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abro o google talk e descubro-a lá.
como sempre, atiro-lhe uma coisa sem grandes palavras, à espera que ela nem me responda. (não sei porque raio penso sempre isso, porque raras foram as vezes em que isso aconteceu. reconheço-me privilegiada.)
– qd é q almoçamos?
– quando quiseres. quinta? 

[há uns seis anos que mantemos esta amizade assim feita de encontros esporádicos. e sempre que nos encontramos tudo é fácil, leve, sem constrangimentos nem subterfúgios. falamos de nós, dos nossos blogs, de tudo o que nos aconteceu desde a última vez em que estivémos juntas. eu mando-lhe piropos, passeio com ela de braço por cima dos ombros, como se fosse a minha irmã mais nova. um dos bichos do mato da blogosfera revela-se tão simples comigo. e isso é um prazer imenso.]

fui almoçar com os meus colegas a Alcochete.
sardinhas, salada, sangria e mousse de chocolate.
antes, fomos comprar fogaças para o lanche.
estou que nem posso…
muito divertida esta hora de almoço.

acho que estou a começar a gostar desta coisa. e isso irrita-me um pouco, mas pronto. gosto daquela parte em que ela anda lá com o floor às voltas.

actualização:
agora pensando melhor, ela às voltas no floor também é capaz de não ser nada de se deitar fora.
ai, dói-me a cabeça, é isso!

mas há outros prazeres gastronómicos para apreciar em Bolonha.
(a bebida continha: Pimm’s, ginger ale, limão, pepino, cereja em calda, gelo e se tinha mais alguma coisa eu não descobri)

da Ana Carolina quatro coisas menos boas:
– o atraso inadmissível e inexplicado do início do concerto (também não percebo porque razão havia tanta gente para entrar, a fazer filas pela rua fora, às nove e meia – embora, eu fosse uma delas, porque me atrasei imenso)
– a toilette que ela escolheu. alguma coisa se passou na cabeça da moça, para se enfiar nuns jeans apertadíssimos a conjugar com um top e um casaco, ambos pretos. eu acho que ela perdeu a mala da roupa…
– a vibração da sala num solo de viola baixo, que retirou qualidade ao momento em que ela está sózinha em palco sem a banda.
– o concerto ter durado pouquinho mais do que uma hora

tirando estas quatro pequenas coisas, que são acessórias ao desempenho da cantora durante o concerto… foi muito, muito bom!
e, curiosamente, apesar de me queixar da curta duração, acho que aquela hora rendeu imenso.
grande prazer!

(daqui)

ver fotografias no iPad.

agora tive a sensação de estar aqui, o cheiro do verão, a companhia dos amigos.
como se tivesse recuado trinta anos.
e, no entanto, estou fechada num escritório com a secretária cheia de papéis.
a nossa memória é uma coisa fantástica. se, às vezes, nos traz recordações mais desagradáveis, outras há em que nos transporta a locais onde já estivémos muito bem, em coisa de segundos e sem avisar. muito bom!

… marijuana.

[já fui bem feliz ao som do Manu Chao]

já tenho o meu blackberry! (post escrito aos pulinhos)

* característica que me é intrínseca.

Diam’s DJ

o ano de 2003 foi o ano em que eu fiz 40 anos. e foi o ano em que conheci esta música, numa espectacular viagem pela europa, de carro.
agora me lembro, que também foi o ano em que regressei a angola, passados 28 anos.
e a cereja no topo do bolo… criei o meu blog.
caraças, isto é que é associar ideias!

tive um fim de semana desportivamente muito divertido e feliz.
(há seis anos que não tinha a marca das t-shirts nos braços e do relógio no pulso, mas pronto… ossos do ofício)

* ou eu e a minha Sónia a deambularmos quando o sistema está em baixo.

vou beber um chá preto e comer o meu pãozinho com manteiga.

[e, na onda dos prazeres matinais, ter como vizinha uma amiga que se cruza connosco logo pela manhãzinha e nos atira com um grande sorriso de bom dia, ainda com o cabelo húmido do banho, é muito bom!]

como foi o caso de sábado passado, dia 14.
o meu dia começou às 8 da manhã e só terminou 21 horas depois. já domingo, portanto.
em termos desportivos foi, sem sombra de dúvida, o dia mais importante da minha vida. há um ano não imaginaria sequer poder vivê-lo, se me perguntassem diria com todas as letras ‘improvável’, e há cinco meses tinha a secreta esperança de poder acontecer. mas só no dia, quando se está a viver a coisa, é que nos damos conta de que é mesmo realidade. e entre a azáfama das obrigações e o desfrutar do momento, um avassalador tornado de emoções, o coração a bater muito e o cérebro a ter de fazer a sua função, raciocinar, as pernas a terem de andar mais depressa do que o suposto, ainda por cima penduradas em saltos, a saia que me travava os passos, os olhos sistematicamente dirigidos para o relógio, tudo vivido ao minuto… indescritível.
e as pessoas… o mais importante da festa, para mim. desde as jogadoras, aos treinadores, aos dirigentes do clube, ao pessoal simpatizante.
e, depois, todas aquelas pessoas que encontrei antes, durante e depois do jogo. as minhas amigas. os meus pais. antigas jogadoras. é fantástica a sensação de cada vez que se olha para o lado, se encontrar um rosto conhecido que nos sorri. que nos abraça. que nos felicita. e em quem sentimos a alegria partilhada. foi inexplicável de bom. para mim, o que multiplica as emoções é a sua partilha. e, felizmente, tenho na minha vida gente com quem o faça.
o jogo… perdemos. não éramos favoritas, poderia ter acontecido mais história, mas essa é a parte do desporto que a mim menos toca: a dos resultados. teria sido bom pela alegria que proporcionaria a todos os intervenientes mais directos (jogadoras e treinadores) e para o seu currículo desportivo.
e o resto do dia foi igualmente bom. estar com os meus pais, acabar por jantar entre amigas e ir beber um copo depois.
muito, muito bom! grande sábado!

conduzir até casa a 50 km/h.

… surpreendo-me com a cidade invadida por jacarandás todos floridos.
que maravilha!

se me puser a pensar bem… ainda nem acredito!

e um ORGULHO imenso!

16 horas – entradas gratuitas

(fonte: fpf.pt Portal do Futebol)

“bom dia. mantém-te tranquila. vai correr tudo bem. beijinho.”

[como diz o Caetano, quando a gente gosta é claro que a gente cuida]

Escale aux Marquises da Dior.

pego no meu pião de madeira com ponta metálica – um rebite colocado na base. enrolo a corda, começando na base: dou uma volta, subo ao topo, dou outra volta e desço novamente para enrolar a restante corda de baixo para cima. deixo uma parte para prender no indicador e no médio, prendo o pião entre o polegar e o indicador, com a ponta voltada para cima. atiro-o ao chão num movimento rápido em arco, enquanto puxo a corda. hélas! ele roda gracioso no chão, previamente escolhido com superfície lisa. 
ao fim de algum tempo a velocidade abranda gradualmente, os seus movimentos tornam-se menos graciosos, até que em descoordenação total cai totalmente no chão e fica inerte.
vou experimentando todo o tipo de cordas (materiais diferentes, cores diferentes, tamanhos diferentes), na tentativa dele permanecer mais tempo a rodar. é esse o meu objectivo: que ele rode sem parar, eternamente.
conseguirei? não conseguirei? desistirei? abandonarei?

e, no matter what, vai ser um dia de grande festa!

A magia está no reflexo!

esticar os braços para o lado e dar uma valente espreguiçadela!
sabe particularmente bem, quando se tem um molho de facturas à frente e se teve uma noite de sono pouco reparador.

encostar o meu barco nalgum porto que me acolha.

deixa-se o carro em PA. caminha-se calmamente ao longo do paredão, enquanto se fala da vida e se tira fotografias com o telemóvel. um instantinho e está-se com esta vista.
m.a.r.a.v.i.l.h.o.s.o.

muito animada e cheia de miúdas giras e que me querem muito bem!

pelos vistos em ’96 houve uma pessoa que me escreveu um postal de parabéns, num envelope improvisado numa folha A4 amarela, onde entre outras coisas se inscrevia o seguinte:
“(do meu amarelo te dou
como da luz das estrelas
em que me deslumbro,
qual a noite luminosa
que nasce o amor, flôr de todas as estações)
Foi tudo feito à mão e na hora. Não leves em conta a falta de cerimónia.
O que é selvagem é sempre mais próximo da verdade.
Qual verdade?
Não sei! Mas, a verdade…”

[Teresa, quem serias tu? Talvez? não me recordo. mas, quem quer que tenhas sido, eras uma mulher muito interessante! e muito obrigada por este momento de prazer, passados quase quinze anos.]

**
um museu, é o que eu já disse! ao som, neste momento, de Roadhouse Blues, Doors, da K7 do ETC.

… my Smart!

direitinha para o paredão!!!
[direitinha, não, ainda vou a casa despir-me. e vestir-me, naturalmente!]

eu gosto tanto, mas tanto, de tirar fotografias.
um dia hei-de aprender a fotografar.

Homem fofoqueiro – Rei Hélder

“nunca te vi-lhe com uma dama, dizes sempre que ela está na tuga”

[por mais que chova, por mais que faça sol, por muito que esperneiem, por muito que não entendam, por muito tudo e tudo e tudo… eu sou da banda, sim, e o que eu quero é voltar aí!]

uma noite mal dormida, uma caminhada de uma hora no paredão, boa companhia, uma imperial para repôr energias, um jogo ao final da tarde para vencer.

B52’S

uma heineken, uma grande amiga, uma temperatura excelente, a curva dos pinheiros.

minha querida, um grande 31 para ti!

aos filetes de pampo, que comi hoje à hora do almoço, para estarem perfeitos só lhes faltava: uma mesa ao ar livre com vista sobre um mar azul e tranquilo, temperatura ambiente de 27° sem vento, um vinho branco escolhido a dedo e bem gelado, um vestido leve e de decote generoso, umas havaianas, cabelo já com caracóis a necessitarem de elástico para não aterrarem no prato e um tom de pele confirmando as carícias do sol.
assim, estiveram só muito bons.

do que eu gosto é de rezar o rosário.

desanuviando ao intervalo (cortaram-me a cabeça, mas eu não estava de cabeça perdida) *foto by R.S.

 li algures há muito tempo num livro, do qual não me recordo o nome e o autor, que as emoções solitárias são emoções perdidas.
esse é um dos motivos pelos quais eu gosto de ser dirigente desportiva. é fantástico viver coisas em conjunto. claro que as alegrias são muito mais agradáveis de se partilharem, mas não deixa de ser interessante fazer movimentos de recuperação quando as coisas correm menos bem.
isto tudo para dizer que ontem, num jogo inesquecível para todos nós, foi muito importante saber que nas minhas costas, a bancada estava recheada de pessoas que me querem bem, que me estimam. mais aquelas que não podendo estar presentes, se fizeram sentir através de telefonemas e mensagens.
naqueles momentos não há tempo para ninguém, não há disponibilidade mental para lhes falar como devidamente merecem, mas no final sabe muito bem abraçar toda a gente, telefonar, responder a mensagens. é muito, muito bom.

[eu sei que estou com uma postura horrível, mas com 4 horas de sono depois de 22 horas seguidas a trabalhar… não se pode exigir muito mais!]

por acaso também tenho uma roupita para estender!

eu não vou para a praia, mas tenho pena.
não tenho nada. eu gosto é de futebol!
não gosto nada. gosto é da minha equipa.

bom fim de semana a quem tiver a gentileza de por aqui passar.

[como diz o Caetano, quando a gente gosta é claro que a gente cuida]

The path is clear
Though no eyes can see
The course laid down long before.

[lembrar: ouvir de olhos fechados para o prazer ser mais intenso.]

[sempre que os papéis me saturarem, venho aqui espreitar]

tende um bom dia!

adoro!

procrastinar é dos melhores prazeres da vida!

se virem alguém desvairado a vaguear, provavelmente serei eu. fugi!

conheci-o já lá vão meia dúzia de anos. conheci-o é uma forma de dizer. soube da existência dele é o mais correcto e porque ele me mandou um email. sou muito básica a ouvir rádio e de manhã o máximo que entra é a Antena 1! logo, o seu nome não me era desconhecido, mas não estava de todo familiarizada com o estilo, nem com a voz, muito menos com a cara.
com o que fui lendo das suas palavras aprendi a gostar dele. fomos trocando emails, números de telefone e mensagens e updates no facebook. sempre que o Benfica joga para as competições europeias mando-lhe uma mensagem a desejar-lhe boa sorte. em dia de derby meto-me com ele. e vice-versa. temos agendado um encontro há mais de dois anos.
hoje ele faz 40 anos. e eu pensei, olha que boa oportunidade de nos conhecermos auditivamente.
telefonei-lhe depois do almoço. do outro lado, uma voz muito bonita, muito mais bonita do que na rádio, diz-me antes que eu tenha tempo de articular uma sílaba: olha a meia volta! e antes que tenha oportunidade de lhe dar os parabéns, pergunta-me se já estou mais bem disposta, pois tinha visto de manhã no facebook que eu não estava muito bem. um cavalheiro.
e foi assim: nunca tínhamos falado e parecia que éramos amigos de longa data. na verdade, acho mesmo que só não somos porque nunca calhou. mas nem todas as pessoas importantes no nosso universo de afectos são nossas amigas. às vezes até é mais tranquilo assim.

parabéns, Pedro, de novo, e por aqui que é onde nos cruzámos a primeira vez.

Ana Carolina, já me cantavas ao ouvido...

(daqui)

Museu da Água (na apresentação do livro sobre o Paulo Flores)

hoje sinto-me assim a modos que lobo mau!

(link)

que belo almoço na costa!

clicar na imagem para aceder a mais pormenores da exposição da Cátia Azenha, a inaugurar domingo.
eu vou e vós faríeis muito bem em ir!

eu já estive na loja da m&m’s em times square com a tranquilidade de quem está à beira de um prato de urtigas, sem sequer pestanejar perante aquele universo de bolinhas coloridas de todas as formas, sabores e sei lá mais o quê!! ah e tal muito giro, mas eu não gosto disto, portanto quero lá saber!
há coisa de duas semanas lembrei-me de aceitar a oferta de um colega, que me esticou o saquinho. maldita a hora!
hoje à hora do almoço comprei um saco de 300g e já mamei quase metade!!
deve ser do frio…

Prima, olha o presente que a tua Prima Morena acabou de me oferecer. (relembro-te que a inveja é um pecado mortal, sendo que pode tornar-se capital se…)

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meiavolta(at)gmail(dot)com

fotografias

todas as fotografias aqui reproduzidas são da autoria de ©Anabela Brito Mendes, excepto se forem identificadas.

acordo ortográfico

não sei como se faz e nem quero saber!

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