donativo de 128€ para a CML. ontem, quando ia para o curso, estacionei em cima de um passeio – eu muito muito raramente o faço. e só o fiz porque era daqueles passeios onde quase não circulam pessoas, porque serve de separador entre as faixas de rodagem e está cheio de árvores ao meio que impedem a circulação. tinha acabado de estacionar, num cantinho para não estorvar mesmo nada, e vagou um lugar à frente. o que é que eu pensei, na minha ingénua bondade? vou deixar aquele lugar para um carro maior.
fui lanchar e quando voltei saltaram-me as órbitas! no lugar do meu fofo Smartinho estava uma carrinha azul escuro. tive ali uns minutos em que pensei que estava a ficar senil e já não me lembrava de onde tinha colocado o carro. depois respirei fundo e voltei a mim – acontecera-me uma de duas coisas: tinham-me roubado o carro ou rebocado. como sou uma mulher de fé e acredito que nada de efectivamente mau me acontece, virei-me para a segunda opção. e, de facto, tinha sido isso que tinha acontecido. e no caso de vos acontecer o mesmo e tiverem dúvidas, mandem um sms para o 3838 com a palavra reboque seguida da matrícula. se o carro tiver sido rebocado eles respondem com a indicação do parquee as horas de expediente.
(o facto de ter lá chegado e não ter o contrato do ALD e, portanto, ter de me ir embora e chegar atrasada à aula de Photoshop e hoje ter de voltar lá outra vez com a documentação toda, não interessa nada!)
só espero que os meus euros não sirvam para pagar ajudas de custos a um qualquer corrupto!
uma sensação estranha de frio na espinha, quando alguém que nos é próximo mostra uma ligeira inveja sobre o que temos.
logo comigo, caneco, que sou tão generosa. e tão pouco materialista.
para além de muitas outras coisas, umas boas outras menos, eis que perto dos cinquenta me parece que estou a herdar os joanetes da minha mãe.
isso a juntar à crise e etc e tal, deixa-me um bocado irritada.
trabalho iavulo, quitar malé.
políticos e dirigentes do futebol. ou serão só uma???
… com o futuro a muito curto prazo.
de subir no elevador com alguém que tem um hálito a tabaco que tresanda o ar todo!
só que com ela em vez do “don’t ask, don’t tell” é mais o “don’t speak talk, doesn’t exist”.
é preciso cá uma paciência…
tenho um pelo branco na sobrancelha esquerda!
e não, não é para uma actividade lúdica de sado-maso, à moda de Grey.
é mais para me fustigar: acabei de mandar uma mensagem em que escrevi ‘safaste’ em vez de ‘safas-te’.
que vergonha, carago!
com o pretexto da crise, há muita cobardia que se apresenta cheia de glamour sob a capa da prudência e bom senso!
… que as pessoas não conseguem fazer o seu trabalho sozinhas.
não me parece nada que dois nabos juntos façam melhor trabalho.
… que eu nem sei como raio é que eles descobrem descobriram o caminho para engravidarem as mulheres, foda-se!
… aquelas pessoas que passam a vida a queixar-se de que tudo lhes acontece: azares, doenças, zangas e o diabo a quatro.
devem pensar, certamente, que são umas vítimas do universo. que existe uma conspiração cósmica contra si.
pachorra!
… parece uma corrida de galinhas sem cabeça. a andarem desvairademente e aos ziguezagues de um lado para o outro.
[se não fosse tão, mas tão triste e preocupante, até dava vontade de rir. eu rio-me na mesma, mas deve ser a minha costela qualquercoisapata.]
não fora eu não perceber nada de bola e começava a ficar preocupada!
… de que as pessoas preferem ter perto delas quem não as respeite e trate mal, do que assumir posições frontais que as possam colocar num lugar em que ficarão sós.
ou então, bom, bom, é ter quem faça o trabalho incómodo por nós… não entendo. ou melhor, até entendo, mas não sei como se consegue. como se consegue engolir tanta coisa. eu ficaria cheia de manifestações psicossomáticas.
[não tenho receio nenhum de que as pessoas não gostem de mim. e, no fundo, é somente disso que se trata.]
… que vou compensar isso com um bitoque e uma valente coca-cola!
quero lá saber se engorda, se faz colesterol e mais o diabo a quatro.
hoje caí na asneira de colocar um update no facebook, na tentativa de que me explicassem qual a lógica que as mães têm para dar beijos nos lábios aos filhos – penso que também haverá homens, mas eu nunca vi. não gostei nada do que li.
no outro dia uma conhecida minha, separada, ou com o marido a viver longe, disse-me que o filho, adolescente de treze anos, dorme na cama com ela.
isto são duas coisas que me deixam completamente à toa. não acho correcto, seria incapaz de o fazer e acho que as pessoas não medem, nem pensam nas consequências que esse tipo de comportamento tem na vida emocional dos filhos. e, portanto, visto que li e soube de coisas que preferia mesmo não saber, nunca mais volto a perguntar nada. não quero saber.
não quero mesmo!
já nem é sequer o frio, porque eu estabeleci, recentemente, uma relação muito mais tolerante com ele.
o que me chateia é ficar de noite tão cedo. que merda!
temos quatro canais de comunicação ao nosso dispôr para trabalhar (telemóvel, telefone fixo, email e correio tradicional) e cada um tem a sua secretária com o seu número telefone, pois onde raio é que a galinha se lembra de ir resolver um assunto de trabalho ao telemóvel??? na copa, pois claro!
[naquela horinha, que são quinze minutinhos, em que eu vou beber o meu cházinho preto, comer o meu pãozinho com manteiga e ler as gordas do Record.]
havia de existir uma multa para esta gente, juro que havia! principalmente porque vivemos numa era em que é tudo surdo e mal educado e portanto toda a gente fala alto e todos temos que estar a levar com as suas merdas!
adoro gente que tem muito necessidade de se mostrar competente e proactiva. vómito!
fico sempre na dúvida sobre o que pensará aquela gentinha que ultrapassa uma fila de trânsito imensa e se vai enfiar à frente de toda a gente, quase sempre numa manobra arriscada. que todos os outros, eu incluída, são burros e ainda não se aperceberam de que aquilo pode ser feito? ou, enfim, temos algum respeito uns pelos outros e sabemos funcionar em sociedade e com civismo e que por isso é que estamos ali uns atrás dos outros, em vez de nos comportarmos como se tivéssemos tesão de mijo?
palermas de merda!
a banalização do cumprimento com beijos. agora até em relações profissionais as pessoas se cumprimentam assim. mas que parvoíce!!!
… mas aquela coisa do obrigado e se faz favor está vias de extinção, não é?
acabo de ouvir aqui na chafarica, um homem que anda a arranjar um circuito eléctrico a dizer à minha chefe ‘venha cá’.
eu, se me dissessem uma coisa dessas, ignorava de imediato. ou então repetia “venha cá, se faz favor”. claro que o facto de eu ser assim faz com que eu tenho fama de ter mau feitio e refilona e coisas que tais, pelas pessoas que adoravam ter tomates para serem assim, mas não são porque isso lhes traz de volta uma paz podre que lhes satisfaz o seu ego fraquinho.
farta de gente cobarde, fartinha. bardamerdas todos. parecem uns cachorrinhos a abanar o rabinho de cada vez que solicitam a sua atençãozinha.
tanta gente com falta de atenção.
é do melhor!
… um dia destes quando der por ela, tenho uma dor crónica nos ombros e na cervical.
repararam na cara de palerma do nosso PM? mas ele não tem assessor de imagem? ou é de propósito? chiça, só à chapada, mesmo!
não juro que um dia destes não me dê a loucura e me dispa aqui mesmo no meio do tasco!!!
póssamos, fáçamos… isto hoje por aqui está lindo!!!
cambada de destomatados!
há alturas em que se não fosse tudo o resto na vida correr tão bem, dava vontade de desatar a fazer o trabalho todo mal feito!
que vómito de gente!
… aproxima-se novo ciclo de afrontamentos. mais comedidos, mas deve ser o início.
há gente que acha que a eficiência se manifesta no rapidez e barulheira com que se fecham gavetas do papel da impressora, como se larga bruscamente o furador, como se atiram as pastas para dentro das caixas, etc, etc, etc.
estilos…
hoje é um deles!
as pessoas que insistem em fazer telefonemas anónimos, e a mandar mensagens anónimas, só merecem que lhes dê uma dor assim fininha na cavidade auricular, que vá aumentando progressivamente de intensidade, acompanhada de um zumbido, em crescendo também – até se tornar insuportável e roçar a loucura.
isso, ou uma agulha de fazer punções rótula adentro!
[nestas merdas sou muito pouco dada a entendimentos. acho que pessoas estúpidas só param com a lei do mais forte.]
por aquelas pessoas que se propõem a emagrecer e… emagrecem!
(esta merda bem que podia ser como deixar de fumar.)
hoje a caminho da copa já se ouvia umas vozes estridentes de mulheres, pensava eu umas cinquenta, mas afinal eram só duas.
eu a imaginar o tormento de lá entrar e tentar rapidamente sacar de um café e umas garrafas de água, enquanto elas tomam o pequeno-almoço e ou discutem coisinhas da sua vida, ou a venda de eventos com catering e mais umas merdas dessas modernices do marketing e do corporate.
nada disso. hoje havia brinde!
eram as senhoras da empresa de limpeza, refasteladas na mesa da copa, discutindo os três sobrinhos que uma está para ter e as vantagens de umas coisas ficarem para os outros, alto e bom som como se estivessem na puta da copa da empresa onde elas trabalham, e que não a tem obviamente.
acho fabuloso este abuso. este não saber estar. onde todos se querem confundir com todos.
isso e o pedro proença achar que devia ser recebido no aeroporto por membros do governo. e um pano encharcado nas trombas, pá? não?
… de coleguinhas de trabalho que falam ao telefone de um assunto de trabalho, que ainda irão falar durante o dia mais não sei quantas vezes, e se despedem com beijinho. oh que caralho. um beijinho?
ou eu estou muito sensível, ou este meu colega a abrir os armários parece que está lá em baixo na estiva a abrir portas de contentores. foda-se!
a puta da passadeira em Caxias!!
trânsito para chegar ao trabalho, a minha chefe a discutir comigo mal cheguei e eu com tanta coisa importante na minha vida para processar e sem tempo para isso!
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