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às vezes pareço um bocado fútil – sê-lo-ei, quase seguramente.
mas acreditem, fazer um desarme mesmo no último instante em que o adversário vai rematar para a nossa baliza, é uma arte. oh se é!
às vezes tenho necessidade, e sabe-me tão bem, de estar um dia inteiro sem falar com ninguém.
no outro dia, a propósito do mesmo, sempre do mesmo, disse-lhe “os casais que têm só um filho haviam de pagar imposto!”. porque é mesmo o que eu penso. é uma trabalheira, depois, para nós filhos únicos, resolvermos todas as merdas que nos ficam no sotão – e a porra das ligações afectivas e o raio que parta! adiante!
a boa da minha rute, que não se desarma com nada do que eu diga, tem sempre a resposta afiadinha. e vai daí que me atira logo com esta “e os que não têm filhos, também!”
está certo, minha querida. eu encaixo. tantas horas de dedicação e é assim que retribui!
inventa-se!
andei a vaguear pela net, e fui dar a uma coisa de signos. claro está, fui espreitar o que eles diziam do meu rico caranguejo. dizem quase todos a mesma coisa – não sei se por cópia ou se é mesmo assim.
existem algumas coisas perfeitamente compatíveis com a forma de ser, desta que vos escreve. é a casa, é a água, é a lua, é a família, é um manancial de coisas acertadas. vai-se a ver e uma gaja não tem personalidade própria, é o que é! o que vale é que, entretanto, existem os psicoterapeutas e a gente resolve esse vazio de conteúdo no espaço próprio.
hoje, e porque as coisas despertam a nossa atenção não de uma forma aleatória, mas sim pelo que no momento nos faz mais sentido (ou dor, mas isso agora não interessa nada), achei graça a isto:
“A sua imaginação extremamente fértil permite-lhe criar, apenas na sua imaginação, situações extremamente felizes ou absolutamente infelizes. Neste último caso, e como o nativo de Caranguejo aumenta todas as suas preocupações, acaba por sofrer com coisas que só existem na sua imaginação e que não têm qualquer razão de ser.”
não será tanto assim, mas é bem verdade a tendência que tenho para extrapolar as consequências negativas de algo que vai acontecer – invariavelmente, sofro tanto por antecipação, que depois quando as coisas acontecem já não têm nem metade do impacto.
é uma tristeza, é só o que vos digo!
ainda assim, continuo a gostar imenso de acordar comigo todos os dias. todinhos!
hoje, se me virem passar, não digam nada.
nem vale a pena apanhar as folhas que afasto com os pés.
tenho de tomar decisões.
Etre adulte, c’est avoir pardonné à ses parents.
Goethe
tradução curta e grossa: é-se crescidinho, se já tivermos perdoado os paizinhos.
resumindo e baralhando: está-se fod*do, se ainda não se souber o que há para perdoar!!!
é lindo!!!
(soube agora, que a minha Maria acabou de partir uma garrafa de Quinta de Camarate branco – que desperdício…!)
há aqui duas coisas que estão a acontecer em simultâneo: a minha completa ausência de inspiração para escrever é directamente proporcional à falta de vontade, de quem aqui vem, para comentar.
é verdade que mesmo o outro mEiA vOlTa e… não era propriamente um top em comentários, mas ainda assim, aqui e ali caía qualquer coisa.
sinto que a mudança de endereço trouxe a dispersão, ou, até mesmo, o desagrado – percebo isso perfeitamente; há blogs dos quais não gosto muito por causa da forma como são apresentados.
eu nem sei que diga – há coisas neste das quais gosto, embora no outro esteja muita coisa que fez parte da minha vida em tempos muito importantes (os tempos de maior sofrimento e infelicidade acabam sempre por ser mais marcantes…).
resumindo, percebo bem a menor adesão – este é um t2 e outro era uma mansão!
e nos t2 só se é feliz com muito carinho – daí que quem visita este deve gostar mesmo de mim.
eu, de coração apertadito, agradeço. mesmo!
hoje comemora-se, pela primeira vez, o dia mundial do sono.
acho muito bem. a fazer fé na forma como me tenho sentido nos últimos dias, eu propunha já que logo à noite fosse a noite mundial do sono.
ando numa fase em que só me apetece dormir.
adormeço no sofá mal acabo de jantar. quando acordo de manhã o meu pensamento vai para um dia de sonho – todo o dia na cama a dormir!
tenho aqui uma ligeira suspeita de que algo não vai muito bem…
a ver umas fotos, descobri que devo ter um problema qualquer de equilíbrio – o mais certo será com o mental, claro!
todas as fotos tiradas com máquina digital, onde aparece a linha do horizonte, saem ligeiramente inclinadas para a direita – logo para esse lado, valham-me os deuses!!!
com isto está o diagnóstico feito – é mesmo desequilibrio mental, sim senhor!
tenho aqui uma dúvida: como (ou quando, ou quanto, ou, ou, ou…) se determina que uma pesssoa está a ficar velha?
às vezes quando me dói a cabeça, apetece-me cortá-la.
não tendo a certeza se o resto do corpo funcionaria sem ela, mesmo sem essa certeza, não me parece que fosse muito estético.
e vai daí, resolvo tomar qualquer coisa para as dores.
está uma manhã linda!
e eu voltei a acordar com uma telha descomunal. adormeci cedíssimo, ontem. hoje não conseguia sair da cama. eu nem quero acreditar nesta agitação toda, outra vez!
(paira no meu peito uma tristeza imensa, que na maioria das vezes consigo afastar, mas que quando bate, dói!)
sempre que a Maria adoece, eu emagreço.
hoje estou num dia ouriço-cacheiro.
daqueles em que se podem aproximar, mas não demasiado. poucas festas senão sacudo-me.
(tudo me incomoda, até as unhas. devia tê-las cuidado no fim de semana. só me apetece roê-las.)
sinto-me meio enjaulada, e ao mesmo tempo de corda solta sem saber por onde pegar.
não me apetece trabalhar.
não me apetece pensar.
nem embirrar – isto está mesmo bera!
é uma pena que num dia tão colorido, a gente não se sinta assim por dentro.
é mesmo uma pena – uma dó.



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