por trás de um ruído histérico, gente que se atropela na ânsia de se mostrar, de não querer ser esquecida, risinhos nervosos, piadinhas tolas, reina um silêncio quase sepulcral, uma cobardia imensa de se abordar o que é mais do que evidente. toda a gente se escusa a comprometer-se, escondem-se nas pilhas de papéis desarrumados que enfeitam as secretárias, refugiam-se no caos, ninguém querendo dar a primeira palavra.
corja de cobardes. mais do que incompetentes, cobardes. pequeninos. mesquinhos. mas muito ladinos. acham-se!

2 comentários
Comments feed for this article
Sexta-feira, 16 Novembro, 2007 às 00:18
samartaime
Gostei! É isso mesmo. Ninguem tem a coragem de gostar sem que alguèm (de preferência o chefe) declare que gosta – não vá o bairro escanzelar-se!
Ainda não perceberam que «o que se leva desta vida é a vida que a gente leva»
Sexta-feira, 16 Novembro, 2007 às 10:00
aNa
é isso tudo, minha querida.
falta de vida é o que esta gente tem – ou melhor, não têm nada.
ai credo, irrita-me ficar assim amarga, mas às vezes não dá para ultrapassar tanta pobreza de espírito.
*saudades tuas*