caramba, tanta produtividade que vai nesta cabecinha, benzádeus!
esta noite sonhei que ía num avião e que ele teve problemas com um dos motores e começou a perder altitude.
quando dei por ela estávamos a sobrevoar uma praia, era noite e o piloto experimentou uma aterragem na água. mas a aterragem foi semelhante a um mergulho, com entrada dentro de água para posteriormente vir à tona e tudo ficar bem.
achei tudo estranho porque não houve aviso para nos sentarmos e apertarmos o cinto. como se o piloto não tivesse bem ideia das consequências e, não tendo, optou por não alarmar.
mas depois lembro-me de ter visto, já como observadora externa, o avião a aterrar na areia da praia. e eu, novamente, a achar estranha a velocidade que ele levava, porque havia muita gente deitada e não conseguia imaginar que eles tivessem tempo de fugir.
mas apesar de tudo nunca me senti angustiada. foi um sono sonho estranhamente calmo.
[ok, já matei, já sobrevivi a um desastre. agora, suponho, restam-me coisas boas para fazer, não?]

2 comentários
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Terça-feira, 14 Setembro, 2010 às 14:05
monica
Olá ana, peço desculpa pela “intromissão” mas achei tão curiosos estes últimos posts que não resisti. Identifiquei-me com eles porque desde que faço terapia os meus sonhos também ficaram assim “produtivos”, cheios de detalhes muito concretos e muito significativos. Achei muito interessante o facto de a estrutura/sequência do sonho ser igual em ambos os casos: uma queda, uma acção em que não se medem as consequências, a ideia de que no final da queda seria possível voltar a levantar voo… Muitas vezes nos sonhos nós somos o que vemos, somos todos os personagens e não apenas quem vê, pelo que poderias ser o pássaro ou o avião… ou até mesmo o piloto 🙂
Terça-feira, 14 Setembro, 2010 às 14:18
aNa
sente-te à vontade para te intrometeres. 🙂
muito interessante a analogia que fazes entre os dois sonhos. muito gira, mesmo. e nada destituída de sentido.