sou o mais possível a favor dos presentes em segunda mão. nem tem sequer que ver com a crise, sempre fui assim. para mim, desde que me dêem uma coisa de que eu gosto, não me faz espécie alguma que ela já tenha sido utilizada por outra pessoa. é novidade na minha mão e é esse o conceito que eu tenho de presente. acho um disparate haver coisas que estão em bom estado, que quem as possui não as utiliza e não liga nenhuma e as tem paradas sem serventia (e olhem que eu sou de guardar até a porcaria do papel amachucado que inadvertidamente enfiei dentro da mala em vez de ser no caixote do lixo). e ao contrário daquilo que, dizem, é apanágio dos filhos únicos, eu gosto muito de partilhar.
isto tudo para dizer que me ofereceram um presente em segunda mão, que eu gostei muito: uns patins em linha. praticamente novos. que deslizam bué da bem, porque eu já andei neles. e eu fiquei tão contente como se eles estivessem a sair novinhos em folha da caixa.