ontem fui ao lançamento do livro da Mónica Marques.
gosto de lhe ler o blog. gosto daquela loucura colorida que ela põe online. tenho, admito, algum fascínio por gente que foge do limite da chamada normalidade. principalmente, de ler o que essa gente escreve. da maioria dos que leio, nem os conheço, nem quero conhecer. são mundos que não se cruzam – o virtual e o real. aliás, são muito poucas as pessoas que se revelam, pessoalmente, tão fascinantes como o são na escrita. o que se percebe. é a coisa de projectarmos na escrita muito daquilo que gostaríamos de ser e que, por motivos que só a cada um dizem respeito, não conseguimos operacionalizar.
e claro que a juntar a isso, estava o facto de eu a achar muito gira. coisa que confirmei ao vivo e a cores. um sorriso aberto, franco, a mostrar uns dentes completamente isentos de aparelhos dentários, o que é uma benção nos tempos que correm. e ao mesmo com um não sei quê de envergonhado. e, a par disso, muito informal e descontraída, muito simples e acessível. foi um bom momento de final de tarde.
a cereja no topo do bolo está na t-shirt que ela usava. preta a condizer com as calças, com letras amarelas a condizer com os ténis e com a inscrição “i love my wife”. completamente provocador. e eu adoro gente provocadora. mas cada vez há menos gente que o saiba fazer com pinta. coisa que a Mónica fez com nota máxima.
fiquei depois a pensar numa alternativa à inscrição da t-shirt: “i would love my wife – if i had one”.

6 comentários
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Quarta-feira, 29 Setembro, 2010 às 12:00
Sonia
Ou então, e mais inspiradora – I will love my wife, when i have one…
Quarta-feira, 29 Setembro, 2010 às 12:04
aNa
excelente, Sónia! 🙂
Quarta-feira, 29 Setembro, 2010 às 20:37
sem-se-ver
escreve bem E é bonita E é simples E é envergonhada E é informal E é descontraída?
bolas bolas.
isso não é uma mulher, é um programa completo!
Quarta-feira, 29 Setembro, 2010 às 22:30
via
Também gostei do livro!Gostei do ritmo, da forma como o tema é tratado, da autenticidade.
Quinta-feira, 30 Setembro, 2010 às 10:58
aNa
o livro só li as primeiras páginas enquanto esperava pela sessão.
mas também me pareceu interessante de ler.
Quinta-feira, 30 Setembro, 2010 às 11:00
aNa
minha querida sem-se-ver,
o que faria eu sem essa tua assertividade?!
é um programa completo, sim! 🙂