quando, ontem, vi as imagens do jogo da selecção e da chegada ao aeroporto, as expressões de angústia do presidente da federação e do seleccionador fizeram-me recordar outros tempos.
também já vivi aqueles momentos, enquanto dirigente. o dia seguinte ao da derrota expressiva e humilhante é tremendo.
é um dia de solidão, de amarfanhamento, de desespero, de impotência profunda. é um dia em que a vontade de se encarar os outros, é nula. é um dia de confronto, quando toda a gente pergunta o que aconteceu e nós só queremos que nos deixem em paz.
é um dia onde, curiosamente, só nos sentimos seguros junto dos nossos pares. fechados no balneário, a lamber as feridas em silêncio.
e, no entanto, é logo nesse dia seguinte, que se recomeça o futuro. não há tempo para lamber feridas, porque a melhor terapia para a derrota é o trabalho.
mas que é um dia terrível, oh se é!!
3 comentários
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Segunda-feira, 24 Novembro, 2008 às 13:39
tangas
ainda a lamber as feridas? eu ataquei um gelado de chocolate agorinha mesmo. estou a torcer pelas calorias, que aqui estão três miseráveis grauzinhos 😛
Segunda-feira, 24 Novembro, 2008 às 13:54
aNa
ai menina, que isso dos três grauzitos provocou-me cá um arrepio!!! 😀
eu morria tolhida 😉
já está melhorzita?
por aqui está mais quente, mas um dia feio como tudo! cinzentão…
Terça-feira, 25 Novembro, 2008 às 00:20
tangas
e três graus abaixo de zero? já nevou e tudo. o ano passado só na páscoa. isto vai ser lindo…
melhorzita não, que boa nunca fui 😛