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hoje, a terra que me viu nascer e à qual me sinto tão ligada – hoje também por via da ‘família que recebi’ – faz 34 anos de Independência! da Dipanda, como eles dizem.
o que eu desejo, pelo amor que lhe tenho, pela família que lá vive e pelas amigas que a ela também estão ligadas, é que continue o seu caminho de crescimento, não descurando o bem-estar do seu Povo, que é aquilo que Angola tem de mais precioso!
estamos juntos, sempre! apesar de fisicamente distantes.
… que me explicassem o que é essa coisa do ‘casamento homossexual’ ou ‘casamento gay’!!
palhaços!
é uma expressão muito usada em psicoterapia. e como eu sofro dela!
detesto desfazer-me de coisas, de pessoas, de relações.
agora, com o aproximar de tomada de decisão, eu, que estava toda contente por ir ter um Smart, vejo-me aqui triste por me desfazer do meu querido Peugeot! tenho-o há 8 anos. os 8 anos de maior mudança e tumultos na minha vida, até estabilizar.
nele dei uma grande volta pela Europa. nele tomei decisões que me custaram imenso – o meu carro sempre foi o espaço de introspecção por excelência, a par da banheira.
há aqui qualquer coisa de estranho. também tive momentos muito felizes, um deles mágico, até, pela mudança que operou na minha vida. no entanto, só me lembro de momentos marcantes, mas de conotação menos feliz – tirando a viagem à Europa, claro. passam-me pela cabeça uma série de imagens menos felizes. que raio! (tenho de ir tentar perceber isto)
mas, o que se passa no meu coração, de caranguejinho típico, neste momento é uma tristeza imensa por me desfazer daquele carro. e não é o carro, objecto em si, é tudo aquilo que ele representa.
estranho. muito estranho. há muito que não me sentia assim. até já andava a pensar que não estava viva!
para o povo, que é perfeitamente cego de paixão pelos clubes e o que lhe interessa são ao vitórias, a atitude de Jorge Jesus no banco é entendida como sendo a de um treinador dinâmico, interessado, que não descura um segundo do jogo e veste a camisola com igual paixão à dos adeptos.
para quem já esteve dentro do futebol, já se sentou em bancos de suplentes, já esteve dentro de campo, aquilo não passa de um mero show off! que resulta muito bem em até em termos de marketing, enquanto as coisas correm bem, mas é só isso.
… de que tomei banho e não lavei os olhos. doutra forma, como explicar os olhos enramelados, que trazia quando aqui cheguei?
nina, minha querida, enganas-te! é ao estilo de São Martinho, mas com 71 cavalos! e os caminhos de cabra ficam guardados para o jipão!
ah! e ao contrário do que possa ficar sugerido num comentário do post abaixo, a troca do meu Peugeot (ganda bomba!) não está nada relacionada com o momento de forma do Sporting! são meras coincidências!
… um esperto entrasse na minha vida?
isso seria… um São Martinho à maneira!
novamente na formação. um dos formadores parece um padre a rezar. ainda por cima tem um problema na fala. um horror. isso ou a minha completa falta de vontade e motivação para aqui estar! ontem estive toda a tarde no tribunal para ser ouvida às vinte para as seis e ter de lá voltar próxima quinta. mas, passe a imodéstia, estive brilhante. nasci para prestar declarações em tribunal! (tenho de fazer algum humor com a coisa senão aquilo torna-se demasiado importante)
e o paulo bento lá foi… inevitável.
farta dos papéis que me povoam a secretária, lembrei-me de uma ideia meia maluca. chegar lá um dia e deitar fogo a tudo. depois? bem, depois arranjar um psiquiatra que sustente uma insanidade temporária. não quero ficar sem emprego nem nada. só aliviar um bocado as resmas que se acumulam que nem salalé! entretanto já tirei parecer com o director dos recursos humanos e ele não me incentivou. depois disso atirei-me com força e lá consegui diminuir a coisa – nem imaginam a quantidade de papel que passou pelas lâminas da destruidora do dito cujo. ah pois é! a mim ninguém me demove.
eis-nos de novo fechados numa sala do Sheraton a ouvir falar dos Activos Tangíveis, justo valor, NCRF etc e tal. já estou tão fartinha disto e ainda não entrou em vigor. o trabalho vai-se acumulando. mas nem tudo é mau! ontem tive uma reunião a tarde inteira com uma advogada que é bem interessante. toda tia o que lhe dá um toque de charme altamente.
cumprimentar alguém com beijo e ficar com o perfume da pessoa na cara.
se for de homem, ligeiramente pior.
ontem, deitada a ler a Bíblia, fez-se-me luz quanto à situação do Paulo Bento no Sporting.
a sua competência é um dogma em Alvalade. só pode. e nestas coisas da fé não há muito por onde mexer. só assim se justifica que, passados dois meses e tal do campeonato começar e acrescentando o enfado da época passada, ninguém ouse fazer aquilo que deve ser feito: dar um aperto de mão ao senhor e desejar-lhe felicidades para o seu futuro profissional. longe dali, claro!
diz-se que não boa ou má publicidade. há publicidade.
ora bem, com a polémica que o sr. Saramago despoletou, cá para os meus lados, se a publicidade era para ser ao livro dele, resultou ao contrário.
há uns dias peguei na Bíblia, que a minha querida prima carinhosamente me ofertou, e comecei a ler a coisa com olhos de ver.
e, lá, está a natureza humana, em todo o seu esplendor.
descobri, também, mas aí já em conversa com a minha interlocutora preferida para estas coisas polémicas, a minha Maria, que o papel da Igreja, para além de outras coisas, é o da evangelização. logo, é natural que metam o bedelho em tudo, e queiram que tudo e todos sejam como manda a sua regra. quem se sente tão afrontado com o seu papel, mais, com os resultados do seu papel, só tem um caminho a fazer: evangelizar ao contrário. tarefa árdua? naturalmente. sendo que a Igreja leva uns bons séculos de avanço! e são persistentes e tudo. danados!
… as declarações de Paulo Bento, após o jogo. a juntar a tantas outras que ele já fez e que torna cada vez mais pesado o fardo de o ouvir, de o suportar a (des)orientar a equipa do Sporting.
Paulo Bento fala da equipa como se ela fosse treinada por alguma entidade externa. diz que falta mobilidade atacante à equipa, como se não fosse ele o responsável por criar exercícios de treino para que essa mobilidade surja. provavelmente ainda acredita que para se pôr uma equipa a jogar, basta dizer aos jogadores o que eles têm a fazer. é aquela coisa do novo método de aprendizagem, não é? o que é preciso é que se entenda, as repetições estupidificam. deve ser isso.
depois, quando a coisa não resulta – sim, porque ninguém deve perceber um boi do que ele diz, a fazer fé nos momentos que ele (contrariado) dedica aos jornalistas – desata a mandar tiros para o ar, sacudindo a água do capote, alegando que há mais responsáveis e que eles se assumam.
meu querido, isto é muito básico, e é daquelas coisas que jamais mudarão no futebol: se há um jogador descontente que desestabiliza, corre-se com esse jogador. se há quase uma equipa inteira, como o menino parece fazer crer, a responsabilidade é toda do treinador. e só lhe resta um caminho – assumir que não é capaz de agarrar o grupo e liderá-lo. não tem nada de transcendente, este saber. nadinha. eu nem nunca fui treinadora, sequer, e consigo lá chegar! como raio não chega o menino, os seu directores, o seu presidente?!?!?!
[yah! estou passada. é mais abrangente que a equipa e o futebol da equipa, mas isso não interessa nada.]
sabe-se que começamos a ficar cínicas quando, perante a preocupação de terceira pessoa pelo estado de saúde de outra, a entendemos mais como um pânico desmedido de ficar sózinha quando aparecer essa coisa terrível do SNC!
– quantos de vós lavam as mãos como mandam os folhetos de prevenção da gripe A?
boa semana para todos!
Em formação e farta de ouvir falar em imparidade. No Priberam, um dos significados de ‘paridade’ é: Alent. – rebanho de coelhas paridas. Portanto, é só ressignificar.
que saudades que eu tenho da Lisbeth Salander!!
ainda agora a manhã começou (são 10:00) e já estou bué cansada!
mas quem me manda esgrimir argumentos com a minha Maria, acerca da playboy e das portuguesas que agora de repente se lembraram de se despir?
muito dura, esta vida.
muito difícil, esta mulher.
muito alta, a pilha de facturas que tenho para lançar.
bom dia!
esta cena, de uma gaja ser arrolada como testemunha num processo cujas incidências têm mais de seis anos e das quais já não se lembra nem de metade, é uma boa merda!
eu sei que só se responde ao que se sabe e até podemos não nos lembrar de nada, mas pensar que posso gastar uma tarde no tribunal porque quem devia ter tido os olhos abertos não teve… até me passo!
poramordedeus! isto é lá lista que se apresente?
é só tipas novas, magras, de narizes afiados e lábios finos!! (passe o exagero, claro)
muito fraco. nem uma Ava Gardner, uma Sophia Loren, uma Claudia Cardinale… tristeza!
das 50 só consegui escolher 3:
17- Penelope Cruz (e é agora, que está mais velha e mais cheinha)
34 – Monica Bellucci (apesar de todos os retoques extras)
42 – Jennifer Garner (a minha fofinha matadora)
ontem, em conversa com a Maria, dizia-lhe que não conseguia, assim de repente, aquilatar o que verdadeiramente mudou em mim, com a psicoterapia. é frequente não me recordar duma série de coisas, porque sou extremamente preguiçosa e anárquica na minha organização mental. falta-me a necessidade que me obrigue a criar essa disciplina.
mas, há uma coisa que venho pensando há uns tempos e que se tornou mais presente após domingo.
uma das coisas em que fiquei diferente, foi que passei a ser menos filha e mais mãe. trocando por miúdos: deixei de esperar que fossem sempre os outros a tomar conta de mim, a ser sempre eu o centro da minha vida, para me abrir ao mundo e assumir que eu posso tomar conta, eu sei, eu faço. sempre tive uma costela contentora, que acho tem a assinatura da minha mãe, e a única coisa que fiz foi libertá-la mais.
aqui e ali, por quem não me conhece bem, essa atitude é encarada com alguma desconfiança. mas eu sou mesmo assim. gosto de ser atenciosa com as pessoas que me despertam interesse, preocupo-me, pergunto, mando abraços, beijos, etc, etc.
há uma pessoa que ‘mal conheço’, por quem tenho um imenso carinho, e com quem me preocupo. e, curiosamente, não podendo dizer que ela me recebe mal, também não posso afirmar que me abra os braços com ligeireza. sinto-a como uma enguia, que responde e tal, mas que foge de mim a sete pés. às vezes, fico com pena que não consigamos estar mais próximo. depois, fruto de tudo o que já vivi, pacientemente penso que um dia há-de ser. ou não. de qualquer forma, aquilo que eu gosto dela não está dependente disso.
e essa independência no gostar é uma coisa muito boa.
aqui poderão ver a lista dos 50 mais sexys do cinema. os meus preferidos:
04 – Brad Pitt
26 – Marlon Brando
28 – James Dean
31 – Gael Garcia Bernal
34 – Jude Law
ontem voltei a pisar um chão, que foi o meu chão durante oito anos e ao qual não regressara em cinco anos de separação.
pensei tantas vezes nesse momento. adiei-o, mais por falta de motivação do que por outra coisa qualquer. mas a vida, e cada vez tenho mais certeza disso, acaba sempre por nos dar hipótese de reparar o que nos perturba. assim nós estejamos predispostos a tanto.
e foi tranquilo – tanto quanto pode ser tranquilo, o regresso a um sítio onde fui incomensuravelmente feliz, infeliz, preocupada, atenta, despida, angustiada, irada, zangada, enfim, onde eu fui verdadeiramente eu. onde me dei sem quaisquer reservas, e onde constatei que, a médio/longo prazo, o que as pessoas valorizam é a verdade e a coerência. daí que não há que ter receio de impôr regras e disciplina. as pessoas podem ficar zangadas no momento, podem até nem perceber, mas se formos honestos e coerentes, isso há-de ficar-lhes na cabeça para mais tarde recordar.
e ternura. ternura ajuda sempre.
como dizia Che Guevara: há que ser firme sem jamais perder a ternura.
ontem, tive um reencontro que me fez (caso tivesses dúvidas) verificar isso mesmo!
embora, me apeteça fugir daqui!
ando sem vontade nenhuma de trabalhar. isto é grave, visto que tenho alguma necessidade de o fazer.
entretanto… e se eu trocasse o meu peugeot 307 por um smart? hem? ando cá com uma vontadinha…
(correu tudo bem com a mãezinha. andar de comboio é do best, mesmo. e alfa em 1ª classe… é muitíssimo bom. achei que merecia esse mimo.)
… ainda não foi desta!
só febre e cansaço, mas mais nada.
[amanhã vou para Coimbra de comboio. já não ando de comboio há bué. estou tão contente!]
a minha Maria em casa com um febrão repentino e imensas dores no corpo!
eu, por ora, nada. mas talvez se deva ao acordo tácito que temos: quando ela está doente, eu não estou.
– o que pretendem dizer os sportinguistas com ‘paulo bento não é um problema. é a solução’. assim, de repente, solução fez-me lembrar uma coisa que a minha avó tomava, que era a ‘solução stago’, uma coisa para o fígado ou vesícula, e que era amarela e sabia a menta. e que eu e os meus primos roubávamos pequenos copos da solução, já diluída em água, porque nos sabia a rebuçado. outra solução, que se conjugue com paulo bento… não estou a ver.
– como raio é que ainda há quem vá na conversa do PSL !!!
– se o meu pé se vai aguentar em cima de uns sapatos giríssimos, que comprei para o casamento do meu mais querido Nuno, e no qual não devo fazer figuras tristes antes da assinatura dos papéis, visto que sou madrinha;
– se vou aguentar este calor que me está a possuir, sem tirar a roupa toda que tenho e ficar aqui em pelota.
(de cada vez que pego no leque para me abanar, sou gozada de morte. eles adoram-me!)
está aqui ao meu lado uma pequenita (dez anitos, não mais) que é uma séria candidata a ocupar um lugarzinho na terapia da cabeça, daqui a uns anitos. tanta exigência desprovida de afecto não vai dar coisa boa. ainda por cima à frente de pessoas que não têm nada que ver com o assunto. como eu, que dispensava bem assistir a este filme.
assim ela consiga ter discernimento para se aperceber disso e, o mais importante, dê um passo na sua concretização.
* pai e mãe, claro!
ela está aqui bem pertinho de mim, falando num tom de voz meio baixo, que costuma utilizar quando quer falar mal, mais para dar um ar enigmático à coisa, do que propriamente por pudor.
e diz, eloquentemente, a respeito de uma terceira pessoa: blá, blá, blá, se não sabe o que diz, o melhor é calar-se, blá. blá, blá.
isto, vindo de quem vem, até dá vontade de gargalhar. é das pessoas mais burrinhas e limitadas que conheço, porque tem a mania que sabe tudo, logo não aprende nada em profundidade. mas não se coíbe de julgar e critcar terceiros, quando ela passa a vida a mandar bujardas sobre coisas das quais não tem a mínima noção.
às vezes, fico tão fartinha de mulheres, credo!
grande, redondão, laranjão.
e aqui está este tempo cinzento!
bom dia!
[eu acho, sincero acho muitíssimo bem que o IEFP dê bolsas de emprego e tudo isso. mas poderia não haver um caramelo desses no sítio onde trabalho, por favor?! e pior, ter de ser eu a preencher os mapas financeiros!]
bom fim de semana prolongado a todos vós.
eu vou ali pôr o pé nas mãos de quem sabe, para mo amarrar bem, de forma a poder passear bué por Barcelona.
até terça!
Adrien, o meu preferido, jogou e até marcou um golo. com alguma sorte, mas isso não interessa nada, que ele é tão fofinho que tudo lhe fica bem.
e por falar em ficar bem, aqueles ombros são qualquer coisa.
o jogo jogado não interessa nada. porque quase não existiu.
a contipação está bastante melhor. o pé dói. e o Sporting joga logo. (estava a pensar em lanchar uma bola de berlim, mas talvez não seja boa ideia. não vá os gajos serem susceptíveis…)
ah… e aquele golaço do Falcao, ontem? gosto cada vez mais dele. pena é… pois, isso mesmo. e eu até gosto de azul.
se eu fosse jogadora de futebol, o boletim clínico diria que eu estava inapta e a recuperar de uma entorse na tibio-társica, contraída no difícil jogo que a minha equipa tinha disputado no sábado.
como sou uma simples jogadora da bola, posso então dizer que me armei em artista e quis parar um remate à nossa baliza. pensei que conseguia atravessar o rabo ou as pernas à frente da bola. como a idade não perdoa e, consequentemente, a velocidade já não é a mesma, o que se atravessou foi o meu rico pé esquerdo, todo no ar. resultado, levei uma bolada em cheio mais ou menos a meio do pé, o que fez com que o desgraçado se virasse todo para acompanhar a trajectória da bola.
portanto, a juntar ao ranho, tosse e espirros de afugentar (quase) toda a gente, um pé lindamente colorido com um hematoma de todo o tamanho, que a minha mais querida enfermeira cuidou de reduzir com uma funcional. fiquei toda contente. 46 anos e nunca tinha feito uma ligadura funcional. uma lástima no meu currículo.
e foi assim que vi o jogo do Sporting com o Porto – a fazer gelo. no pé e num excelentíssimo gin tónico feito de forma superior pela minha querida Ç. da Sé. ah e não vi nada de jeito do jogo, que a casa estava cheia de gente, e depois da borrada do Polga eu já só via Polga e pronto… estava a coisa estragada. não faço a mínima ideia se jogaram bem, se mal. juro!
mas, agora, o que interessa mesmo é que este pé me deixe caminhar à vontade, que no fim de semana vamos a Barcelona!
(à conta do ranho da constipação)
mas aquelas declarações do Presidente da República pareceram-me assim uma coisa de miúdo queixinhas que tenta reafirmar o poder que é suposto ter, mas pelos vistos não sente que tem, ou não tem, efectivamente.
"ah o meu email tem vulnerabilidades…!"
ó senhor, se acompanhasse o 24 ou lesse a saga Millennium, estava careca de saber isso!
ai Poço de Boliqueime, Poço de Boliqueime…
penso que caminho de peito aberto para apanhar a gripe A – estou com uma constipação bruta.
a ajudar, no sábado fiz uma entorse no pé esquerdo, a jogar à bola.
portanto, se virem por aí uma tipa a escorrer ranho do nariz e a coxear ao mesmo tempo, sou eu.
[não consigo perceber que piada acham aquele beto cheio de cabelo chamado Nuno Melo]
eu era para ser preta. mas alguma coisa correu errado e os meus pais nasceram brancos. logo…
mas era para ser preta, sim. preta de angola. do povo, do meio dos patrícios todos.
e teria tido tanto gosto nisso.
[explicação kármica para a coisa: já fui preta noutra vida. mas devia ser daquelas parvas que queriam renegar as suas origens. assim, para cumprir o karma, voltei como branca, agora com vontade de ser preta. se não conseguir aceitar tudo isto – o que me parece não irá acontecer – ainda voltarei outra vez, para, definitivamente, aceitar o que sou. o que é uma coisa completamente desocnhecida para mim.]
ontem, inesperadamente, dei de caras na rtp2 com o documentário ‘Mae Ju’. já passava das onze e meia e eu e a Maria tínhamos acabado de comer uma sopa e a preparar-nos para arrumar as bicuatas e ir dormir. ficámos no sofá, a ver desfilar a banda – literalmente.
[às vezes tenho tantas saudades, mas tantas, tantas. fecho os olhos e se me imaginar lá, sinto-me tão bem.]
hoje liguei para a Maria a perguntar-lhe se não havia uma coisa, que estava na banheira e para a qual eu tinha olhado, quando tomei banho.
prevê-se um dia excelente, atendendoque tenho aqui umas p*tas de umas diferenças que não consigo vislumbrar. e vai na volta, estão mesmo aqui à frente dos olhos.
quando aqui chego e ligo o computador, abro o Google Reader para ver como vai a blogosfera – quando estou demasiado cansada de números, ou lixada com alguém, descontraio lendo o que foi sendo escrito ao longo do dia. como se acompanhasse a bolsa, mas eu como de finanças não percebo nada, fico-me pelas palavras.
e em primeiro lugar vejo logo se há posts novos na categoria ‘mais’, que é onde estão os das minhas queridas, que eu adoro ler, embora a maioria delas o faça de forma muito espaçada. hoje, tive uma alegria e quase tudo andou a debitar textos. e escrevem bem, caramba! que inveja.
bom dia!
ontem, mandei um corte no polegar. agora, estou aqui na dúvida se a gripe A não aproveitará esse shortcut (sim, o corte é um cortezito, nada de mais) para se instalar em mim.
* … mantenha o charme.
* que se impõe, suponho.
eu não respondo aos comentários, porque na maioria das vezes o que vejo do meu blog é esta caixa de correio electrónico, por onde coloco os posts. uma tristeza, acreditem. que às vezes me deixa furibunda, mas depois passa. por causa das rugas e tal.
pronto, isto para dizer que posso ser um bocado pedante, mas nunca aqui no meu cantito, que tanto gosto me dá a manter, e que tem, propositadamente, comentários abertos.
no entanto, se fizerem muita questão de uma resposta, digam que eu respondo para o vosso mail. assim privadito e tal.
(nem sei porque estou com este humor parvo, pois só me apetece fazer como a Lisbeth Salander no 2º livro da série Millennium – pegar numa lata de gasolina e jogar fogo a isto tudo)
boas tardes, para aí.
… de libertar a Salander que há em mim! e varrer isto tudo a taco de basebol. (ok, ela era com um taco de golfe, mas acho o de basebol mais chunga*, logo mais indicado para a situação em si)
* aqui uma dúvida. isto é com ‘ch’ ou com ‘x’?
bom dia!
no Sporting, é o Daniel Carriço. pela classe e determinação no lugar onde joga e, principalmente, pela sobriedade. nos tempos que correm é difícil encontrar um jogador jovem que não ande com o cabelo todo artilhado, brincos a dar com um pau e tatuagens em barda – que fartote. este não. e, apesar de não ser um modelo de beleza, é muito interessante.
claro, não supera o meu preferido, o Adrien, mas pronto, o Adrien não está a jogar…
não faço a mínima ideia do que farei, domingo, quando me encontrar sózinha perante aquele bocado de papel no qual se pode pôr uma cruz. mas, também, no qual se pode pôr nada. (o que tem sido a minha opção nos últimos anos)
acabei de sair de uma reunião por causa do SNC.
caporra é essa, perguntam vós.
e eu respondo, tão contentinha #$%?&#**, que é o novo Sistema de Normalização Contabilística. a entrar em vigor a partir do início de 2010.
e eu, a sério, tão contentinha #$%?&#**!!!
se não foi isso que me passou por cima, durante o sono, não imagino o que tenha sido.
estou toda podre. não me apetece trabalhar. o monte de papéis que tenho à minha frente, não diminui nem pela lei da bala!
[gosto imenso do Jorge Costa. já gostava do estilo pitbull a jogar e depois nas conferências de imprensa aquela voz tranquila, como se não se passasse nada. agora, mais uns anitos em cima e ele está bué charmoso e continua a fazer umas intervenções faladas que são um mimo. e estilo, tem bué estilo. caneco!]
na semana passada houve uma histeria nos jornais desportivos, quando o Saviola marcou um golo depois de ter corrido meio campo, e no qual beneficiou de uma catrefa de ressaltos manhosos, já que os jogadores do Belenenses pareciam umas patas chocas. mas não, grande golo e até, heresia das heresias, quase o comparavam ao célebre golo do Maradona.
ontem, no jogo com a U. Leiria é que ele fez um grande golo. aquilo sim, é um lance de magnífica execução e grande sentido posicional. abri os jornais hoje… e nada. não percebem nada disto.
e vocês, minha queridas Cristina e Kianda, gostaram? (imagino que sim…)
parece que vou, não tarda, dar uso à máquina fotográfica: Barcelooooona! (assim a modos que a imitar a tia Monserrat Caballé)
para estragar o post, sempre posso adiantar que se me cruzar com o Henry, lhe peço um autógrafo e lhe prego um beijo na cara (se conseguir lá chegar, que o gajo é alto.)
pp, já não, infelizmente.
já se trabalha. e espera-se que a dama de P.A. apareça na tuga!
a minha dama acabou de me dizer que em vez de sair às nove e meia, sai uma hora antes!
iupiiiiiiii!
levantei os olhos e a dois metros de mim, a espreitar por cima dos separadores do open space, estava um homem que é talequalinho o amândio de carvalho, da fpf.
ca susto!
(vocês sabem do que é que eu estou a falar).
eu, deitada, a devorar avidamente as páginas do ‘Os homens que odeiam as mulheres’ de Stieg Larsson, deliciando-me com o que a Lisbeth Salander estava a fazer ao porco do Nils Bjurman, e a não querer desperdiçar um segundinho que fosse da coisa, que já estou mais agarrada a isto que um junkie, e a minha Maria, com uma despertina do caraças, a falar, a falar, a falar, a falar, a falar, a falar, a falar, a falar… – não é exagero, juro!
e eu, em vez de ir à caixa dos comprimidos e procurar qualquer coisa que a pusesse a dormir, não, pousava o livro e ouvia atentamente, dava-lhe um beijo e retomava a leitura. até ela recomeçar a falar. aí, pousava e o livro… e o resto já vos disse.
é lindo o amor, só vos digo!
… que o Google Reader me trouxe.
uma delícia este blog: Paracuca.
(e as saudades que eu tenho da paracuca feita pela minha cunhada)
não consigo ouvir nada do que ela disse – aqui não há som nos computadores – mas também não interessa nada, que ouço mais logo. a mim só interessa que ela seja um ser humano espectacular, um esteio de humanidade e honestidade. e detentora de uma disponibilidade para os outros, que não se encontra facilmente.
o resto, a política, poupem-me. esta é uma das minhas grandes amigas. melhor, esta é uma das pessoas da minha família, que eu amo e tenho muito orgulho nisso.
… o sporting vai-se safando.
o jogo até nem foi muito mau, embora eu só tenha visto a 2ª parte. mas estava-se mesmo a ver que os holandeses íam empatar o jogo. com aquelas trocas de bola no nosso meio campo…
e o polga, senhores, o polga! o que raio anda ele a fazer dentro de campo?
e as eternas justificações do paulo bento, como se não fosse ele o responsável por quase tudo o que acontece. deveriam ter-lhe dado a ler o record de terça-feira, para aprender um bocadinho com o guardiola.
isto já nem vale a pena…
não sei se fico por aqui e veja o jogo do sporting que começa às 18h, se vá a casa dos cunhados ver a 2ª parte ou se vá directamente para casa trabalhar, que bem preciso.
(eu sei, eu devia ter vergonha de ainda ter dilemas quanto ao visionamento dos jogos do sporting, quanto mais ainda pregá-los aqui no blog, mas enfim… a idade dá-nos para o disparate a roçar a senilidade.)
… esta mulher!
eu – visto que agora andas "moderadamente feliz", será que terei a felicidade de vires almoçar comigo um dia destes?
ela – sim, sua parva! (…) almoçamos para a semana. (…) podemos marcar para segunda. (…)
… não me parece que o facto do director geral passar e dizer bom dia e eu nem responder me leve a algum sítio interessante de progressão na carreira.
isso e o facto de eu lhe dizer que ele tem de contribuir com algum guito para a compra de bolachas que come desalmadamente!
ainda não percebi se gosto ou não desta música.
quando souber, logo digo.
agradecida pela atenção.
jovem Su,
se pensas que vais por bom caminho, não deixando que te ponham a vista em cima há mais de um mês… continua!
[quando te apanhar, nem imaginas…]
[não conseguia perceber este aperto no coração, quando supostamente era uma coisa que até me traz alguma felicidade. agora, assim de repente, consegui entender o que sinto. o que sinto, deve ser mais ou menos semelhante ao que sentem as mães, quando os seus filhos arranjam uma namorada e já não serão, nunca mais, só os filhinhos das mamãs. tipo, ainda é meu, mas já não é só meu. acho que é isso. penso que me trará algum sossego, esta analogia.]
ah, pois é, vizinha, estás tramada! se começas a gostar dos pretos…
se tivesses passado à nossa porta, a semana passada, vias um carro parado, de portas abertas e esse som a bombar! kuia!
… era eu ainda estar de férias, que tenho ali um livro para ler e uma carrada de facturas para lançar, que me impedem o prazer.
tirando isso, uma dor em cima de uma pontada (como dizia uma querida colega da bola).
[nina, ontem não levei com o camião – só pela simples razão, que era da minha equipa]
tenho uns colegas tão hiponcondriacozitos, que valha-me santa paciência. se eu, nos anos em que joguei futebol, ligasse a metade das coisas que eles ligam, não tinha praticamente jogado tempo nenhum! que cócós que são os homens, credo!
… deitada abaixo com os intestinos a darem-me cabo do canastro.
tirando isso, o fim de semana foi muito bom. tranquilo e a tal de comida de fusão era excelente. o jantar de sexta, bastante mais intimista, foi muitíssimo bom. e o filme do Almodovar também se viu. e o primeiro livro da trilogia Millennium do Stieg Larsson também se lê muito bem. e a sesta que bati, a meio da segunda parte do jogo de ontem, então nem se fala! maravilhosa.
hoje, só estou a desejar as seis para bazar.
o trânsito na A5 está impossível. nem se atrevam.
agora, acabadinha de beber um bocado de espumante, estou que nem posso!
ó vizinha, muitos parabéns por tudo, em especial pela coragem.
(o que custa é o primeiro passo.)
eu, filha única, sem sobrinhos, de repente, ou não assim tão de repente, vejo-me em mãos com… vejamos: um, dois…seis, sete… nove. 9. n-o-v-e. que eu adoro. os mais velhos, os mais novos. todos. e, passe a imodéstia, acho que também gostam bastante de mim.
(isto a propósito de mais logo ir ao aeroporto despedir-me do mais terrível e mais sedutor de todos – um bebezão de seis anos)

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