desde o início, que acho que a forma do paulo bento falar, deixava muito a desejar para alguém que quer ser líder de um grupo. depois, com os meus botões, pensava que se calhar eu estava a ser demasiado exigente, e que aquilo que não funciona comigo pode funcionar com os outros, sei lá!
a forma como nos expressamos é fundamental, quando queremos fazer passar a nossa mensagem. um discurso simples, mas fluído e sem engasganços, ajuda muito.  para que isso aconteça é preciso, não só termos a certeza do que queremos dizer, e não menos essencial, estarmos preparados para as questões que nos podem colocar. infelizmente, para paulo bento isso não é uma coisa importante. continuando a tradição antiga do treinador de futebol, sai tudo de improviso que assim é que a malta vê que somos genuínos. e há a quem, improvisando de momento, as coisas lhe corram bem, porque têm facilidade de raciocínio e domínio claro da língua. nenhum destes atributos paulo bento tem. logo, deveria fazer muito trabalho de casa. ensaiar muito. e, principalmente, questionar-se muito.
assim, neste momento tem uma equipa à total imagem e semelhança do seu discurso – engasgada, sem objectividade, cheia de clichets e com um futebol completamente circular (andam, andam, andam e não saem do mesmo sítio).
em situações de crise, o líder tem um papel fundamental no despertar do torpor. isto equivale a dizer que paulo bento no sporting só se arrisca a que tudo vá ficando cada vez pior – porque da forma como os jogadores estão em campo, é perfeitamente notória a saturação do discurso, a ausência de motivação.
sei tão bem o que isso é…