chego a casa perto da meia noite e meia. o ar ligeiramente fresco faz-me apressar o passo até à porta do prédio –
um gigante de sete andares, adormecido. nem um som se ouve, para além do elevador que chamo e as chaves que entram na fechadura.
em monsanto, por detrás das nuvens a lua estava cortada ao meio. nunca tinha reparado nela assim: maravilhosa metade de lua.
horas antes, numa qualquer rua da cidade, o meu professor de projecto elogiou-me o trabalho. eu, cheia de vontade de conseguir agradecer-lhe condignamente e exprimir o que me ia na alma, sorri. olhei-o nos olhos, com a maior felicidade que consegui transmitir, e agradeci. depois, fui à casa de banho e saltei de alegria – como quando estou no banco dos suplentes e a minha equipa faz golo e eu salto desvairada a festejar. sou tão ridícula!
[esta madrugada, às 3:39, terá a Lua completado o ciclo de quarto crescente. partiremos, então para a lua cheia.
tenho tantas saudades do peito pleno de felicidade…]
8 comentários
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Sexta-feira, 7 Fevereiro, 2014 às 15:56
Patrícia Araújo
… dizem que é este o momento de executar projectos e testar a sua “viabilidade” … e se durante este período conseguimos resolver todos os entraves, na fase da lua cheia teremos a sua “culminância” ;))
Sexta-feira, 7 Fevereiro, 2014 às 15:58
aNa
aguardemos. 😉
Sexta-feira, 7 Fevereiro, 2014 às 19:13
Cátia
Fantastico post! lembrou-me outros tempos, outras escritas, outras saudades…
Que bom ver-te feliz, neste post, uma felicidade tranquila, serena a contrastar com a rebeldia sempre presente! 😉
Domingo, 9 Fevereiro, 2014 às 00:29
aNa
obrigada, Cátia. 🙂
Sexta-feira, 7 Fevereiro, 2014 às 22:40
Maria do Mar
🙂 ❤
Domingo, 9 Fevereiro, 2014 às 00:29
aNa
😉
Domingo, 9 Fevereiro, 2014 às 00:34
maria
ridícula??? não, é só a expressão do que lhe vai na alma de uma forma muito bela 🙂
Domingo, 9 Fevereiro, 2014 às 00:35
aNa
tão querida, maria. obrigada. 🙂