hoje a caminho da copa já se ouvia umas vozes estridentes de mulheres, pensava eu umas cinquenta, mas afinal eram só duas.
eu a imaginar o tormento de lá entrar e tentar rapidamente sacar de um café e umas garrafas de água, enquanto elas tomam o pequeno-almoço e ou discutem coisinhas da sua vida, ou a venda de eventos com catering e mais umas merdas dessas modernices do marketing e do corporate.
nada disso. hoje havia brinde!
eram as senhoras da empresa de limpeza, refasteladas na mesa da copa, discutindo os três sobrinhos que uma está para ter e as vantagens de umas coisas ficarem para os outros, alto e bom som como se estivessem na puta da copa da empresa onde elas trabalham, e que não a tem obviamente.
acho fabuloso este abuso. este não saber estar. onde todos se querem confundir com todos.

isso e o pedro proença achar que devia ser recebido no aeroporto por membros do governo. e um pano encharcado nas trombas, pá? não?