como foi o caso de sábado passado, dia 14.
o meu dia começou às 8 da manhã e só terminou 21 horas depois. já domingo, portanto.
em termos desportivos foi, sem sombra de dúvida, o dia mais importante da minha vida. há um ano não imaginaria sequer poder vivê-lo, se me perguntassem diria com todas as letras ‘improvável’, e há cinco meses tinha a secreta esperança de poder acontecer. mas só no dia, quando se está a viver a coisa, é que nos damos conta de que é mesmo realidade. e entre a azáfama das obrigações e o desfrutar do momento, um avassalador tornado de emoções, o coração a bater muito e o cérebro a ter de fazer a sua função, raciocinar, as pernas a terem de andar mais depressa do que o suposto, ainda por cima penduradas em saltos, a saia que me travava os passos, os olhos sistematicamente dirigidos para o relógio, tudo vivido ao minuto… indescritível.
e as pessoas… o mais importante da festa, para mim. desde as jogadoras, aos treinadores, aos dirigentes do clube, ao pessoal simpatizante.
e, depois, todas aquelas pessoas que encontrei antes, durante e depois do jogo. as minhas amigas. os meus pais. antigas jogadoras. é fantástica a sensação de cada vez que se olha para o lado, se encontrar um rosto conhecido que nos sorri. que nos abraça. que nos felicita. e em quem sentimos a alegria partilhada. foi inexplicável de bom. para mim, o que multiplica as emoções é a sua partilha. e, felizmente, tenho na minha vida gente com quem o faça.
o jogo… perdemos. não éramos favoritas, poderia ter acontecido mais história, mas essa é a parte do desporto que a mim menos toca: a dos resultados. teria sido bom pela alegria que proporcionaria a todos os intervenientes mais directos (jogadoras e treinadores) e para o seu currículo desportivo.
e o resto do dia foi igualmente bom. estar com os meus pais, acabar por jantar entre amigas e ir beber um copo depois.
muito, muito bom! grande sábado!