a minha Maria mandou-me um mail com o título “Neurastenia da Primavera” e com o seguinte poema: 

“Não, não é cansaço…
É uma quantidade de desilusão
Que se me entranha na espécie de pensar.
É um domingo às avessas
Do sentimento,
Um feriado passado no abismo…
Não, cansaço não é…
É eu estar existindo
E também o mundo,
Com tudo aquilo que contém,
Como tudo aquilo que nele se desdobra
E afinal é a mesma coisa variada em cópias iguais.”

Álvaro de Campos

não estou a ver bem o alcance da coisa…