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nesta notícia, o que interessa mesmo é isto:

C Futebol Benfica desloca-se a Valadares Gaia, num dos jogos mais interessantes da jornada
e um peso nas pálpebras, que desconfio que o peso de dois quilos, que eu tenho de segurar para os exercícios de puxar o ombro para baixo, se transferiu para os olhos.
eu deixei-o no banco do carro, mas nunca fiando…

há lá combinação mais deprimente!?

fotografar, às vezes, também!
… há sempre duas ou três pessoas a apertar a mesma porca. coisa estranha esta forma de trabalhar!
… tirar as palavras da cabeça e pô-las por escrito?

não sei é porque razão as acham assustadoras.
costuma dizer-se que quando se fecha uma porta, Deus abre uma janela.
comigo é mais, quando finalmente encontro as braçadeiras que andava à procura há mais de três semanas, desaparecem as outras que utilizei como recurso.
a minha vidinha nunca é monótona, benza-me Deus!

a ligadura funcional, o ombro e uma t-shirt cor de rosa
esta malta que põe alargadores nas orelhas, um dia se quiser tê-las normais faz como? photoshop? miolo de pão pintado da cor da pele? plasticina?
ou,
eu bem digo que não perco nada. posso é, eventualmente, não saber o sítio das coisas.
ando desde o princípio do mês sem saber onde tinha posto umas braçadeiras da equipa. não tinha a mais pequena pista. e, não fora eu nunca perder nada e isso me dar alguma baliza neste desnorte que é a minha desarrumação, estava quase a acreditar que elas tinham ido à vida.
há pouco fui ao Smart buscar umas coisas (meia casa, vá…) para ele ficar mais apresentável para a revisão de amanhã, abro o porta-luvas e o que me aparece?? as ditas cujas, claro!
às vezes acho que devia ter vergonha de confessar estas coisas, mas depois compenso-me a pensar que sou muitíssimo organizada mentalmente, no meu trabalho e na minha actividade de dirigente.
pronto!
… do que já conheço. e de quem já conheço.
afasto-me
calmamente
quase sem dar conta
do que era
e
isso
assusta-me.
por vezes.

das coisas que mais seca me dá fazer é a pós produção das imagens. apesar de procurar fotografar o mais correcto possível, há quase sempre pequenos ajustes que são necessários. aqui e ali consigo uma imagem que não sinto necessidade de ajustar.
quando revejo as imagens, noto que há um certo estilo de luz e cor, que pelos vistos me são característicos, e que à partida não estou a pensar neles. ou seja, de forma quase inconsciente, aquela deve ser a forma como eu vejo a luz e a cor. é estranho. ainda não me habituei muito bem. mas vou deixar andar a ver se existe alguma coerência no futuro, ou se é tão somente falta de jeito a trabalhar com o Lightroom.
devia existir um signo caracol. e era desse que eu seria. caracol, casa atrás.
para além dos meus carros, o meu e o jipe do meu pai com que ando também, já estarem cheios de tralha – camisolas, casacos, cd’s, livros, garrafas de água – a coisa estende-se ao nível da mala. que tem toda a merda que eu não preciso.
no meu dia a dia a figura é: a mala, com, repito, toda a merda que eu não preciso e até um cadeado para a porta da arrecadação do Fofó, não vá o que lá está estragar-se (sou doida, só pode!); a mala do portátil, onde para além das coisa necessárias, tipo carregador, rato e pen, tenho um bloco, duas canetas, leitor de cartões, carregador do iPod, disco externo; e um saco de apoio, de onde agora fui tirar creme para as mãos e descobri que tem o lanchinho, uma garrafa de água, um flash externo, um saco com carregadores de telemóveis e um de baterias da câmara fotográfica, um saco com artigos de higiene e sei lá mais que merda lá estará!!!
não é normal. claro que, no meio disto tudo, não encontrar umas braçadeiras para os treinadores, há duas semanas, é perfeitamente normal!
no outro dia diziam-me, e muito bem, que se algum dia for daquelas velhas loucas, serei a que anda com bué sacos atrás. e uma câmara fotográfica.
pouco, muito pouco.
malditas hormonas!

completamente apaixonada por este grupo e respectivo projecto.
se por um lado tenho imensas saudades de estar apaixonada, por outro sabe bem este ‘espartilho’ de segurança que é o não arriscar um milímetro.
[tantos anos de terapia para escrever tamanha alarvidade deveria dar direito a uma multa!]

de hoje a um mês começa mais uma etapa do meu curso de fotografia. desejosa por isso, para ver se me desfoco um bocado do futebol. um mês depois de começar, já começo a sentir necessidade de ver as coisas de fora. embora nunca me tenha sentido tão preparada para o cargo como agora, eu tenho o defeito de viver tudo de forma muito intensa, o que provoca aqui e ali algum desgaste.
voltar a ouvir o meu prof vai ser muito, muito bom!
tenho muito pouco que seja só meu – a minha bicicleta, talvez – e gosto de dar e partilhar. faço-o com a naturalidade com que isso me foi dado pelos meus pais. portanto, quando perco alguém, retenho as coisas boas e aceito que talvez não fosse mesmo para ser. e não agrido. não que seja alguma santinha, mas no que toca aos sentimentos acho mesmo que devemos aceitar o fluir das coisas. e agredir alguém com quem já se teve uma relação é uma coisa muito feia. principalmente quando se está na posição de perdedor.
… para quando nos dá vontade de rir perante a inocente felicidade dos outros.
mas agora assim de repente não me vem à ideia.


os meus finais de tarde e noites são passados entre duas coisas de que gosto muito: a fotografia e o dirigismo desportivo. muita gente pensa que eu adoro futebol. que respiro futebol. estão tão longe da verdade. ligo muito pouco ao jogo. embora veja quase todos os treinos da minha equipa. mas o que eu adoro, mesmo, são as pessoas. as jogadoras. os treinadores. as reacções. a interacção. o esforço. o comprometimento. a abnegação. o talento. ver tudo aquilo a girar, aqui e ali pegar numas pontas soltas e voltar a uni-las. no meio disso (e de muitas outras coisas que faço, mas que são chatas e não interessa nada enumerá-las), vou tirando umas fotografias. delas. deles. do que me rodeia, do que nos rodeia. e nem sempre sou assim tranquila e paz e amor. às vezes sou dura, chata, impopular, nem tanto com a equipa, mas com quem a quer rodear.
e neste meu regresso, com meio século de vida, tudo se apresenta de forma muito simples: não abdico da forma como penso, a não ser que me convençam muito bem de que estou a ver mal as coisas. o que é muito raro acontecer. e nem sequer é por eu ser uma iluminada. é tão somente porque reflicto imenso e tenho, de facto, um talento natural para a coisa, para além de onze anos de experiência.

… ao pessoal que anda sempre muito depressa e com ar de preocupação/enfado para mostrar que trabalham muito!!
a Monica Bellucci separada logo agora que eu tenho o tempo todo ocupado com o futebol. há alturas na vida que uma pessoa não tem sorte nenhuma!
… de gente que ‘parte do princípio que’.
pouco mais de dez e meia e eu já vou no segundo café!
[%÷$# dos tipos do trabalho que me bloquearam o acesso ao blog! isto a partir do telemóvel não tem piada nenhuma!!!]

não fora eu ter uma bicicleta linda de morrer e ia já comprar um shortboard.
fiquei apaixonada quando descobri que conseguia meter-me lá em cima, equilibrar-me e… andar.
apetecia-me ir à praia, mas dá muito mais trabalho!
(se ainda aqui passar alguém…
… bom fim de semana)

… com pessoas.
isto, a duas semanas e meia de recomeçar a trabalhar com um grupo de perto de trinta, é uma coisa interessante de se sentir!
[poupem-me aquela coisa de “quanto mais se conhece as pessoas , mais se gosta dos animais”, porque comparações dessas só me provocam vómitos!]
… eu não acredito lá muito na remissão.
fico sempre a pensar na história do escorpião que queria atravessar o rio…

do pai herdei o gosto de conduzir devagar e por caminhos secundários.
no espaço de duas semanas fui duas vezes à santa terrinha com o jipe para levar a minha bicicleta. dizem os senhores que mandam nas estradas, que o dito cujo é classe 2 e eu, em retaliação, raramente ando com ele nas estradas que começam por um A. olho por olho, que eu até sou míope!
ontem no regresso a casa, demorei quatro horas e meia a fazer duzentos e pouco quilómetros. muito devagar, algumas vezes parada para fotografar, outras mesmo a sair do carro.
há duas semanas quando fui para casa dos meus pais, só capitulei já perto de Tomar, porque estava desvairada com fome e lá entrei na A13. portanto, saí em Vila Franca para o Porto Alto e segui ribatejo acima. é assustador a quantidade de coisas que estão fechadas. e casas abandonadas. fez-me lembrar quando andei nos Estados Unidos, mas pronto, aquilo não é bem um país, é quase um continente. Portugal é demasiado pequeno para ter tanta coisa ao abandono. chega a ser deprimente.
a parte boa, para mim, de andar assim a deambular sem hora marcada, pelos caminhos de Portugal, é que me permite reflectir sobre a vida. a minha, essencialmente – gosto cada vez mais destes momentos sozinha. há tanta coisa que me vem à lembrança, quase como um desfiar da minha vida desde os doze anos, altura em que vim para Portugal e comecei a fazer estes caminhos.
[fotografia acima: spot de prostituição à beira da estrada N110, que se encontra abandonado. reflexos da crise, ou do desvio do trânsito para a A13, ali mesmo ao lado?]
… e ainda não consegui deixar de ser comedida na alegria.
que tristeza!
… a encontrar um animal na copa a sorver desalmadamente o café!!!

* continuar o curso de fotografia
* regressar ao futebol (já estou toda mergulhada e não vejo a hora de começar a época)
and last but not least…
* ir tratar deste ombro direito que me atormentava há meses!!!
… mas nem quero debruçar-me muito sobre isso.
so far i’m happy who gives a damn?
a partir de hoje, e durante um ano, L será mais do que o meu tamanho de roupa!

comprei uma bicicleta há coisa de um mês. sou assim de resoluções imediatas. ou melhor, andava há anos a pensar que adorava voltar a ter uma bicicleta, mas encontrava sempre justificação para adiar o investimento. de repente, passou-me a ideia pela cabeça e em menos de uma semana concretizei-a.
também gostava muito de correr. mas correr implica, nesta altura da minha vida, um investimento em termos de treino que já não me apetece assumir. para conseguir correr tanto como ando de bicicleta, nunca mais era dia. portanto, ando toda contente com a minha bicicleta cor-de-rosa, parecendo uma barbie.
adoro andar à noite. já cheguei a sair de casa à meia noite para ir até carcavelos e voltar. para além do prazer das pedaladas, há todo um momento de introspecção que sabe muitíssimo bem. o que vai desfilando diante dos meus olhos interpela-me e traz-me novas sensações.
ontem saí de casa às quatro e andei até alcântara. e voltei. hoje estou um bocado moída, mas valeu a pena.
[às vezes fico confusa com esta nova forma de fazer as coisas: sozinha. por inesperada. mas sabe-me muitíssimo bem.]
amanhã faço 50 anos. costumava dizer que aos cinquenta é que eu seria uma grande mulher. não sei o quão grande serei, mas sou toda uma nova mulher. pena este espaço ter sido quase abandonado, mas tudo tem o seu preço.

para Gainesville na Florida, USA.
acabei de dar um donativo de 128€ para a CML. ontem, quando ia para o curso, estacionei em cima de um passeio – eu muito muito raramente o faço. e só o fiz porque era daqueles passeios onde quase não circulam pessoas, porque serve de separador entre as faixas de rodagem e está cheio de árvores ao meio que impedem a circulação. tinha acabado de estacionar, num cantinho para não estorvar mesmo nada, e vagou um lugar à frente. o que é que eu pensei, na minha ingénua bondade? vou deixar aquele lugar para um carro maior.
fui lanchar e quando voltei saltaram-me as órbitas! no lugar do meu fofo Smartinho estava uma carrinha azul escuro. tive ali uns minutos em que pensei que estava a ficar senil e já não me lembrava de onde tinha colocado o carro. depois respirei fundo e voltei a mim – acontecera-me uma de duas coisas: tinham-me roubado o carro ou rebocado. como sou uma mulher de fé e acredito que nada de efectivamente mau me acontece, virei-me para a segunda opção. e, de facto, tinha sido isso que tinha acontecido. e no caso de vos acontecer o mesmo e tiverem dúvidas, mandem um sms para o 3838 com a palavra reboque seguida da matrícula. se o carro tiver sido rebocado eles respondem com a indicação do parquee as horas de expediente.
(o facto de ter lá chegado e não ter o contrato do ALD e, portanto, ter de me ir embora e chegar atrasada à aula de Photoshop e hoje ter de voltar lá outra vez com a documentação toda, não interessa nada!)
só espero que os meus euros não sirvam para pagar ajudas de custos a um qualquer corrupto!

Antologia de Sena da Silva, na Cordoaria Nacional
na terça-feira tivémos aula prática na exposição acima mencionada.
tínhamos como trabalho escolher primeiro duas imagens de que gostássemos e explicar a escolha. posteriormente, encontrar uma terceira imagem que de certo modo pudesse sustentar ou legitimar a escolha das precedentes, ou pelo menos de uma. num universo de duzentas imagens.
escolhi as duas primeiras, ambas a preto e branco, após algum tempo e com alguma dificuldade.
até que dei de caras com esta e num segundo decidi que era a minha preferida. explicar a escolha não foi, de facto, nada difícil. há toda uma carga afectiva que me chama. eu sou do tempo de brincar na rua. e a partir daqui se abriu o tema para o trabalho que vou ter de fazer para o curso.
uma exposição a não perder.


uma sensação estranha de frio na espinha, quando alguém que nos é próximo mostra uma ligeira inveja sobre o que temos.
logo comigo, caneco, que sou tão generosa. e tão pouco materialista.

é reconhecida a minha incapacidade de chegar a horas, de manhã. faço um esforço, mas às vezes durmo tão mal que, mesmo acordando a horas, despacho-me tão devagar que lá acabo por me atrasar.
curiosamente, tenho dormido melhor nas últimas noites – se acordo durante a noite, não me lembro.
portanto, hoje acordei e decidi levantar-me para chegar a horas e impressionar o novo patrão.
andava eu na minha vidinha a arranjar as coisinhas para comer, escolher roupa , enquanto o leite aquecia. plim! ao toque do micro-ondas abri a porta, saquei da caneca e… juro que não sei como, ela sai disparada da minha mão e escaqueira-se toda no chão. leite por todo o lado. cacos idem. muito mau!
se alguém me quer dizer alguma coisa, telefone. escreva. emaile. mensage. sinais de fumo. tambores. foguetes. qualquer coisa menos andar a partir-me canecas. estraga-se o leite e eu detesto estragar comida.
naquela fase em que não estou doente, mas não me sinto completamente bem. que seca!
não sei se todas as mulheres, que são mães, terão consciência da imensidão do seu poder.
(eu nunca quis ser mãe porque não conseguia assumir um compromisso para a vida inteira e mais seis meses, mas ponho-me a pensar que também nunca me agradou o facto de estar sempre inquieta a questionar-me sobre o erro. enfim, também não interessa nada porque já não será para esta vida.)

depois de uma conversa em que o meu caminho na fotografia se torna cada vez mais difícil, e angustiante, peguei num pedaço de uma folha de rascunho e pus-me a desenhar rectângulos, partindo do exterior para o interior. a lápis.
isto poderia muito bem ser um sonho. mas não foi. acho que há momentos em que nos alienamos por completo e nem nos damos conta do mundo em redor. e poderá, até, dar-se o caso de fazermos coisas que mais tarde não recordaremos.
[gostaria muito de estar de volta a esta casa.]

a melhor maneira de sabermos o quanto (não) sabemos é começar a estudar.
para além de muitas outras coisas, umas boas outras menos, eis que perto dos cinquenta me parece que estou a herdar os joanetes da minha mãe.
isso a juntar à crise e etc e tal, deixa-me um bocado irritada.

[João Mota da Costa, Love Room
da série Lunch Time Affair – Chapter I (ten rooms for sex), 2012
impressão digital, 100 x 120cm]
A Câmara Municipal de Lisboa e o Atelier de Lisboa convidam para a inauguração da exposição:
4 projectos #44 semanas #88 horas
Exposição Final do Curso de Projecto
Inauguração: 16 de Março, Sábado, 16h00
Exposição: 17 a 28 de Março de 2013
Visita guiada por Paulo Catrica:
Sábado, dia 23 de Março, 16h
A exposição reúne trabalhos de:
Fernando Brito, João Mota da Costa, José Chambel Cardoso, José Júpiter
Curadoria: Paulo Catrica
Local: Museu da Cidade – Pavilhão Preto, Campo Grande, 245, Lisboa
Horário: Terça a Domingo, 10h-13h e das 14h-18h
Encerra 2ª Feira
Organização: Atelier de Lisboa
Parceria: Câmara Municipal de Lisboa
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o que há a reter disto? tudo.
mas para mim, duas coisas: o Atelier de Fotografia, onde eu sou brutalmente feliz a iniciar-me no mundo da fotografia; e o meu querido prof de Lightroom, de seu nome de guerra José Júpiter.
esperar

diz o Pessoa.
e para ser inteiro, sê coerente – acrescento eu.
[um mundo novo, aquele que trago em mim. que me impele a fazer coisas raramente antes feitas. que me traz coragem, afirmação e segurança. sem ondas.]
trabalho iavulo, quitar malé.
nem a leste, norte ou sul. nada.
as mesmas caras sem vergonha, que passam sorridentes, até que um dia alguém perde a cabeça e lhes enfia uma valente joelhada nos tomates. assim, ao menos, andarão um pouco menos altivos.

[o deus dos comboios deve andar mesmo muito zangado.]
como a coisa anda para navegar em dinheiro, fui ao dentista e saí de lá com um plano aterrador e não é ao nível físico!
(tão fofinho, o meu François, que incluiu nas hipóteses do plano a colocação de aparelho dentário! ahahahah, havia de ser muito verdade!!)
assim para começar e porque nem só de pouco dinheiro vive uma pessoa, vou abalançar-me para uma coisa que me vai levar mil e seiscentos euros. é desta que faço dieta.

políticos e dirigentes do futebol. ou serão só uma???
… de estar a trabalhar numa caldeira sobreaquecida, com as juntas a darem de si e os parafusos já a chocalharem.
e a mim só me dá vontade de rir, parece que andei a fumá-las!




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