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caminhei duro para te encontrar.
no reflexo que deixaste na água,
saberei eu se foi na água, se no meu olhar, se no meu sangue?
vi histórias de zen cantar.
espreguicei-me à beira do lago, esfreguei meus pés cansados nas pedras da borda de água.
respiro fundo. e inspiro ainda mais. sei que terei de fazer um caminho em apneia, mergulhando nas águas que estão à minha frente.
[mãe, terá sido muito difícil a minha expulsão?]
já só sonho com cabelos esvoaçantes, banhos quentes e massagens eróticas. um dia, dizes-me. sim, um dia, que não muito longe, vou estar no meu castelo a dormir e acordar junto à água.
(faltará muito tempo para o meu aniversário?)
preciso de uma máscara de lama, que me limpe o passado e retire este cansaço que trago no olhar.
…
estico o braço e toco-te. meu castelo de zen cantar.
i’m not in heaven.
yet!
uma caneca de café com leite
um café
uma chávena de chá preto
uma imperial
um litro e meio de água
eu tenho muito que fazer, mesmo. mas ando aqui embirrada com umas reconciliações bancárias e a cabeça a fugir para o planeamento da deslocação de sábado.
apesar de não ser muito dada a fantasias, tenho uma ou outra mas pratico muito pouco, percebo que elas fazem parte do universo emocional de muitas pessoas. e acho isso muito bom, até.
mas esta coisa “reborn dolls” está além de tudo o que eu possa alcançar no meu entendimento.
já tentei dar a volta aqui á minha cabeça, mas não chego lá. bonecas são para crianças brincarem. não me parece normal mulheres adultas brincarem com bonecas – nem faço ideia se existe quem o faça. mas do que fui lendo, isto não são bonecas para crianças brincarem. acho que há quem faça colecção, mas já chegou ao ponto de andarem com elas na rua, a passearem nos carrinhos de bebés, etc, etc.
faz-me imensa confusão tudo isto… eu acho que nem conseguia tocar numa, pois iria parecer-me um bebé mumificado, como dizia a pessoa que me falou disto. e ainda há quem diga que é uma boa ajuda a ultrapassar a morte de um filho. eu não percebo nada de psicologia, mas ultrapassar a morte de alguém com um boneco igual… soa-me a coisa tão estranha.
enfim, eu até acho que a fantasia pode ser uma coisa boa. mas há coisas que afastam, perigosamente, as pessoas da realidade, que tem, e deve, ser vivida. e isso não me parece coisa boa.
[mas eu já estou por tudo. ainda no outro dia compararam uma discussão sobre jogadores da playstation, com as discussões que eu tenho sobre as minhas jogadoras…]
chego ao final deste dia exausta. penso no sábado e só me vejo a dormir a manhã toda. os meus pés fervem, toda eu estou a produzir calor, valha-me a senhora dos afrontamentos. apetece-me sair. já não saio à noite há imenso. quite suitable para quem acabou de dizer que está exausta!
(nem sei porque razão me lembro de escrever coisas em inglês, se eu não sei nada de inglês. com o chinês sou mais coerente: não sei falar e não me ajeito com os pauzinhos. com o japonês acontece o mesmo, mas gosto das espadas dos samurais e das estrelas dos ninjas. já para não falar naquele capuz preto que eles usam. era gaja para ser ninja, só para usar aquilo! dispensava a parte de matar e tudo o resto.)
bom, mas mesmo bom, era eu ter tino e dormir, em vez de ir meter-me com os jogos do iPod.
adoro a cor do meu cabelo!
acho que deve ser próprio da condição humana, mas, bastas vezes, só valorizamos o que tinhamos quando o perdemos.
é incrível como é que, às vezes, o pouco pode ser suficiente, quando não conseguimos perspectivar o quando do muito.
este fim de semana tenho-me como capaz de realizar umas quantas tarefas em casa.
(a utilizar como mantra…)
uma das coisas que me faz detestar o Polga é o facto de ele não saber jogar em contenção.
seja em que zona do terreno ele esteja , embora habitualmente ele se encontre no meio campo defensivo, tenta sempre cortar a bola, à doida. só vê bola. não pensa. não analisa. vai sempre como um cão esfaimado que não vê carne há uma semana!
isso para um defesa é um defeito gravíssimo. ainda me lembro de há uns anos termos sofrido um golo de livre, por causa de uma falta que o gajo fez quando o adversário já ía de costas para a nossa baliza e em direcção ao seu meio campo.
há coisas básicas no futebol. para quem finaliza uma delas é que quanto mais perto se está da baliza menos força é preciso no remate, basta desviar a bola do guarda-redes. para quem defende é que quanto mais perto da baliza menos se deve tentar o desarme, a não ser que se tenha a certeza que se corta a bola de forma limpa.
isto é básico na aprendizagem do futebol. como raio é que aquela criatura não sabe isso?
e o que é que isto tem a ver com o jogo de ontem? nada. acho que ele nem teve nenhuma situação destas, mas não tinha mais nada para escrever.
ela tem um blog famosíssimo. com meio milhar de visitas por dia, pr’aí. sem comentários. arisca e preconceituosa, mas com uma escrita brilhante de sentimento e carne. conhecemo-nos há uns quatro anos. quando nos encontramos – que é raramente, porque ela é um bicho do mato que não sabe alimentar relações – ando com o braço por cima dos ombros dela. gosto de a sentir assim mimada e protegida por mim – não serão muitas as pessoas a quem ela deixará que esse gesto se repita.
no outro dia, mandei-lhe um mail. melhor, mandei-lhe uma boca, por mail. esperando não ter resposta tão cedo, ou nunca, quando o mail se perdesse lá nos confins da caixa de entrada. e o ouriço arisco, que destrata tanta gente do alto da sua arrogância, responde-me isto: minha querida, como gosto de ti e como te sinto a falta.
ando aqui a pensar… aceitando que existem várias vidas e que andamos nesta para resolver o que ficou pendurado na última, como raio é que sabemos se já está tudo resolvido e já não voltamos cá?
selvagem
(como este cavalo no gerês)
(montra no chiado)
quero sol, calor e luz.
como a mulher na foto acima – a lavar o alguidar depois do peixe amanhado.
reunir a mulher e a amante, numa pessoa só, traz vantagens que jamais me tinha apercebido.
a vantagem maior é termos a pessoa sempre connosco, e não ser preciso fazer uma agenda para conciliar as coisas. está sempre tudo bem, duma forma ou de outra!
logo de seguida, é o facto de não ter que se mentir. dá uma trabalheira do caraças andar a esconder o que se faz, nem vos digo! é duma gaja ficar toda espatifadinha!
em termos meramente económicos, a coisa também se nota: é o combustível que se poupa em não ter de andar de um lado para o outro, desenfreada a voar, porque já se está atrasada; os cigarros a menos que se fumam, porque já não se vive a angústia de ser descoberta, etc, etc e tal.
enfim, são um sem número de desvantagens, ter-se vida dupla. claro que, as razões acima referidas, não fazem efeito quando se está envolvida na situação – quer-se lá saber!
mas… e o perfume? o perfume que teima em não sair da nossa cara, pescoço, ou o diabo a quatro!! e claro, por azar, elas não usam o mesmo perfume, e a legítima tem sempre um faro apuradíssimo!!
nem se metam nisso!
miss woody, não me quer cá parecer, que a miss allen fique satisfeita agora que lhe copiou o estilo.
é verdade que foi só nos comentários, mas por z/deus, acha que eu consigo ler aquilo tudo de uma assentada?? não sabeis vós, as duas e ambas ao mesmo tempo, que fiz primária por correspondência?
[bué de links e parêntesis rectos. do best!]
acordei com uma dor de cabeça monumental. que se dissipou com o banho [devia ser o lixo a pesar].
aqui entretida nos meus pensamentos, entremeados com umas respostas a uns mails, e o lançamento de documentos de caixa, descobri que hoje estou com um coração de manteiga. para amar, mesmo. estou a gostar imenso da minha chefe, de algumas pessoas que não conheço a não ser virtualmente, fora todas as outra pessoas que gosto muito habitualmente. ou seja, estou mesmo para amar!
(tenho dias assim, também. tolerante e bem disposta)
reclamação
oh Bifinha, quando é que actualizas o blog, pá?
prima, eizia, a foto completa!
vende sonhos e maresia
tempestades apregoa
seu nome próprio Maria
seu apelido Lisboa
invariavelmente à quinta-feira, quando nos encontramos para treinar, a S. me pergunta: “então, aNa, quando é que vai ao Maria Lisboa?” (acho graça, ela não ter perdido o hábito de me tratar por você).
foi por ela que tive conhecimento da existência desse espaço. a minha pouca frequência em espaços nocturnos, faz com que seja sempre uma atrasada nas novidades.
na semana após a Lesboa, lá me perguntou ela quando é que eu lá ia [eu sorrio-lhe e digo “um dias destes…”] e acrescentou “sabe quem é que está à porta? a M. a aNa conhece-a, não conhece?” claro que sim, ainda no sábado a tinha visto na party. “ela está muito gira, com aquele corte de cabelo” dizia-me a S., ao que eu respondi “olha, por acaso até gostava mais do cabelo como ela tinha” e pus-me a pensar quando teria sido a última vez que a tinha visto. há uns dois anos e tal. assim num repente, já nem sei há quanto tempo a conheço, mas deve andar por uns bons quinze anos!!!
mas, adiante. hoje é quinta-feira, dia de treino, e lá vou eu meter-me com a S. “então, quando é que vamos ao Maria Lisboa?”
sábado não dá, mas um destes sábados (vá-se lá saber quando…) havemos de ir.
– oh priiiiiiiiiiiiiiiima!!! quando é que vens cá abaixo, para irmos ao Maria Lisboa?
oh prima!!!
!aihlocse ue euq megami a atse are, regreB epmaL a rafins a essadna es
quando nos cartazes de promoção, se coloca a seguir ao nome de um grupo a expressão “DJ set“, quer dizer exactamente o quê?
agradeço respostas, porque isto é mesmo ignorância. e vai daí que não consigo perceber se os Buraka Som Sistema vão estar ao vivo e a cores no passeio marítimo de algés, hoje, ou se é outra cena qualquer, sei lá… que sei eu destas coisas?
* sim!!! pensam que é fácil ter ideias? com a quantidade de cabeçadas que dei na bola, mais aquelas que dei na cabeça das adversárias, inadvertidamente, esclareça-se!, a quantidade de neurónios, que por aqui há a funcionar correctamente, não deve ser muito grande.
vou criar uma nova categoria, que se chamará “horizontes tombados”, para provar cientificamente a minha teoria – ainda não sei se do ombro descaído, se da perna curta, da mama maior não dá porque a maior é a esquerda e eu inclino-me para a direita, salvo seja, credo!, que se a minha amiga guadalupe lê isto, logo à noite espeta-me com uma pantufada que vou de maca para casa! bem, espero que tenham percebido, porque eu melhor não consigo explicar!
errata: em vez de inadvertidamente, leia-se falta de jeito
já me estava a esquecer… o concerto da Ala dos Namorados foi excelente!
eu ía reticente, porque para além de conhecer pouco do grupo, concertos é coisa que não me apela muito! mas o espaço do auditório jorge sampaio no olga cadaval é mesmo à medida do que eu gosto – já não tenho paciência para ouvir música em sítios muito grandes. na verdade, a minha relação com a música é uma coisa bué de estranha! às vezes, até parece que não gosto. mas gosto!
mas o concerto… o concerto foi excelente! já tinha dito ali acima, mas repito. e teve um toque de ouro – a participação de Nancy Vieira! não há hipótese! coisa onde a mistura entra, fica incomparavelmente melhor! (não tarda, ainda me acusam de discriminação positiva)
apeadeiro de s. josé – coimbra (calhabé)
a net tem destas coisas – permite-nos conhecer, ainda que não pessoalmente, gente simpática, que nos dedica amabilidades e brava troca de prosa!
enviaram-me esta foto por mail, sítio algo caro para mim. por aqui, diariamente em tempo de escola, nos meus 16 e 17 anos, esperava a chegada da automotora que me levaria a casa – esgalgada de fome. saía às 13,20 e a motora só passava perto das 14,30. quando os trocos sobravam, íamos a um cafézito perto encharcar-nos de bolos – na melhor das hipóteses só chegava a casa depois das 15,00. isto, se não desse o treco à bicha e avariar pelo caminho, ou algum desgraçado do sobral cid lembrar-se de se atirar à linha!
era lindo!
um dia destes vou experimentar!
(agora vou sair. buscar o carro e tal… e o rádio já trabalha. temperamental, como a dona!)
são muito boas e eu gosto bué!
(maria, minha linda, é só para te dizer que é muito feio comprares-me amêndoas e nunca mais mas dares, e já agora, quando é que actualizas o blog? )
a casa de banho da Garrett no Estoril dá-me sempre a sensação que alguém me espreita por detrás daqueles espelhos todos!
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