desde muito cedo que me habituei a fazer novos amigos. quando vim de angola deixei para trás todas as pessoas que tinham partilhado a minha infância (duas delas recuperei-as há pouco tempo e delas falarei um dia destes). consequência ou coincidência, não sou pessoa de grande exclusividade em termos afectivos. gosto de muita gente, todas as pessoas de quem gosto são importantes para mim, independentemente de lhes falar muito ou pouco, ou até mesmo nada. o facto de ter um blog há tantos anos (irá fazer nove no mês que vem) tem-me permitido contactar com gente que me vai trazendo coisas novas – e que me tem tratado sempre com imenso carinho. e eu fico sempre surpreendida e maravilhada com o efeito que as minhas palavras e as minhas imagens têm nos outros. embora seja tudo feito com a maior das entregas, que eu não sou mulher de fazer coisas pela metade.
e no outro dia fui surpreendida com umas palavras que me deixaram muito muito sensibilizada. pelo inesperado.
o João, que descobriu o caminho até ao meu blog e a quem retribuí a visita, tendo gostado igualmente muito do que ele publica, teve a delicadeza de me dedicar um post.
e é por estas coisas que eu acho que a vida vale tanto, mas tanto a pena!