cheguei no inverno. vestida de azul escuro.
saí no verão. vestida de branco – branco de paz e harmonia. era o que procurava. encontro e harmonia comigo.
as estações e a cor da roupa são coincidências – se é que as há no nosso inconsciente.
um pouco mais de cem horas a falar. assim dito, talvez pareça pouco. nem chega a cinco dias… mas o tempo em terapia revela-se muito relativo. vale o que vale. depende de nós.
e essa foi (e é) a parte mais interessante da coisa: fazermos um trabalho para nós, que só depende de nós. exclusivamente. é fantástico.
da rute, guardo a lembrança de uma companheira de jornada. que sabe tanto de mim e eu quase nada, dela. é muito provável que não nos voltemos a ver. ou não. mas fica a certeza que ela será uma pessoa inesquecível na minha vida.
ontem, pela primeira vez e ao despedir-me, dei-lhe dois beijos. eu que sou tão afectuosa, com ela nunca consegui ter essa aproximação – apesar do tanto que lhe desvendei de mim. há coisas intrigantes.
só me faltou dizer-lhe, à boa moda dos meus patrícios,
fui, yah?

6 comentários
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Terça-feira, 10 Julho, 2007 às 17:33
Mente Assumida
Ó prima, quer-me parecer é que tu acabaste de chegar…
Terça-feira, 10 Julho, 2007 às 17:56
aNa
🙂 na mouche!
Quarta-feira, 11 Julho, 2007 às 03:03
Beatriz
Olá,vim (via ContraCapa) só dizer que fiquei montes de dias a pensar na fotografia do título.
Gosto tanto,está tão querida :))
Beijinho
Quarta-feira, 11 Julho, 2007 às 10:18
aNa
olá Beatriz
tu é que és uma querida com esse comentário 🙂
tenho acompanhado o teu retorno ao blog.
um grande beijinho
Quarta-feira, 11 Julho, 2007 às 11:23
catarina
Nem sei o que se diz numa altura destas. 😀 Olha, ainda bem e um grande beijo!
Quarta-feira, 11 Julho, 2007 às 11:24
aNa
catarina
beijos são sempre apreciados 🙂
olha, eu não me conformo com o facto de ainda não te ter visto na versão morena!!!