grande parte das minhas amigas [e menos amigas também] são da opinião de que eu estou muito diferente – mais tranquila, mais tolerante, menos refilona. e quando fazem essa análise, reportam sempre para os três anos e picos que eu estou com a maria.
é tudo verdade. não contesto uma vírgula. é demasiado importante o seu papel na minha vida. sei-o melhor do que ninguém. sinto-o. e dou-lhe alimento.
mas eu, que fiz este caminho por dentro, sei muito bem, e mal seria se não tivesse disso consciência [teria andado a desperdiçar tempo e dinheiro], que a grande razão para isso se chama terapia.
o facto de estar com a maria, ajudou a materializar a coisa – pelo que de mim exige.

entretanto, como a inspiração está tão fraca, entretive-me a mudar a foto do cabeçalho – quando tirei aquela fotografia, estávamos tão no início, minha querida!