os ex-grandes amores são como os bons vinhos – precisam de tempo, de preferência em sítio sossegado, para depois darem lugar a uma boa amizade.
não há lugar a colheitas da época, se quisermos um resultado de paladar suave, sem adstringência, e que possa ser consumido sem pressas, nem sobressaltos.
[é bom, voltar a estar assim contigo.]

14 comentários
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Segunda-feira, 8 Outubro, 2007 às 16:41
manchinha
sábias palavras amiga creio que a minha habilidade para uma produção de alta qualidade é fruto de demasiados acasos e não é material para as minhas desajeitadas mãos
Segunda-feira, 8 Outubro, 2007 às 17:51
aNa
pois, e como diz o ditado, quem tem unhas é que toca viola 😉
Segunda-feira, 8 Outubro, 2007 às 20:11
serotonina
É preciso que os elementos acalmem. Eu também, sempre tive dificuldade com os vinhos não maduros. As emoções confundem-se e por vezes dizem-se coisas inapropriadas que podem comprometer a futura amizade.
Cada pessoa deve reorganizar-se e só depois, se se proporcionar, partilhar uma amizade.
Eu, como moça muito emotiva, já percebi que tenho que afastar-me.
Terça-feira, 9 Outubro, 2007 às 13:06
Tania
… comigo o vinho ainda está no início do repouso, muito bem acondicionado, sem luz nem ar … vai ser um amadurecer longo, longo !!! Vamos ver se o produto não se altera …
Terça-feira, 9 Outubro, 2007 às 14:39
aNa
serotonina
“Cada pessoa deve reorganizar-se e só depois, se se proporcionar, partilhar uma amizade.”
é isso tudo, mesmo! 🙂
Tania
se se alterar, é porque é para ser assim. tudo na vida tem um sentido – nós é que, às vezes, não o conseguimos perceber. 🙂
Terça-feira, 9 Outubro, 2007 às 17:38
Mente Assumida
«Os ex-grandes amores», pois, e tal e tal, a modos que concordo.
O caraças é enquanto eles não passam a «ex» e continuam a ser só «grandes amores», percebes, prima? Aí é que é o caracinhas…
Terça-feira, 9 Outubro, 2007 às 19:29
aNa
eheheheh! ah pois é!
mas, olha, às vezes, o que nós pensamos que ainda é um grande amor, não passa de um mito que nós criámos! e alimentamos. e, pobres de nós, ainda nos sentimos bem com isso. sentimo-nos especiais e diferentes. uma tristeza, é o que te digo! mas, passa. 🙂
Terça-feira, 9 Outubro, 2007 às 23:26
Mente Assumida
Pois é, prima. Ou não, ou não.
Às vezes não são mitos. Às vezes são mesmo coisas que continuam a habitar o nosso coração. Às vezes as pessoas desaparecem completamente (morrem, por exemplo) e o grande amor continua vivo. Não acreditas que há certos «grandes amores» que não morrem, que nunca morrem?…
Eu cá não sei, não faço ideia. Não sei coisa nenhuma. Só sei que gosto bué de ti e da Maria.
Um beijo x2.
Desta que vos adora.
Quarta-feira, 10 Outubro, 2007 às 00:51
sem-se-ver
mente assumida,
a minha vénia.
Quarta-feira, 10 Outubro, 2007 às 10:33
aNa
prima Mente
eu até posso acreditar que há amores que nunca morrem – mas é porque os alimentamos, minha querida! isso não acontece assim só por acontecer. há uma atitude da parte de quem ama, que alimenta esse sentimento.
e, desculpa-me que te diga, mas isso não é normal – continuar a alimentar um amor em relação a alguém que já não temos, não faz bem a ninguém!!
olha, mas se quiseres falar melhor sobre isso, que tal um pulinho cá abaixo? a morena explica-te a coisa melhor que eu 😉
beijos imensos…
sem-se-ver
oh minha querida, eu estava mesmo à espera de um comentário assim…
espere um pouco, que vou ali buscar uns violinos, para a coisa ficar mais cor de rosinha! 🙂
Quarta-feira, 10 Outubro, 2007 às 11:22
Mente Assumida
«e, desculpa-me que te diga, mas isso não é normal – continuar a alimentar um amor em relação a alguém que já não temos, não faz bem a ninguém!!»
Se fosse tão fácil como carregar num botão «off»!…
Prima, I rest my case. E fazes o favor de nunca mais, nunca mais, repito, pedires desculpa por me dizeres seja o que for, entendido?
Abraço, abraço.
Quarta-feira, 10 Outubro, 2007 às 11:44
aNa
prima querida do meu coração:
alguma vez eu escrevi, ou disse, que as coisas eram fáceis [todas as coisas que eu já escrevi e que reportam a afectos]?
pensas que quando escrevo essas coisas, vou buscar inspiração a quem? aos outros? já vivi muito. tive muitas alegrias e tristezas. ilusões e desilusões. sinto-me perfeitamente à vontade, porque já passei por quase tudo.
e escusas de te refugiar nesses argumentos, porque eu de ti exijo muito mais! tens obrigação de ver um pouco mais longe. exijo-te isso. te garanto que exijo!
e a tua sorte é estares longe – senão, estavas sempre a levar porrada como a prima Piteca! 😉 😀
e beijinhos também, claro! que eu adoro-te! sou bruta, mas adoro-te.
Quarta-feira, 10 Outubro, 2007 às 13:42
Piteca
ahahaah, ja fui chamada ao barulho!
Embora demorada, essas fases têm etapas:
primeiro criar um ecoponto interior, sabendo separar cada coisinha q alimenta a compulsividade do afecto crónico (quando os “ex” ainda são “os grandes amores”, by priminha)! – E esta etapa é Duracel!! E ridícula! Ficamos parados no tempo, a acreditar que o que vivemos foi o melhor e que jamais teremos outra oportunidade de sermos “felizes” (mas será que vivemos, realmente, a felicidade??)
Segundo, passar à reciclagem (e não, reutilização) racionalizando muito bem cada componente como “matéria-prima” para uma nova relação (quando os grandes amores já são efectivamente “ex’s” – até chegarmos a esta etapa ainda bem que levamos muita porrada). Eu continuo!! Anda até à capital para levares a tua dose, vais te sentir muito bem!!eheheeh!!
Priminha, ja nem me vais conhecer, pelo tamanho dos hematomas! (alguém procurava um saco de boxe?! 😉 eheheh!! Já está lançada a promoção de dois!! eheh!
aNa, adorei a parte do “sou bruta, mas adoro-te”!!ahahahah!! a verdade é mais tipo “vais na mesma ao castigo porque te adoro!!” eheheheeheh!!
Beijinhos aNa e Priminha!
Quarta-feira, 10 Outubro, 2007 às 14:19
aNa
pi
extremamente clarividente. e sabes, isso é o mais difícil de conseguir. ou melhor, sem essa clarividência não se dá o salto!
(e tenho de me vingar agora das porradas que me deste no futebol)