… dá-me para isto! um sufoco!
esta noite sonhei que a minha avó paterna tinha morrido. coitada da senhora, que já foi há tantos anos…
eu estava na igreja onde supostamente estava o corpo. a Maria também ía comigo e eu renitente em ir para perto do caixão. de repente, vá-se lá saber como, já não era a minha avó, mas sim um tio que já morreu faz algum tempo. até aqui nada de especial.
o problema, com estes sonhos, é a mania que os mortos têm de sair do caixão e virem ter comigo. o que eu corri naquilo que já era um cemitério, mas depois o labirinto de arbustos que existe na nossa rua, e o desgraçado do morto sempre a sorrir e a conseguir alcançar-me, coisa que eu achava surpreendente, porque o meu tio já não era um homem novo! até que consegue agarrar-me na mão! ía morrendo de coração! e acordei. com os braços gelados, porque estava destapada, toda a tremer, a não querer acordar a Maria e a tentar pensar em qualquer coisa de diferente para não voltar a ter o pesadelo.
que coisa!
isto quer dizer algo, eu sei que quer… mas podia ser de uma forma mais simpática, não? pelo menos que não fosse durante a noite, que está tudo escuro e eu estou a dormir porque preciso de descansar! não podemos agendar isso para uma sesta depois do almoço? ou quando estiver de férias, numa daquelas sornas que costumo fazer na praia? vá lá…

3 comentários
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Terça-feira, 28 Julho, 2009 às 14:32
tangas
consulte lá esta: http://dn.sapo.pt/gente/interior.aspx?content_id=1310930
Quarta-feira, 29 Julho, 2009 às 10:50
nina
Já há muito que não me acontece isto. Sonhar com morte: minha, da minha mãe, do meu pai… mas principalmente minha. Definitivamente os meus sonhos raramente são um sitio bom de visitar. Agora imagina teres que os anotar todas as manhãs, antes que o super-ego os esfumace da memória (nem sei se esta última parte está correcta cientificamente, mas tu percebes.
Quarta-feira, 29 Julho, 2009 às 12:14
Cátia
Quando te li pensei: “O que achará a Rute dos sonhos?” hum…