desde o início, que acho que a forma do paulo bento falar, deixava muito a desejar para alguém que quer ser líder de um grupo. depois, com os meus botões, pensava que se calhar eu estava a ser demasiado exigente, e que aquilo que não funciona comigo pode funcionar com os outros, sei lá!
a forma como nos expressamos é fundamental, quando queremos fazer passar a nossa mensagem. um discurso simples, mas fluído e sem engasganços, ajuda muito. para que isso aconteça é preciso, não só termos a certeza do que queremos dizer, e não menos essencial, estarmos preparados para as questões que nos podem colocar. infelizmente, para paulo bento isso não é uma coisa importante. continuando a tradição antiga do treinador de futebol, sai tudo de improviso que assim é que a malta vê que somos genuínos. e há a quem, improvisando de momento, as coisas lhe corram bem, porque têm facilidade de raciocínio e domínio claro da língua. nenhum destes atributos paulo bento tem. logo, deveria fazer muito trabalho de casa. ensaiar muito. e, principalmente, questionar-se muito.
assim, neste momento tem uma equipa à total imagem e semelhança do seu discurso – engasgada, sem objectividade, cheia de clichets e com um futebol completamente circular (andam, andam, andam e não saem do mesmo sítio).
em situações de crise, o líder tem um papel fundamental no despertar do torpor. isto equivale a dizer que paulo bento no sporting só se arrisca a que tudo vá ficando cada vez pior – porque da forma como os jogadores estão em campo, é perfeitamente notória a saturação do discurso, a ausência de motivação.
sei tão bem o que isso é…

9 comentários
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Quinta-feira, 10 Janeiro, 2008 às 11:57
manchinha
parece-me que se esquece a menina do magnetismo animal do animal
Quinta-feira, 10 Janeiro, 2008 às 12:21
Bifinha
tranquilidade… tranquilidade…
Quinta-feira, 10 Janeiro, 2008 às 14:48
Ana Rita
ahahahaha, pois o jogo é sempre tranquilo o pior é o resto
Quinta-feira, 10 Janeiro, 2008 às 17:33
Jiles
Eu não assisto ao campeonato português(infelizmente)e gostaria de saber se o tal jogador está sendo útil a equipe?caso a resposta seja afirmativa,então,é o que importa.Dane-se o orador,jogador tem que jogar bem e pronto…como diria o meu avô(aos gritos)”seja útil já que não pode ser agradável”.
Quinta-feira, 10 Janeiro, 2008 às 18:02
Rita
Ai filha, olha, por mim, já tinha ido… Soubesses tu o que é cortar o discurso daquele homem para o fazer dizer alguma coisa em 20 segundos… Pior só o Manuel Machado!!!
Quinta-feira, 10 Janeiro, 2008 às 18:11
aNa
Jiles
o homem não é jogador, é treinador!
Rita
imagino, imagino. e o sofrimento de ouvir ao vivo e a cores!!! 😉
o Manuel Machado também gosta de se ouvir, é verdade! mas pelo menos fala um bocado melhor 🙂
Quinta-feira, 10 Janeiro, 2008 às 18:15
Jiles
ah bom! foi mal !
Quinta-feira, 10 Janeiro, 2008 às 23:06
scalabis
Concordo plenamente consigo. Para mal dos meus pecados! Ver um jogo do Sporting começa a ser um suplício que não acaba com o jogo pois ainda temos que ouvir a alimária do treinador!
Sexta-feira, 11 Janeiro, 2008 às 10:23
aNa
scalabis
começo a achar que temos alguma costela masoquista… 🙂