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a minha Maria, se tudo falhar na sua vida profissional, tem algumas profissões alternativas – uma delas, ser cabeleireira.
se ontem viram uns caracóis, a voar oeiras afora… eram os meus!
deu-me cá uma tosquiadela!!

– ó miuda, era suposto ser assim tão curto???
(eu deixo que ela me faça tudo! terei falta de personalidade? ahahahah!)

a minha maria já está a trabalhar e eu não emagreci um único quilo!!!
que incompetência a minha!

só conheço um assunto, no qual a maria é completamente irreversível na sua opinião – motas! de nada adianta argumentar com ela, porque não dá mostras de tolerância ou abertura. acha-as um veículo contra-natura e ponto final. eu já lhe disse que isso é karma dela, vai na volta noutra vida foi uma motard maluca que se espatifou uma datas de vezes e agora anda a cumprir o karma. que não, diz-me ela, porque a última vez que cá veio foi em mil setecentos e tal, e nessa altura ainda havia motas. contra factos, não há argumentos.
eu gosto imenso de andar de mota. mas nunca fui além de ter uma acelera quando era adolescente, até porque o capacete dá cabo de todo e qualquer penteado, que não seja máquina zero, ou pouco mais. temos algumas amigas com motas, daquelas mesmo motas, com todas as letras e rodas bué de grossas, e coiso e tal. lindas!! a única coisa que fascina a maria é o capacete cor de laranja da lúcia!
na sexta-feira disse-lhe que no sábado ía almoçar com a bé. pergunta imediata “e ela vem como?”. de início não percebi o alcance da coisa, porque a bé tem transporte e não precisa de boleia, mas rapidamente se fez luz e disse-lhe “vem como, como? de carro ou de mota?”. ao que ela anuiu, sim era isso que estava a questionar. e eu, para a arreliar, adoro arreliá-la, disse-lhe “não sei, amor, mas deixa lá que se vier de mota, eu não tenho capacete para andar com ela… a não ser que peça um emprestado à lúcia!”. e ela tão querida, rendida, disse “oh, mas que tolice a minha. se tu queres andar, eu não posso meter-me nisso. mas fico mais descansada se não o fizeres”.
por acaso ela veio de mota. mas fomos no meu carro, aproveitando o tempo todo para pôr a conversa em dia.

hoje, ao ouvir o júlio machado vaz dizer que os pais não devem querer ser os melhores amigos dos filhos [e bem], lembrei-me daquelas mulheres que dizem que as namoradas são as suas melhores amigas. coisa mais deserotizada, credo!
a minha maria não é, nem nunca será, pelo menos enquanto mantivermos este tipo de relação, a minha melhor amiga. a mulher que amo, que beijo com paixão, com quem faço amor, não pode depois incluir-se na categoria de melhor amiga.
[se alguém preenche, erradamente, esses dois requisitos, é porque a rede de relações da outra pessoa é muito, muito pobre, senão quase inexistente.]
é verdade que existe, entre nós, uma boa dose de amizade. no sentido em que nos envolvemos com a vida e os problemas uma da outra, que trocamos ideias quando necessitamos de resolver coisas pessoais.
mas daí a sermos as melhores amigas, uma da outra, credo! até me falta o ar só de pensar nisso! coisa tão redundante. seria quase como viver num casulo. como é que se fala mal da nossa namorada, à nossa melhor amiga, quando ambas são uma e a mesma pessoa? 
para além disso, eu não sou nada pessoa de ter uma melhor amiga! acho isso extremamente redutor. eu tenho várias melhores amigas – cada uma mais a jeito, conforme da situação que se trate!
é a globalização!

o paulo pires está pooooodre de bom, na novela da tvi!!

yah, eu sou um casal dentro de mim – o meu lado macho vê bola e o lado galinha vê novelas. e vai na volta, ainda descubro que sou uma heterossexual que ainda não saiu do armário! essa era linda!

nem sempre o caminho mais fácil, para nos redimirmos de uma traição que cometemos, é a confissão da dita. porque raramente estamos preparados para aceitarmos as consequências – o outro poderá não conseguir aceitar, e desculpar, o acto. por isso, em caso de dúvida, o melhor é ficarmos caladinhos, e partilharmos a culpa somente com a noite que, às vezes, é boa conselheira.

(eu poderia escrever um manual sobre traição e a consequente culpa! credo!)

vi agora numa carta o nome Jesus Buffa.

que heresia! quanto muito, descuida-se!

diz o Maniche (rapaz mais feio, credo!) que a sérvia joga mais à bola do que a polónia.

oh rapaz, à bola têm andado vocês a jogar. e o que se espera é que joguem futebol!

não vos dá vontade de vomitar? é que eu já não posso!!

preciso de emagrecer!! grrrrrrr!

(também preciso de arranjar um babete – ando numa fase em que atiro com nódoas para a roupa em todas as refeições. hoje foi na t-shirt e nas calças. estou linda.)

a minha querida Cristina, que tem o condão de me pôr a fazer grandes comentários sobre futebol, deixou-me o desafio de escolher dez filmes que me marcaram. não sei se me marcaram. nem serão somente estes. mas estes, gosto sem sombra de dúvida. e aqueles que me vieram à cabeça mais depressa. como eu gosto muito de futebol, não são dez, são onze (para dar sorte ao meu sporting, mais logo). a ordem é completamente aleatória.
e não dá para passar a ninguém, porque não tenho tempo para pensar. mas sintam-se à vontade para continuar.

Casablanca de Michael Curtiz
Padre Padronne de Paulo e Vittorio Taviani
A amante do tenente francês de Karel Reisz
Veludo azul  de David Lynch
A mulher do lado  de François Truffaut (ah! a Fanny Ardant!)
Tess de Roman Polanski
La Strada de Federico Fellini
Casamento debaixo de chuva  de Mira Nair
Mulheres à beira de um ataque de nervos de Pedro Almodovar
Padrinho I, II e III de Francis Ford Coppola
Cinema Paraíso de Giuseppe Tornatore

* os meus filmes, na verdade, são mesmo outros. são os que eu protagonizei – mas para ser sincera, da maior parte já não me lembro com exactidão. é o que faz ter uma vida rica e feliz!

à espera das férias

à espera que as férias cheguem!

entretanto, ando a ver movimentos com seis anos!!!
ai que vontadinha!
TP, como podes verificar, a outra foto era um exagero 😉

oh miúda! não achas que com tanta água mineral, o blog fica com gases?

28,9 – a minha idade real (as rugas é que estragam tudo!)
90,1 – a minha esperança de vida (ao menos nisto a mulher das mãos acertou!)

experimentem aqui.

Pedro meu querido, vê lá tu que, a fazer fé nesta coisa, és um rapaz da minha criação!

aqui e aqui fico com a sensação que a não exigência do cumprimento das regras, que são minimamente básicas para o bom funcionamento do serviço, é uma manobra dissimulada, quiçá inconsciente, para que não lhes seja exigido na devida proporção.
truques, é o que é!

xp016.jpg

pelo prazer que me dá.
eu cá, só gosto de coisas que me dão prazer!
(talvez, com esta resposta, a conversa resvale para temas mais interessantes)

(a fazer fé no título, até parece que tenho andado muito activa aqui no blog!)

nina e lú, see you tomorrow! algarve aqui vou eu!

a mão que não muda

a linha da vida é enorme – quer dizer que vou viver bué. parece-me muito bem!
mas liga-se com a linha da cabeça – o que não é nada bom. quer dizer que eu penso muito antes de agir. e sigo pouco a minha intuição – e eu a pensar (lá está! eu a pensar…) o contrário. ainda bem que existem estas pessoas que nos orientam. não sei o que seria de mim.
tenho uma veia criativa muito grande – agora é que me dizem isso? andei eu a jogar simples durante 12 anos, quando podia ter feito umas fintas bem mais espectaculares que o cristiano ronaldo!!!

mão dominante

na mão direita é que são elas! andam para aí uns riscos que são as relações. jesus! nem vale a pena deter-me muito no que passou.
dizia ela que o próximo ano – a carta para o meu próximo ano é o 6 (o enamorado) – é de escolhas, de tomadas de decisão e que vou ser posta à prova em termos amorosos! ah! ah! ah! ah! mas é que nem pensem! ainda que isso esteja associado a uma viragem radical em termos profissionais! uma pessoa que eu não conheço? com um filho? estás-te a passar, mulher! eu ria-me, e ela a dizer-me “daqui a 15 meses virá cá dizer-me que está toda baralhada!” e eu respondi-lhe peremptoriamente que não! ó moçoila, isso era antes. A.R. – antes da rute! agora… sei muito bem o que quero para mim, e podem vir as provas todas que quiserem – ’tou nem aí!

mas foi tão divertido! adorei! quero mais destas coisas!

… vão-me ler as mãos! vai ser lindo!

presente da maria

(assim, de repente, parece que a prenda foram umas bolsas de silicone para as mamas!)

 uma das prendas da minha maria.
eu tento argumentar que a foto aumenta o real.
as minhas amigas dizem que não.
ou eu vejo mal, ou estou tipo samantha fox! chiça!

preguiça imeeeeeeeeeeeensa!

ó loiraça gira (ou já fizeste como a outra e estás morena?) esta empreitada é muito difícil. vamos lá a ver se ainda me lembro das minhas últimas cinco refeições:

– peixe assado no forno com batatinhas, feito pela morena
– favas com entrecosto (andei desvairada à procura deste último, mas só encontrava chouriço e morcela) que nem estavam boas nem más, antes pelo contrário e foi um frete
– canja de galinha com bué de coisas da galinha que eu gosto: moelas, coração, fógado, as patas. abacate com açúcar, canela e vinho do porto. igualmente feitos pela morena.
– peixe frito com açorda (mas ca ganda barrete, pois o peixe estava salgado) e uma sopinha de legumes
no domingo não jantei. tive um lanche ajantarado com bué de cenas – aquelas coisas típicas de festas de aniversário.
claro, não incluo os pequenos almoços que isso não é refeição. é quase obrigação. aliás, eu acho que na maioria das vezes como por obrigação. porque o corpo me pede. não fora isso, e o cuidado que tenho para não ficar desvairada e desatar a grunhir a toda a gente, e na maioria das vezes nem me lembrava de comer.
agora, assim de repente, deu-me uma dor de cabeça e não consigo pensar a quem é que devo passar isto. logo vejo!

se eu levar uma transfusão de sangue da maria, consigo ficar com aquele requebro a dançar?

* peregrina no absurdo, claro!

hoje ainda estou que nem posso – eu já não tenho pedalada para me andar a deitar às tantas! nem as minhas rugas aguentam, que já não tenho vinte anos!
mas foi giro, apesar de extremamente ruidoso. (ai que chata que só me queixo!)
não falo da música, porque não consigo. tenho dificuldade em falar do que desconheço. e aquela batida é-me completamente estranha – é que eu agora é mais música africana, cada vez mais!
mas é giro ir dar uma volta e ver pessoal conhecido. beber uma loira acompanhada de amendoins com mel, levados previamente de casa – fizeram um sucesso, é o que vos digo!
e rir e tal. e levantar uns encontrões – deve ser a isso que se referem, quando dizem que são apalpadas nesses eventos… se não, eu devo ser mesmo desinteressantinha de todo, que nunca me brindaram com tal coisa! já começo a sentir-me discriminada, porra! e discriminação é que não, que eu também pago impostos! (só me apetece é disparar, mas nem vale a pena, porque investir em gente triste é perda de tempo!)
pois, continuemos… de seguida lá fomos ao tão famoso maria lisboa. até gostei, mas olhem, parabéns!, porque mesmo que aquilo não prestasse para nada, ter aquela recepção à entrada, é digna de um louvor! e eu cá, não gosto de deixar passar estas coisas em claro, que o mérito tem de ser enaltecido, neste país de deprimidos!
e foi agradável, sim, embora eu gostasse mais se a música não fosse tanto… enfim, aquela coisa que eu já disse lá em cima. mas isto é só o meu gosto pessoal, que em nada retira o interessante do espaço. e, na verdade, ainda mexi um bocado o esqueleto.

mas não poderia deixar passar esta citação, que a minha Maria se dignou a deixar no seu cantinho:

Tudo pode ser retirado de um homem, menos a última das suas liberdades – escolher de que maneira vai agir diante das circunstâncias do destino.
Viktor Frankl

(e depois continuem com aquele blá, blá, que é fácil falar, etc, etc… continuem, que vos fica bem esse papelzinho de vítimas)

Un défaut qui empêche les hommes d’agir, c’est de ne pas sentir de quoi ils sont capables.
Bossuet

e contra isso, batatas!
ou terapia.

nem me digas nada – não penses que eu não entendo, mas já não estou nesse patamar – isso para mim já passou. já desci dessas serras, já não me banho nesses rios. as quedas, já sarei as suas feridas. ainda continuas a olhar para o alto da serra, quando acordas? ainda vês aquele nevoeiro denso a agarrar-se com toda a força às giestas? explica-me como não te cansas disso. eu já teria enlouquecido. ou sufocado. antes enlouquecer! pelo menos foge-se…
mas deixa de me mandar mensagens tolas. já sabes que não respondo. sou pouco sensível ao sofrimento alheio. é uma defesa. é como tomar banho todos os dias, para não deixar o sarro acumular. eu uso sabonete. para esfregar bem. e tu?

(isto é extremamente fácil. abre-se o editor e escreve-se ao correr do teclado. é bom e não faz mal a ninguém)

há pessoas que parecem incapazes de ver o bem, tal a prontidão e destreza com que apontam os aspectos negativos das coisas.
que canseira!

ter quem fizesse o trabalho por nós! não querias tu mais nada, minha querida.
(tenho saudades tuas!)

… era duma colectânea dos Gemini!

Buraka Som Sistema feat. Petty
Yah!
http://www.youtube.com/watch?v=-TWXXyaCQJM
(não ponho o vídeo, mas clicai e digam-me se o vosso matako não mexe! ah! e som bem alto nessa coisa!)

oh Cat Magellan, minha querida que há bué que a gente não se vê e tal, se por aqui passares explica-me uma coisa: lá no SL está sempre bom tempo e isso? tipo, não há chuva, tempestades, frio e o diabo a quatro? é que se for assim, também quero! 🙂

e eu gosto de relações descomprometidas, mas fiéis.
por amor da santa, não queiram fazer de mim um saco de mimos, para a ausência de atenção. é que não sou nada boa nessas coisas. quando se me tentam colar à pele, eu eriço! não tenho pachorra para palavrinhas mansas. mãozinha por cima da cabeça. ombros para chorar.
e nem sequer lamento ser assim!

quando não deixo cair, gosto de saber as opiniões negativas. não para me conhecer melhor, que eu para mim já não tenho segredos. mas para conhecer quem está do outro lado.

cá te espero!

por volta das seis e meia…

bom dia!

ai quem me dera estar assim!

às vezes cogito sobre o que as pessoas pensarão de mim.
depois, pego num jornal desportivo, e deixo cair.

detesto fazer movimentos que não entendo. mas, deixemo-nos de preciosismos, o que são uma dezena de euros em milhões? nada!
peanuts, como aqui dizem. esta gente não sabe falar português, como tão bem exemplifica o hádem, mas diz peanuts! é bem! (ai que vómito!)

“olha lá, oh gorda linda (…)”

este era o início dum mail da Bifinha! é tão carinhosa comigo, esta rapariga!

há pessoas que confundem orgulho com brio.
e se no brio existe o orgulho em se querer fazer ou ser melhor, no orgulho o que existe não é brio.  é uma coisa tola e empedernida, que impede as pessoas de aceitarem que o mundo é muito mais do que aquilo que os seus pobres olhos vêem. e as torna adeptas do “orgulhosamente sós”, que é uma merda que me dá um asco do carago!
foda-se! detesto gente que não muda!

… em relação à proibição de fumar em espaços fechados públicos.
oh! não digo nada. na verdade, eu fumo se puder, e se não puder não fumo! não é por aí que vou fazer terapia!

finalmente, lá conseguimos ir à tão famosa Lesboa Party, já na sua 4ª edição.
gostei bué! e diverti-me imenso – os sítios são o que fazemos deles. como fui muito bem acompanhada, tudo o resto me pareceu excelente. não sou mulher da noite, por isso não me detenho em pormenores. até gostei que fosse num sítio tão amplo, para não me sentir claustrofóbica. ainda assim, levei com uns encontrões e tal, que dispensava de bom gosto. para além disso, não criei expectativas antecipadas. ía essencialmente pela companhia. e digo-vos que a minha prima Mente era motivo mais do que suficiente, para eu ir nem que fosse para um concerto de heavy  metal! claro, nesta altura do campeonato estou a meter palha, porque a prima não é dessas! de ir a um concerto de heavy metal, claro!
mas adiante… já vos disse que a minha Maria ía linda? não? pois, azar de quem não a viu – e deviam estar todas cegas, porque ela era a mulher mais interessante da festa. juro!
entretanto, gostei bué de rever a Chocolover! estou à espera de apanhar a Bifinha para lhe dar duas palmadas. revi pessoal que já não via há bué. abanei um pouco o rabo e as pernas, o mais parecido com o que se pode chamar de dança. e às três e meia bazámos!
para terminar a noite em beleza, tive o imenso gosto de conhecer a Preciouzzz, que estava deslumbrante no seu papel – adorei o chapéu, as luvas e os sapatos, sei lá e o vestido também! mas, mais do que isso, foi constatar que ela é tão querida e tão doce! mesmo!
e pronto, depois disto, já nem consigo dizer mais nada!

miss allen, e os parêntesis rectos, deuses!?!?
não é que me tenho esquecido deles?!! completamente!
[inadmissível]

de prantar umas fotos no meu (observ)Ares

dia 9 às 22,40, começa na rtp2 a sexta temporada do 24.
estou tramada! não sei se aguento ver aquela coisa, só uma vez por semana!

eu quase jurava que ontem à noite, já no branco dos lençóis, ouvi uma voz que dizia “amanhã escrevo um post, também!”.
e ainda me atrevia a dizer que tive uma testemunha – auditiva, não vá as pessoas pensarem que… enfim, isso!

é como o contagioso e o contagiante.

contagiante é como perturbante. basicamente, envolvente!

gosto imenso deste blog: viagens interditas. não só pelo conteúdo, mas muito pela forma. é agradável e sereno. entro lá e sinto-me bem. coisas…
mas, invariavelmente, de cada vez que carrego no link ou leio o seu nome em qualquer outro blog, em vez de viagens interditas leio virgens interditas!
que coisa, hem?!

é que estou aqui com uma dúvida: perturbante e perturbador são sinónimos? tipo, podem-se aplicar-se indiferenciadamente?

é que, por exemplo, não vejo aqui nenhuma mulher perturbante, mas há muitas perturbadoras!

Acho muito bem que os fumadores paguem multas por fumar fora do sítio mas com uma condição. Uminha só: que os mijadores do nosso país paguem o triplo por mijarem fora do penico.
E o quádruplo quando se trate de paredes de monumentos.

eu aplaudo, BJ!

oh nha guente

nha cancera ka tem medida

oh nha guente

oh qu’afronta qu’m passá *


 

é que estou mesmo podre de sono!!!


 

* parte da letra da canção do título do post, de Pedro Rodrigues, cantada por Cesária Évora

inventa-se!
andei a vaguear pela net, e fui dar a uma coisa de signos. claro está, fui espreitar o que eles diziam do meu rico caranguejo. dizem quase todos a mesma coisa – não sei se por cópia ou se é mesmo assim.
existem algumas coisas perfeitamente compatíveis com a forma de ser, desta que vos escreve. é a casa, é a água, é a lua, é a família, é um manancial de coisas acertadas. vai-se  a ver e uma gaja não tem personalidade própria, é o que é! o que vale é que, entretanto, existem os psicoterapeutas e a gente resolve esse vazio de conteúdo no espaço próprio.
hoje, e porque as coisas despertam a nossa atenção não de uma forma aleatória, mas sim pelo que no momento nos faz mais sentido (ou dor, mas isso agora não interessa nada), achei graça a isto:

“A sua imaginação extremamente fértil permite-lhe criar, apenas na sua imaginação, situações extremamente felizes ou absolutamente infelizes. Neste último caso, e como o nativo de Caranguejo aumenta todas as suas preocupações, acaba por sofrer com coisas que só existem na sua imaginação e que não têm qualquer razão de ser.”

não será tanto assim, mas é bem verdade a tendência que tenho para extrapolar as consequências negativas de algo que vai acontecer – invariavelmente, sofro tanto por antecipação, que depois quando as coisas acontecem já não têm nem metade do impacto.
é uma tristeza, é só o que vos digo!

ainda assim, continuo a gostar imenso de acordar comigo todos os dias. todinhos!

ali, num cantinho do Parque dos Poetas

para a Karla, minha compincha do Ante et Post
(fui ao Parque dos Poetas apanhá-las para ti)

minha querida Cat Magellan,
és toda muito giraça e tal com aquele cabelo verde e decote proeminente. mas deixa-me que te diga que a Catarina, que escolheste para te representar na vida real, na versão morena está uma verdadeira brasa!!! uma verdadeira brasa!!!
(opinião unanime lá de casa!)

é o título do documentário exibido ontem na rtp2, realizado por Kiluanje Liberdade e Ondjaki.

este documentário fez parte da selecção do Doclisboa e era apresentado assim:
Um filme em Angola, sobre Luanda. Angola, 30 anos de Independência, três anos de paz. Capital, Luanda. Cidade construída para 600.000 habitantes. Actualmente com quatro milhões. Cruzamento de várias realidades e gente de todas as províncias. Elo de ligação com o resto do mundo. A vida desta cidade são as pessoas. Que pessoas? Através de 10 personagens, mostram-se formas diferentes de viver e interpretar a cidade.

eu fiquei maravilhada a ver. sou branquelas da silva, só lá vivi até aos doze anos, mas aquilo diz-me tanto. e a irmã Domingas? fantástica, essa missionária que tem um papel tão importante junto da população de um bairro que terá certamente dimensões de cidade, ao qual chama Estalagem e fica perto de Viana.
há uma coisa que me fascina nos angolanos – a sua extrema boa educação. ontem, no documentário, a irmã Domingas estava com uma adolescente, que toma conta do irmão bébé durante o dia. a conversa é feita dentro de uma sala de aulas. quando termina, a irmã diz que ela pode retirar-se e a miúda responde “dá licença”. uma miúda de um bairro quase de lata, não de lata mas de blocos, que fica sózinha o dia todo na companhia de outras crianças, enquanto os pais vão trabalhar. por cá também é assim… eles pedem licença, agradecem, etc, etc. quando se diz que os pais não têm tempo para educar os filhos…

do Ondjaki é o livro que ando a ler “Quantas madrugadas tem a noite”.

mar e areia

mar e areia

Tenho pena e não respondo.
Mas não tenho culpa enfim
De que em mim não correspondo
Ao outro que amaste em mim.

Cada um é muita gente.
Para mim sou quem me penso,
Para outros – cada um sente
O que julga, e é um erro imenso.

Ah, deixem-me sossegar.
Não me sonhem nem me outrem.
Se eu não me quero encontrar,
Quererei que outros me encontrem?

Fernando Pessoa 

crocks

os meus crocs

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meiavolta(at)gmail(dot)com

fotografias

todas as fotografias aqui reproduzidas são da autoria de ©Anabela Brito Mendes, excepto se forem identificadas.

acordo ortográfico

não sei como se faz e nem quero saber!

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