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sou extremamente desorganizada. melhor dizendo, sou extremamente desarrumada. não me parece que sejam sinónimos.
em coisa de minutos sou capaz de instalar o caos. e fazer desaparecer coisas, na minha casinha de bonecas, como se isto fosse uma mansão de dezoito quartos!
o pior é quando são aquelas coisas que também vão à rua. tipo carteiras, bolsas de telemóvel, óculos e por aí adiante. porque nunca sei se elas estão por aqui (e fazendo um gesto largo para abarcar a mansão) ou se ficaram perdidas algures.
andava há dias a pensar o que teria acontecido à bolsa do meu iPod Touch. dei umas olhadelas por aqui por casa, vasculhei a carteira, vi no carro e fiquei a pensar que a tinha perdido. eu raramente perco coisas. e quando digo raramente, é mesmo raramente. tipo passarem-se anos.
há pouco, pus o joelho em cima da cama para ir buscar os meus óculos, outra coisa que anda sempre desaparecida, e dei de caras com a bolsinha!!! fiquei tão feliz.
tão feliz que criei uma teoria:

as pessoas desarrumadas não perdem coisas. só não as encontram! 

… nesse maravilhoso e intrincado mundo das conciliações bancárias.
haja um deus que me acuda!

a puta da borbulha ainda não desapareceu!

é do meu browser, da minha vista, do meu terminal, ou alguém mais vê o tamanho das letras do blog a alterar-se como se fosse um pisca? ora maior, ora mais pequena.
se tivesse fumado uma, pensava que era disso, mas eu agora já nem cigarros fumo…

eu não fui!

dia 9 de Junho, Largo de São Carlos. (cliquem no logo para saber mais)

… inverto o sentido deste blog.
de palavras, ilustradas de vez em quando com algumas fotos, vou passar a fotos, acompanhadas de vez em quando com algumas palavras.
isto digo eu, que ando em contenção, acompanhada de alguma preguiça.

tentar descobrir se gosto de Sigur Rós.

várias vezes ao dia. e à noite, também!

[e sim, tenho de ir à médica, sim. e fazer medicação, sim. e ainda não fui, não, porque já sei que vai ser muito complicado organizar-me e tomar a medicação todos os dias.]

está um calor dos diabos e hoje havia um acidente ao fundo da minha rua. não sei se foi causado pelo calor imenso que senti durante a noite e o mar estava tranquilo e apelativo.
a vida está numa espiral de acontecimentos, o infortúnio light casa com o prazer destes quase dias de verão. junho há-de chegar ao meio e eu hei-de ir à terra. hei-de ir à serra, mergulhar no verde do canto dos pássaros, no sussurrar das copas das árvores.
entretanto… mudei o endereço do blog das fotos.

que noites desatinadas que eu tenho tido. calor. acordar. destapar. despir. adormecer. frio. acordar. vestir. tapar. adormecer. calor. acordar. destapar. despir. adormecer. frio. acordar. vestir. tapar. adormecer. calor.
caraças. não há aí melhor companhia do que eu própria?

 

para quem gosta de fotografar o quotidiano

acho muito bem que os miúdos sejam interessados e curiosos e façam perguntas e os progenitores lhes respondam com aquele ar tolo e babado, não raras vezes com vozinha de mentecapto, e tudo isso seja uma festa.
mas, por favor, longe de mim, sim? principalmente, se ainda for de manhã e à volta esteja tudo em silêncio.
agradecida!

é incrível como cada vez há mais pessoas a reclamar a responsabilização, mas quando toca a hora de elas assumirem essa exigência, encolhem-se e entram numa espiral de justificação dos actos dos outros. tudo vale para não serem obrigados a fazer o papel, ingrato e impopular, de chamarem a atenção e obrigarem a que haja regras. e a punirem.
e fico espantada como a má educação e a falta de respeito são coisas que se tomam como banais. como expectáveis.

queijo seco, azeitonas, pão, pataniscas, arroz de feijão, batatas fritas, entrecosto, sangria, pudim e café.

daqui

alienada.

a
li
e
na
da

ali é nada.

aqui quase tudo.

daqui

suspensa.

que acorda comigo e não me larga o dia inteiro.
quem dera poder dizer que foi dos gins de ontem, mas só bebi um.
será que o Peter tem gin martelado? tenho de ir ao Purex, está visto.

vou ali pegar na minha amiga dos gins e vamos beber um para animar!

um dia destes, enquanto fazia tempo para qualquer cena que já não me recorda e que não tem importância nenhuma para a história, estando ao lado de um ecoponto resolvi fazer uma limpeza ao meu Smartinho. tenho por hábito ter sempre uma garrafa pequena de água, que invariavelmente amasso e atiro para trás do banco quando fica vazia.
pois, dou um doce a quem adivinhar a quantidade de garrafas que eu deitei fora da última vez!! *

*quem diz um doce, diz um salgado!

pagava para saber como raio alguém chega aqui através desta pesquisa:

“cartas da epoca de 1850 a 1900”

não sou de grandes qualidades, mas uma que me distingue é a facilidade de orientação espaço/temporal. particularmente, porque conheço muito do espaço onde habitualmente me movimento. e se não conheço, vou ao google maps e num instante fico a conhecer.
portanto, o espaço que se segue só revela que eu devo estar a ficar muito próximo da insanidade total. e é até com algum pudor que revelo semelhante disparate. mas é quaresma…

ainda na marginal ouvi na rádio que havia um acidente, mas só ouvi “cril”, “saída” e “A5”. achei que não me apetecia levar com aquela confusão e segui em frente pela crel para depois apanhar o ic19. chegada lá, o trânsito era tanto que começou a avariar-me o chip: saí para queluz de baixo, mas na rotunda achei que a solução algés/carnaxide era boa. andei nem 100 metros e fiz inversão de marcha porque afinal o ic19 até estava a andar. chegada novamente à rotunda que dá para queluz de baixo, vi que havia uma fila enorme para entrar. resolvo sair para o ic19 em direcção a sintra e apanhar a crel e entrar em lisboa pela calçada de carriche. quando chego ao cimo, já para virar para telheiras, ouço na rádio que o acidente na cril já estava resolvido. e diziam eles “acidente na cril, direcção pina manique/algés…” e eu esbugalho os olhos e penso “pina manique/algés????” sim, o acidente era no sentido contrário ao que eu ia apanhar a cril. andei quase meia hora a fugir de uma coisa que não existia!!! eu não ando boa, não ando não!

eu estou tão indecisa…

… somos todas iguais.
só que algumas têm mais pinta.

fará algum sentido ter aqueles autocolantes nos carros a dizer “bebé a bordo”, quando há o ditado que diz “ao menino e ao borracho põe Deus a mão por baixo”?

[quem aqui as vê, pensa “ricas veias!”. pois… foram essas mesmas que entupiram que nem umas desgraçadas, da única vez que meti para a veia!]

a ver o mar.

[ando numa fase de grande intimidade com o álcool. e não é como desinfectante.]

termino o dia tranquilamente. já deitada, procuro um descanso revigorante para o dia agitado que terei amanhã.

as pessoas que não comem carne, não comem enchidos, não é?
muito estranho… não se comer carne ainda dou de barato, agora… não comer enchidos? not me.

em contrapartida, voltaram as dores na cervical. muita tensão, só pode!

… seria uma coisa tão bonita!

(no outro dia fiz uma montagem bué gira com fotos das minhas jogadoras e agora não encontro o ficheiro…)

abro a geleira para tirar o leite e fica-me uma vontade imensa de pegar naquela mini da heineken e deitá-la goela abaixo.
eram nove da manhã.
não sei se vá já direita aos AA ou se entenda isto como um delírio qualquer. talvez mais o segundo, pois eu nem sou grande apreciadora de cerveja.

[olá, o meu nome é aNa e já não bebo há dois dias!]

há uma curiosidade mútua nestas coisas da internet: quem lê tem-na sobre quem escreve, quem escreve sobre quem lê.
idealizamos cenários, recriamos cenas, tentamos dar corpo e, porque não, alma, às pessoas que lemos.
quando se trata de quem nos lê, a coisa fica mais difícil. fica-se na dúvida, muitas vezes não dissipada, sobre o que faz com que alguém leia afincadamente o que escrevemos. provavelmente, será alguma identificação que surge. provavelmente. mas tudo não passa do campo do hipotético, do provável. sabe-se lá o que vai na cabeça das pessoas.
e tudo isto é muito engraçado porque, na maioria das vezes, quem lê o faz de forma anónima, nunca saindo desse lado que se resguarda num ip.
e vai-se fazendo um trajecto assim lado a lado, algumas vezes partilhado em comentários, outras não.
muito giro. eu gosto. mesmo que aí andem em silêncio. obrigada.

na página dedicada às estatísticas do blog, há uma coisa que é as palavras ou expressões utilizadas em pesquisa e que vêm aqui parar.
esta é o top dos tops:
“És realmente muito importante nesta fase da minha vida, não suporto ter-te tão perto mas ao mesmo tempo ter-te tão longe de mim”
agora vou tentar perceber como é que alguém, escrevendo isto num motor de busca, vem aqui parar.
até já e tenham um excelente dia.

devia ter trazido um frango ali da churrasqueira…

encolhe a barriga. ai que canseira!

levei uma tareia de quase quarenta e cinco minutos, mas estou bem melhor. desapareceram as facas, olaré.
agora tenho de procurar ter cuidado com a postura e relaxar.
e, da próxima, não andar quase dois meses com queixas!

eu só prego para mim, mas passo a vida a falar de pensar em mim, e eu, e tudo e tudo, mas nos últimos dois meses a minha cabeça tem estado mais preocupada com um grupo de vinte e tal pessoas.
isto para me queixar de que tenho os ombros todos afanados, que preciso de ir ver esta merda, porque a tensão que se acumula junto à cervical é muita e incomoda pra cacete!
pronto, posto isto vou continuar a trabalhar. talvez lá para qualquer dia eu vá ver isto!

que quando, de manhã, começo a sonhar coisas completamente estapafúrdias, é porque já estou fora da hora de sono, portanto… atrasadíssima!!!

a facilidade com que instalo a maxi desarrumação na minha mini casa!

sábado de isolamento e relaxe.
agora vou fazer uma açorda para jantar.
bom fim de semana.

há gente que não vale a pena investir feio nas marcas. com tanta falta de estilo, quem olha fica sempre a pensar que aquela merda é contrafacção. da boa, mas contrafacção.

… que só me apetece colocar fotos no blog!

ficar petrificado é apanhar uma pedra daquelas que não dá nem para reagir, não é?

o truque das mulheres desatarem a choramingar, quando a coisa começa a ficar preta. e continua a resultar, é impressionante!
ainda falam de modernices. o que continua a ser um valor seguro é tudo o que é vintage!

só me apetecia que ainda fosse de dia às seis horas e ir beber um copo num sítio agradável à beira mar ou beira rio. por acaso gosto bastante da beira rio. gosto particularmente de cidades com rio, por causa da paisagem urbana se misturar com a água tranquila.
eu já nem sei o que digo…

dizia-me a minha amiga Margarida há pouco, que com o facto de ter deixado de fumar acrescentava uns euros ao meu ordenado.
consequentemente, ao contrário de todos os outros, eu fui aumentada!!
visto por esse prisma…

são curiosas, as pessoas. e iludidas.
são relativamente remediadas. nem pobres, nem ricas – classe média. não têm interesses para além do trabalho e ir para casa estupidificar com a tv. não lêem, não têm hobbies, não passeiam, não fazem voluntariado, não nada.
e, depois, ouvem-se falar sobre ganhar o euromilhões e os olhinhos até brilham a falar do que fariam.
coitadas… acham mesmo que escapavam à trituradora da depressão!
ainda não perceberam que, o que faz com que se mantenham erectas, é o facto de serem obrigadas a trabalhar para se sustentarem.

adoro cumprimentos de aperto de mão. não vejo qual a razão de se ter institucionalizado que as mulheres se cumprimentam com beijos e agora até mesmo com os homens isso acontece.
que merda!
para além do trabalho, o que me irrita mesmo, mesmo, é ficar com a minha cara a cheirar ao perfume dos outros.
começar a manhã a ir à igreja velar um morto já não é propriamente o melhor dos programas. mas sair de lá com as bochechas impregnadas de perfume de homem e de mulher… foda-se, pá!

parabéns! esta semana é um dos nossos premiados.
valor prémio: 4,11 euro

[eu, aos pulinhos de contente! depois de um fim de semana muito, muito preenchido.]

num sábado dedicado aos progenitores.

… está a ficar uma boa porcaria, mas que fazer? é o meu, não posso abandoná-lo, ‘tadinho.

vou andar angustiada mais dois dias e ainda por cima sem a muleta do cigarro! (espero.)

ontem saí para “dar de beber à dor” e o máximo que consegui foi beber um ginger ale.

quando ontem pensei que tinha um berbicacho para resolver… estava a ser tão optimista!!

olá, eu sou a aNa e não fumo há doze horas e quarenta e dois minutos.

(não sei que raio me deu, mas estou enjoada de tabaco. claro que já me lembrei algumas vezes de levantar o rabo da cadeira e ir fumar. mas depois lembro-me da sensação e desisto. para além disso, está um dia de sol tão bonito, que seria uma pena estragá-lo com um cigarro. mais logo penso nisso…)

não sei que raio faça ao meu cabelo. se o corte, bem cortado, se o deixe crescer.
isto, sim, é uma coisa que me preocupa. o buraquinho no peito… logo se vê!

actualização: eu sei que o próximo pode ser em 2111, mas nessa altura não estarei cá.
tenho regresso marcado para 3011!

a minha vizinha de cima teve um cão.
um dia estava deitada e comecei a ouvir uns barulhos estranhos. de tanto estar atenta, apercebi-me que seria um cão, não um gato, porque o barulho era pesado, como se ele fosse de encontro às coisas. pensando bem, poderia ser um porco, um leão, um hipopótamo. qualquer animal com algum porte, mas mudo. nunca ouvi a criatura animal a dar um pio que fosse!
questionava-me que raio de criatura humana era aquela que vivia por cima de mim, para ter um bicho, vá lá admitamos que era um cão, assim relativamente grande num espaço tão pequeno! eu tenho um estúdio e, a não ser que ela tenha comprado a casa do lado e deitado uma parede abaixo, ela terá espaço semelhante. eu sei que a desarrumação que reina nesta casa ainda a torna mais pequena, mas mesmo arrumada serve para tudo menos para ter um cão – quanto mais um porco, um leão ou um hipopótamo!
há coisa de umas semanas dei conta que o barulho da criatura animal, do mesmo modo que tinha entrado nas minhas noites, tinha sumido: de repente!
pois, que terá acontecido? já pensei em lhe perguntar, mas eu não gosto muito de intimidades com os vizinhos. chega-me os da frente, que falo muito cordialmente mas que nem sei os nomes embora os conheça há perto de vinte anos, e os outros da circunstância de partilharmos o elevador ou a escada. sim, porque eu como sou uma calona para fazer exercício, aproveito as escadas para treinar os glúteos, que uma mulher de rabo e mamas firmes é outra coisa!
há também a curiosidade – que Freud, ou até mesmo a minha terapeuta, explicaria – de eu achar que a criatura humana que vive no andar por cima do meu é uma mulher…

[a puta da máquina da roupa nunca mais acaba de lavar.]

há quem vomite citações (por exemplo, no mural do FB) com a convicção de que descobriram a luz.
citar não custa, perceber o sentido também não, o difícil, mas mesmo o mais difícil é operacionalizar na nossa vida essa aprendizagem.
e se não for para isso, porque raio é que andam a colocar frasesinhas iluminadas, batidas e o carago?

apesar deste dia terrível de chuva e vento (oh, como eu detesto o vento, que me estraga os caracóis todos!) estou muitíssimo bem disposta.
o meu feriado foi tranquilo até às seis horas da tarde. aí, acelerou! jogo da bola, muito animado e onde me enganei e marquei dois golos. seguido de um jantar muito animado e divertido. hoje dói-me o corpo todo, o meu dia só vai terminar lá pelas onze da noite, mas a vida é bela e o resto é conversa!

sabemos que estamos mesmo todas ferrugentas, quando mudamos sessenta pastas de sítio, com ajuda, e ficamos todas doridas dos ombros e das costas.

a propósito do j’attendrais da dalida (tudo a ver, portanto), lá voltámos nós à loucura do recordar é viver do vitor espadinha, comigo a declamar a letra para o meu colega do lado.
às vezes parece mesmo que estamos na escola!

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todas as fotografias aqui reproduzidas são da autoria de ©Anabela Brito Mendes, excepto se forem identificadas.

acordo ortográfico

não sei como se faz e nem quero saber!

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