You are currently browsing the category archive for the ‘música’ category.
a minha vida é em Vayorken. porque, como diz a Capicua, em Vayorken a gente diverte-se imenso!
ao “à mulher de césar não basta ser séria, tem de parecer séria” eu atribuía-lhe uma nuance do “até pode não ser séria, tem é de parecer sempre séria”.
o desconhecimento tem um papel mais importante na nossa vida do que aquele que pensamos.
como diz a bela da Marisa Monte, quem sabe de tudo não fale, quem não sabe nada se cale.
dizem-me que eu não ouço as pessoas. que estou demasiado auto-centrada e que não me interesso por nada que não seja da minha vida. zango-me. eu odeio que me alertem para uma coisa que me incomoda. não faço perguntas. e isso dá a ideia de que não me interesso, dizem. outras vezes não me interesso mesmo. mas eu sempre fui boa a ouvir. será que me fechei assim tanto que já não estou nem aí para os outros? acho que não.
falta-me tempo. preciso de fazer tudo mais rápido, porque comecei muito tarde. é isso.
* heaven or hell, was the journey cold that gave you eyes of steel?
a prova de que não estou, ainda, uma cínica empedernida, é que ainda fico algo comovida a ouvir isto.
After the ordeal
by Genesis
from Selling England by the pound
a viagem até à chafarica, hoje, foi feita ao som disto.
(saudades da banda!)
foreign affair deve ter sido feita pelo Mike Oldfield e pela Maggie Reilly para funcionar como uma espécie de mantra.
só assim se justifica que ela repita não sei quantas vezes, dizem que é cinco mas eu não contei, foreign affair, take a trip in the air, to a tropical beach, an island to reach, a new territory, an intimate story, blá, blá, blá…
digo eu, que sou absolutamente fã.
very nice trabalhar ao som da Marginal.
passados dois anos, fui tropeçar nisto! e é fabuloso e toca no meu Smartinho com o som no máximo!
a manhã traz um sol de cor quente, não sei se da cor das casas se por qualquer outro fenómeno da natureza. o rio está, há vários dias, banhado pelo nevoeiro. lá ao longe, a ponte sobre o tejo ora se vê, ora não se vê. a cor da água hoje era de um cinzento chumbo, ali quando se passa a curva dos pinheiros. o trânsito estava simpático, não que eu lhe dê particular relevo, porque estou-me pouco marimbando para os outros. e não ando mais depressa só porque estou atrasada. procuro compensar essa falha com qualquer outra competência que possa ter, mas recuso-me a ficar stressada a caminho do trabalho. tanto que hoje vim o caminho todo a ouvir Brahms e a apreciar, com alguma inveja, um BMW 2002 que vinha à minha frente. assim de repente, esse carro faz-me regressar ao ano de 73 e a uma cidade que hoje se chama Menongue, mas na altura era Serpa Pinto.
ah, e o BMW era branco.
ainda há pouco me lembrei de escrever um post, tenho na minha memória que até vi o editor do wordpress no pensamento, e agora não sei sobre o que ia escrever…
… mas sempre posso adiantar que gosto muito disto.
O mar não é tão fundo que me tire a vida
Nem há tão larga rua que me leve a morte
Sabe-me a boca ao sal da despedida
Meu lenço de gaivota ao vento norte
Meus lábios de água, meu limão de amor
Meu corpo de pinhal à ventania
Meu cedro à lua, minha acácia em flor
Minha laranja a arder na noite fria
(António Lobo Antunes)
e o Vitorino brilhante!
“Na vida só resta seguir
Um risco, um passo, um gesto rio afora.”
(Tribalistas – É você)
(ca ta deva’sperar mais – nha sperança ta chiga a fim)
a New Musical Express escolheu as 100 melhores músicas da sua existência (60 anos).
a melhor: Love Will Tear Us Apart dos Joy Divison, que eu adoro.
(tornei-me tão cínica que não tarda acredito que sim – love will tear us apart, again…)
cabide – ana carolina (adoro a batida. é bem disposta e fresca. e dá-me uma sensação de liberdade, que vai mesmo bem ao meu jeito de agora)
nota: bem que podiam ter dito que aquele link era uma bosta. agora com este, sim!
* logo pela manhã, salvo seja, que apesar de ter vontade de dormir até ao meio-dia, acordei às dez e meia. nem tão tarde quanto tinha desejado, nem tão cedo quanto o título pode indiciar.
pois estava eu aqui no sossego da minha casinha das bonecas, muito antes destes animais que vivem por cima começarem o fado de arrastar coisas, e lembrei-me desta música |why can’t we live together| sem conseguir lembrar-me de quem cantava. (sim, minha querida Rute, poderá ser um acto falhado, mas dia 18 falamos disso, ok?)
fui pesquisar e dei de caras com a Sade. e esta versão é tão… tranquila, tão boa para iniciar o dia – no matter the lyrics, apesar de que algures aqui num sítio qualquer do meu inconsciente estará a explicação, mas hoje é o último corpo de deus que vamos feriadar, portanto que se lixe!
e, aquelas boquinhas que ela faz de vez em quando… ui! ui!
se gosto disto ou não.
tentar descobrir se gosto de Sigur Rós.
é muito bom!
Buraka Som Sistema – (we stay) up all night
kuia!
a propósito do j’attendrais da dalida (tudo a ver, portanto), lá voltámos nós à loucura do recordar é viver do vitor espadinha, comigo a declamar a letra para o meu colega do lado.
às vezes parece mesmo que estamos na escola!
everything but the girl
Talk about your life
Mike Oldfield (vocals Maggie Reilley)
I Can See You’re Talking To Me In Riddles.
Do What You Like, You Go Where The Wind Blows.
Talk About Your Life, I’d Like To Know.
It’s Not Easy Going Where No-One Goes,
And No-One Knows.
I Reach For Certain Disguise That You’re Leaving,
And I Can Tell By The Mist In Your Eyes That You’re Dreaming.
Dreaming.
Do We Have To Be So Distant?
How Can You Be So Unreal?
In The Clouds, Running And Chasing Shadows.
In The Crowd, Frozen In The Window.
Talk About Your Life, I’d Like To Know.
It’s Not Easy Going Where No-One Goes,
And No-One Knows.
Rent – Pet Shop Boys
You dress me up, I’m your puppet
You buy me things, I love it
You bring me food, I need it
You give me love, I feed it
…
I love you, oh, you pay my rent
(…) it on the floor – é a única coisa que percebo. deve ser porque o que me apetece, mesmo, é atirar-me para o chão e bater uma grande sorna!
[estás linda, estás!]
acho que estou a começar a gostar desta coisa. e isso irrita-me um pouco, mas pronto. gosto daquela parte em que ela anda lá com o floor às voltas.
actualização:
agora pensando melhor, ela às voltas no floor também é capaz de não ser nada de se deitar fora.
ai, dói-me a cabeça, é isso!
da Ana Carolina quatro coisas menos boas:
– o atraso inadmissível e inexplicado do início do concerto (também não percebo porque razão havia tanta gente para entrar, a fazer filas pela rua fora, às nove e meia – embora, eu fosse uma delas, porque me atrasei imenso)
– a toilette que ela escolheu. alguma coisa se passou na cabeça da moça, para se enfiar nuns jeans apertadíssimos a conjugar com um top e um casaco, ambos pretos. eu acho que ela perdeu a mala da roupa…
– a vibração da sala num solo de viola baixo, que retirou qualidade ao momento em que ela está sózinha em palco sem a banda.
– o concerto ter durado pouquinho mais do que uma hora
tirando estas quatro pequenas coisas, que são acessórias ao desempenho da cantora durante o concerto… foi muito, muito bom!
e, curiosamente, apesar de me queixar da curta duração, acho que aquela hora rendeu imenso.
grande prazer!
(daqui)
… marijuana.
[já fui bem feliz ao som do Manu Chao]
Diam’s DJ
o ano de 2003 foi o ano em que eu fiz 40 anos. e foi o ano em que conheci esta música, numa espectacular viagem pela europa, de carro.
agora me lembro, que também foi o ano em que regressei a angola, passados 28 anos.
e a cereja no topo do bolo… criei o meu blog.
caraças, isto é que é associar ideias!
* ou eu e a minha Sónia a deambularmos quando o sistema está em baixo.
Homem fofoqueiro – Rei Hélder
“nunca te vi-lhe com uma dama, dizes sempre que ela está na tuga”
[por mais que chova, por mais que faça sol, por muito que esperneiem, por muito que não entendam, por muito tudo e tudo e tudo… eu sou da banda, sim, e o que eu quero é voltar aí!]
The path is clear
Though no eyes can see
The course laid down long before.
[lembrar: ouvir de olhos fechados para o prazer ser mais intenso.]
se virem alguém desvairado a vaguear, provavelmente serei eu. fugi!
(chris rea – it’s all gone)
isto está lindo. começo por colocar iutubes. a seguir virão os poemazinhos lamechas. e imagens de animaizinhos fofinhos, tão queridos que eles são. e de seguida dêem-me um tiro na cabeça, se eu por acaso me esquecer de o fazer!
ai, estou tão malinho… dói-me a cabeça, o corpo, só me apetece dormir.
Existirmos: a que será que se destina?
Pois quando tu me deste a rosa pequenina
Vi que és um homem lindo e que se acaso a sina
Do menino infeliz não se nos ilumina
Tampouco turva-se a lágrima nordestina
Apenas a matéria vida era tão fina
E éramos olharmo-nos intacta retina
A cajuína cristalina em Teresina
(Caetano Veloso)
do you want to know a secret – the beatles
[Jovem Su, por onde andas tu, minha menina, que te sinto a falta?]
(la madrague – brigitte bardot)
a banda sonora que me acompanhou na marginal.
linda e a deixar-me uma sensação de leveza, que é tudo o que eu preciso.
de levitar. de voar.
(o vídeo foi-se…)
zouk la se cel médicament nou ni – Kassav
de resto, nós por cá todos bem!
Ismael Lo – Tajabone
do filme Tudo sobre a minha mãe
há tanto tempo que não ouvia isto. nem sei se algum dia ouvi, que não fosse a ver o filme.
não sei bem dizer a razão, mas esta é uma música que mexe comigo. e disso só me dei conta ontem quando, inesperadamente, a ouvi em cd.
não faço ideia do que diz o cavalheiro e, na verdade, nem estou muito preocupada.
mas acho-a misteriosa, inquietante, mas de uma inquietação tranquila, se é que isso pode existir.
e que dá um prazer imenso.
esta versão é muita boa!
your own personal Jesus.
[you’re my own personal God]
* com chuva
Comentários Recentes