# Uma das coisas que me fizeram sofrer em criança, foi nunca ter enfrentado qualquer adversidade. Encontrava-me confinada a uma sensação de irrealidade… E, por mais absurdo que pareça, a sensação de imunidade era dolorosa. (Diane Arbus)
in Ensaios sobre fotografia de Susan Sontag
9 comentários
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Quinta-feira, 27 Dezembro, 2012 às 15:04
EU
Para quê viver imune se o que nos realmente faz viver é o sentir?..independentemente de que tipo ele seja.
Interessante blog!!!
Quinta-feira, 27 Dezembro, 2012 às 15:47
aNa
concordo. mas quando “escolhemos” sentir, estamos a aceitar que sentimos o bem e o mal. e, aí, é que às vezes a porca torce o rabo! 🙂
obrigada.
Sábado, 29 Dezembro, 2012 às 10:35
tm
uma questao que me acompanha sempre: quem sofre mais, quem sente ou quem nao sente?
Sábado, 29 Dezembro, 2012 às 13:43
Dedi
Quem não sente… não sente. Logo, não sofre. O estarmos defendidos de agressões (seja de que forma for) é já um sentir, uma emoção. Que pode provocar sofrimento. Na verdade, só não sentem os alienados, os loucos, no sentido mais patológico do termo.
Mas isto é só o que eu acho. Portanto, uma verdade relativa, bem entendido 🙂
(Para quem não costuma meter-se com as visitas desta anfitriã, ando muito atrevida!)
Domingo, 30 Dezembro, 2012 às 11:24
tm
cara Dedi, obrigada pelas doutas palavras.
concordo com a sua verdade. era isso que queria dizer e não me soube explicar.
dito de outra forma: partindo do princípio que quem se defende já sente uma emoção, quem sofre mais? não será a defesa também ela uma emoção dolorosa? mal por mal, venha a vida!! 😉
my name is Marta.
(morre Marta mas morre farta!)
oh aNa, tu desculpa-me. foi a Dedi que começou… 😀
Domingo, 30 Dezembro, 2012 às 12:05
aNa
be my guests!
Domingo, 30 Dezembro, 2012 às 00:29
EU
Se optarmos por não subirmos ou descermos degraus nas nossas vidas…assumindo a imunidade…. não significará que estaremos inertes?
Domingo, 30 Dezembro, 2012 às 12:33
Dedi
Ai então isto não me deixa responder directamente à Marta??? Esse “be my guests”…
Marta: sem duvidinha nenhuma!!! Venha a vida, sim!!! Com a dor toda que tiver de ser. Aliás… dor e prazer… rimam muitas vezes, não rimam? 😉
Segunda-feira, 31 Dezembro, 2012 às 14:08
tm
uuiiii… 🙂