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tenho constatado que à medida que me subtraem hipóteses, aumento a minha capacidade.
capacidade para quê é que é uma boa questão.
… para quando nos dá vontade de rir perante a inocente felicidade dos outros.
mas agora assim de repente não me vem à ideia.
hoje quando cheguei ao pé do carro, que estava do outro lado da rua e depois de ter descido três andares a pé, reparei que havia qualquer coisa de estranha no dia e não, não era a porcaria da grua que está a arranjar qualquer coisa no prédio da frente e nos ocupa uns dez lugares de estacionamento, coisa fantástica quando se chega tarde e a más horas a casa e ainda por cima está a chover. não foi o meu caso, mas podia muito bem ter sido e eu sou solidária com o sofrimento dos meus vizinhos automobilistas.
bem, o que havia de estranho é que estava tudo um pouco desfocado. mais uma vez tinha deixado os óculos em casa.
fui dar com eles em cima da cama, lá no meio da confusão que fica entre lençóis e edredon, quando me levanto de manhã. não me lembro é porque razão eles ficaram ali ontem à noite…
por princípio, acho que só existe Bem- por ser incapaz de praticar o Mal.
por experiência, acho que só existe Bem – por jamais ter sentido o Mal.
mas, também sei que aquilo que eu vejo, e sinto, é só um grãzinho de areia de todos os desertos do mundo juntos.
[às vezes acho que sou demasiado ingénua. sou-o não por estilo, mas por incompetência em procurar o pior que existe em cada um de nós. não me ensinaram a desconfiança. sou crédula, porque acredito no Bem e acho que todos são tão inteligentes quanto eu, para perceberem que é o caminho mais fácil.]
marcar férias sózinha. (como raio é que eu agora sei quando é que me apetece ir de férias???)
há qualquer coisa de incomodativa quando pessoas adultas falam da fantasia como se ela fosse realidade…
se a carga de trabalhos e preocupações que tenho tido, desde que deixei de fumar há dois meses e picos, era para ver se eu me aguentava à bronca, devo dizer que sim, que me aguento, estou nem aí para fumar um cigarro, portanto, quem está a supervisionar esta merda pode fazer-me o grato favor de parar????
nunca antes tinha ouvido falar de tantas mortes no mesmo mês. caneco!
[mas como dizia o outro, a sorte é escapar!]
… mas elas parecem gostar muito de mim!
uma esplanada enorme e onde é que eles se concentram para gritar, correr e todas aquelas coisas próprias de crianças? pois…
[noutra vida devo ter sido uma mãe desnaturada que não ligava nenhuma aos filhos]
… era bom viver num país onde se confiasse nos governantes.
… acordei com dor de cabeça.
vá lá, andei três noites a dormir que nem um anjinho!
da indignação. do arrepio. do medo.
isto é uma coisa que não tem compreensão…
[quantas mulheres estarão em condições de dizer que nunca foram abusadas em crianças? muitas vezes de forma subtil, dissimulada, da parte de amigos e membros da família, que nem sempre o abuso é praticado de forma violenta. provavelmente, não seriam assim tantas…]
tinha uma coisa para escrever, que já estava mesmo alinhadinha na cabeça, e agora não me recordo o que era…
mude de atitude.
se beber não vomite.
[estou tão chateada, caraças! era gaja para beber e vomitar e tudo e tudo!]
é-me mais fácil escrever um post, do que encontrar uma foto certa ou um template novo. que cena!
eu sou perita em dizer coisas menos pertinentes em momentos inoportunos. de forma inconsciente em relação ao efeito que a coisa toma, claro. seria incapaz de o fazer conscientemente. de todos os defeitos que em mim albergo, a perversidade não consta.
mas admito que há alturas em que me é mais difícil e penoso demonstrar que não foi intencional. e nessas alturas só me apetece desaparecer. quase como se ficasse com a vergonha dos outros poderem pensar que eu seria assim perversa.
[enfim, vou mas é dormir. amanhã tenho de pôr o meu baby mercedes na revisão às oito e quinze! são doidos os tipos…]
… para mais logo comer, certamente!
por graça até posso jogar squash ou ténis. não que tenha especial talento para a coisa, mas também não sou desajeitada de todo. e, just for fun, até sabe bem. bola para cá, bola para lá, bola para fora, etc e tal caracol e couves.
mas o meu jogo, mesmo, é o colectivo. o de envolvimento. subir em bloco. receber passes, solicitar desmarcações, interagir com a equipa, em constante troca de lugar e informação. resumindo, um jogo menos solitário, mais solidário, mais falado. um esforço comum para determinado objectivo.
e onde há partilha e troca.
@ 10:30 am
ainda nem estou aqui há doze horas, já começa o bombardeamento! mas porquê e porquê e porquê?
uma gaja já tem dificuldade em lidar com a mudança e ainda tem que gerir o que ela provoca nos outros? mas é que nem pensar! estou farta desse peditório.
passam-se tempos sem chover e de repente…
um dia ainda hei-de ter o guilty pleasure de sentir satisfação com uma cena de ciúmes, por significar que gostam de mim.
só para ver como é…
a coisa que mais me assuta nas pessoas é a sua incapacidade de reflectir sobre o erro. em vez disso avançam em mil justificações, qual delas a mais complexa, desviando dessa forma a atenção para terceiros e aliviando a sua responsabilidade na coisa.
são incapazes de assumir, de primeira, que poderiam ter agido doutra forma. aliás, muitos estão tão empedernidos em defesas, que nem conseguem ver que erraram. têm um comportamento quase autista perante o que os afronta e, em vez de tentarem perceber os outros, fecham-se na sua concha e ali andam emaranhados na sua teia de justificações.
tenho imensa dificuldade em lidar com gente assim, porque o diálogo se torna uma coisa impossível – não consigo falar em círculo, defeito meu, certamente.
isto tudo a propósito de uma dúvida que tentei esclarecer, ainda há pouco. e com a qual perdi dez minutos a ouvir divagações invocando terceiros, quando o óbvio, e mais simples, seria dizerem-me que se tinham esquecido de escrever no papel a que é que aquilo se referia. era só isso que eu queria saber: a que se referia determinado montante inscrito num documento do banco. e essa era a obrigação de quem assinou o maldito papel.
(a coisa não foi assim tão simples, porque ao fim dos primeiros cinco minutos, eu farta de o ouvi dissertar sobre o sexo dos anjos, disse que ele era muito complicado, e o senhor não gostou, obviamente. boca que não consegue ficar calada, e estas manhãs não têm sido fáceis, que ando podre de sono! e ainda acrescentou que eu não devia fazer juízos de valor, no que ele tem toda a razão, não me custa nada admiti-lo. mas se o homem é complicado, se esse facto transtorna a vida de toda a gente, vou dizer-lhe que ele é o quê? simples? a sinceridade é uma coisa fodida…)
era só o que devia poder fazer. só me apetece arrastar-me para a cama, fechar os olhos e dormir. devo andar com algum problema, certamente. hoje, acordei e voltei a cair profundamente no sono.
quando é que inventam uns comprimidos que substituam a comida? dava-me um jeitão do caraças! é que, na maioria das vezes, como porque tenho fome. e isso dá-me um trabalho imenso. assim, com os comprimidos, só comia comida quando me apetecesse mesmo comer.
eh pá, não liguem, isto está bera: tenho as fichas todas ligadas em sítios errados. eu vou ficar melhor, prometo!
… começa os ‘prós e contras’ cujo tema é o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
bem fixe, que tenho ali uns episódios do ‘weeds’ para ver! é que acho que não tenho pachorra para ouvir gente a dizer disparates. depois contem-me!
era de agora ter alguém que cuidasse de nós! de preferência num sítio com calor, casa à beira da praia, águas quentes e límpidas… e estou a delirar, claro!
[hoje regressei ao trabalho. nem quando já estive de férias três semanas, me esqueci tanto das coisas. que cansaço!]
preparamo-nos para mais uma noite de festa! vou ali preparar o traje.
se continuo a perder noites, fico cheia de rugas!
[ou melhor, de cadela, pela mostra junta]
… não é um nó! é um emaranhado, mesmo!
estou aqui com um nó…
acabada de responder a um comentário, dizendo que o actifed me dá um grande moca, abro a caixa de correio e descubro um email (que fugiu ao spam) a oferecer-me vicodin, xanax, valium, prozac and so on…
uma gaja tem um desabafo e fica logo falada, porra!
não sei se vista calças, se vista saia.
a minha barriga não gosta muito de estar aqui sentada tanto tempo!!
há quem diga que a nossa vida é feita de ciclos. que se pensarmos na nossa vida reparamos que, mais ou menos, de sete em sete anos existem acontecimentos que nos trazem mudanças (boas ou más, claro!).
pois estou aqui na dúvida se, com o passar da idade, esses ciclos não se tornam mais curtos.
é que o meu pai, de dois em dois anos, dá-lhe o amoque e lembra-se de querer ir para angola!! trabalhar! 74 anos! ai! ai! ai! voltamos ao mesmo…
ainda não percebi qual a intenção desse mail que por aí anda, e que já rolou no ano passado, para se fazer hoje, um apagão geral durante cinco minutos (19:55-20:00). será spam ou alguém leva aquilo a sério?
em primeiro lugar, detesto carneiradas. detesto que me tentem orientar o pensamento sobre determinada coisa.
em segundo, não me faz sentido nenhum manobras espectaculares, que não têm repercussão nenhuma a médio/longo prazo.
uma coisa destas só serve para:
– alguns apaziguarem a culpa de pouco fazerem, no dia a dia, em relação à preservação do ambiente
– e de outros se pavonearem em show-off como mentores da coisa
se aos primeiros, enfim, ainda lhes dou algum desconto, aos outros… nem cheirá-los!
que é para uma gaja não ter a mania… dei por mim a escrever “descobru-lhe”. e olhei para a palavra e pensei ai! está aqui qualquer coisa que não bate certo! entretanto, já o corrector me tinha assinalado a vermelho a tremenda infracção.
[a única vez que levei um cartão vermelho, foi porque disse que o árbitro era um porco. e o sacana, que tinha ouvidos de tísico, ouviu!]
e a dificuldade que eu tenho em acompanhar o entusiasmo de alguém, que me está a contar uma coisa supostamente boa, para si, e aquilo é só balões e foguetes e o caneco, e eu a fazer um esforço para que me saia algo mais do que “ai sim?”?!
(pi, promete que não me vais chamar horrível, apesar daquela tareia de ontem ao telefone)
lembrei-me agora que, mais logo, dá o sporting na tv.
que rico serão que vai ser.
(mas, porque raio, ainda me meto a ver futebol??)
ps: amoooor, trazes-me churrasco e batatas fritas e pickles e coca-cola? pulise? é que vou sofrer tanto….
… que esta minha impaciência ainda me vai trazer dissabores.
por trás de um ruído histérico, gente que se atropela na ânsia de se mostrar, de não querer ser esquecida, risinhos nervosos, piadinhas tolas, reina um silêncio quase sepulcral, uma cobardia imensa de se abordar o que é mais do que evidente. toda a gente se escusa a comprometer-se, escondem-se nas pilhas de papéis desarrumados que enfeitam as secretárias, refugiam-se no caos, ninguém querendo dar a primeira palavra.
corja de cobardes. mais do que incompetentes, cobardes. pequeninos. mesquinhos. mas muito ladinos. acham-se!
entre despedimentos e mortes, os que permanecem não andam lá com muito boa cara. livra!
a notícia da morte deixa-me sempre com as entranhas angustiadas.
por mais que tente, não consigo perceber a dificuldade que as pessoas têm em ser verdadeiras.
para ouvir criancinhas a berrar em todo o lado: na rua, nos restaurantes, nas lojas, nos correios, etc, etc, é um chinfrim que não se pode!
aquela coisa da educação, já não existe, é? ou tem que se comprar e é muito cara?
tive uma ideia, fui ter com quem de direito e ficou acordado pô-la em prática.
agora, não consigo vislumbrar muito bem, a real vantagem da mesma. e isto passou-se há meia hora, mais ou menos.
devo estar senil.
ps: estava senil, claro! já descobri e vislumbrei. será que estou a precisar de férias?
tenho imensas! uma delas: comprar cremes para o rosto! a coisa podia ser simples, mas não, eles escrevem bué de cenas nas embalagens e eu fico toda baralhadinha.
ontem, devo ter-me portado mal, e como castigo a minha maria pediu-me para ir comprar um creme. cheguei ao colombo e fui à farmácia. imensa gente, como é habitual, e uma tola no balcão do meio. perguntei uma vez se a senha rosa não era chamada. que sim, que esperasse um bocadinho. passam não sei quantos e voltei a perguntar, e ela outra vez que sim, mas tinha de ajudar o colega do outro balcão. aí pensei: estás desvairada com fome, vai mas é embora antes que isto corra mal.
tive de ir a uma perfumaria, daquelas que tem de tudo, e acabei por comprar um que já conhecia por ser efectivamente mais fácil. nem era, provavelmente, o mais económico dentro do razoável, mas o dinheiro é para isso mesmo, e antes isso que ficar ali toda a atrofiar e viesse uma daquelas raparigas perguntar se eu queria ajuda e começasse com aquelas conversa que eu não entendo e…
ai! sou tão bronca, credo! não é por não saber – é por não tentar saber. tanto talento desaproveitado, ó deus!
entretanto, estou na caixa para pagar, e ouço uma mulher ao lado a dizer para a empregada que queria pagar umas unhas à francesa. olho de soslaio e vejo a mão dela em cima do balcão, a segurar uma nota de vinte, e com umas unhas nojentas, com o verniz todo ratado na pontas das unhas e na base, ficando só uma tira no meio da unha, de uma cor arroxeada horrorosa e… olhem, que nojo! sou bué de picuinhas com as mãos. unhas com verniz estalado e meio cá, meio lá, fazem-me lembrar umas clientes que eu tinha, quando andava com o táxi do meu pai, que para além de venderam galinhas na feira aviavam alguns cabritos, até aí nada de mal, mas e o cheiro delas?? entre o perfume rasca meio patchouly e a ausência de banho, mais sei lá que odores que lhes vinham lá dos interiores, credo!! tirando isso, eram umas queridas. adorava ir com elas à feira dos Cabaços.
eu com fome, sou do pior. acreditem!
às nuvens malandras que estão aqui a passar?!?!?
às vezes, ponho-me a pensar se não lido mal com a autoridade.
(eu gosto de mandar, é verdade… quando os gajos me buzinam, mando-os logo pó car….ho!)
não é que não me lembrava, que na segunda tenho ponte?
estou a ficar senil!
há cerca de dois meses presenciei um acidente em que o culpado bateu em retirada e o tipo que ía no lugar do pendura, mal eles bateram, abriu a porta e desatou a fugir rua acima.
ontem, quando ía buscar o meu carro, vi dois tipos a urinarem em simultâneo contra as portas de dois carros – que não eram os deles, está claro, que mal fizeram o servicinho ajeitaram as calças e continuaram o seu caminho.
eh pá, isto não é discriminação nem preconceito. é ficar lixada mesmo!
realmente, a malta vem para a televisão dizer que é português e tal, a reclamar tratamento igual, mas nestes casos o que eles querem é direitos iguais, ou melhor impunidade total! os deveres não interessam para nada!
(e fiquei a pensar que, se eu chegasse ao pé do meu carro e visse uma cena daquelas, desatava logo a disparatar – o resultado… bem, se algum dia acontecer, eu conto!)
como sou uma grande preguiçosa (ver post abaixo) deixo sempre o gasóleo chegar mesmo ao fim, e só quando a luzinha acende e o gajo começa a apitar é que eu abasteço.
hoje teve que ser. saí de casa, antena 1 sintonizada a ouvir aquele beato horrível do bagão e fui à bomba atestar (treta, só pus 20€).
quando voltei a entrar no carro, o rádio não emitia qualquer som!
será porque abasteci com o gasóleo mais barato?
ou anda aqui costela de ambientalista no meu rádio?
ou foi a maneira que o carro arranjou para eu o levar mais rápido à revisão?
eh pá, quando aprovaram a lei de não se poder fumar em recintos fechados, não poderiam ter feito uma extensãozita ao que ao uso do perfume diz respeito?
chiça! se há coisa que me lixa é ter que levar com o cheiro do perfume dos outros!!
ah, e não digam que sempre é melhor do que levar com o cheiro do suor, porque essa é muito básica!
não saber quem é o tubarão!
a minha Maria mandou-me um mail com o título “Neurastenia da Primavera” e com o seguinte poema:
“Não, não é cansaço…
É uma quantidade de desilusão
Que se me entranha na espécie de pensar.
É um domingo às avessas
Do sentimento,
Um feriado passado no abismo…
Não, cansaço não é…
É eu estar existindo
E também o mundo,
Com tudo aquilo que contém,
Como tudo aquilo que nele se desdobra
E afinal é a mesma coisa variada em cópias iguais.”Álvaro de Campos
não estou a ver bem o alcance da coisa…
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