há quem goste de aparecer na glória. não vai lá fazer nada, a não ser alimentar-se egoistamente de um prazer para o qual não contribuiu minimamente. mas é frequente vê-los aparecer, dar palmadinhas nas costas, distribuir sorrisos, oferecer intimidades – haverá coisa mais íntima do que participar em grupo o prazer da conquista?
depois há os outros. aqueles que tendo a sua relação conciliada, se oferecem para partilhar as feridas, para participar das feridas. não por masoquismo, mas por convicção de que as feridas partilhadas saram mais depressa.
[estou prestes a reviver um amor antigo. a voltar a um sítio onde fui feliz. e diz-se que não se deve voltar a um sítio onde já se foi feliz. deve. se já tivermos conciliado o que vivemos, se já formos outras, se olharmos para ele com os olhos de hoje e não os de ontem. não é fácil. para mim tiveram de passar seis anos. although… butterflies are in my belly.]

12 comentários
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Segunda-feira, 29 Novembro, 2010 às 14:28
k
Gostei:) Beijos
Segunda-feira, 29 Novembro, 2010 às 14:32
aNa
beijo, Mais Velha. 🙂
Segunda-feira, 29 Novembro, 2010 às 15:13
João
E não é que eu tenho a certeza que vais voltar a ser muito feliz?!
Segunda-feira, 29 Novembro, 2010 às 15:17
aNa
uma felicidade mais madura, acredito. não tão apaixonada, mas mais consistente. espero! 🙂
Segunda-feira, 29 Novembro, 2010 às 16:42
nina
Aproveita. que essas borboletas são o que de melhor a vida tem. Abraço apertado!
Terça-feira, 30 Novembro, 2010 às 10:13
aNa
🙂 serão?
Segunda-feira, 29 Novembro, 2010 às 19:18
Jotinha
O segredo é começar como se nunca tivesse existido, o facto de nós estarmos diferentes por si só justifica que o caminho da traçar pode ser de felicidade…
Try it!
Terça-feira, 30 Novembro, 2010 às 10:15
aNa
e é possível começar uma coisa como se ela nunca tivesse existido?
como se faz isso? 😉
Segunda-feira, 29 Novembro, 2010 às 19:58
sem-se-ver
não sei, não…
mas, querida, se estás ciente – e conhecendo-te parece-me que o estás a maior parte do tempo -, go ahead and try to be happy.
um beijo, que não considero dever ser demasiado céptico, para não agoirar. :- )
Terça-feira, 30 Novembro, 2010 às 10:17
aNa
não há nada para agoirar, minha querida.
para além disso é uma coisa muito prática, não tem muito por onde resvalar. 🙂
Segunda-feira, 29 Novembro, 2010 às 21:53
Joana
Está a falar de quê?
Terça-feira, 30 Novembro, 2010 às 10:19
aNa
de pessoas. de afectos.