… das pessoas que passam a vida a impingir coisas aos outros. sejam os seus gostos, seja o que for.
há gente que não sabe partilhar de uma forma tranquila, subtil. tem de fazer tudo de forma estridente, como se, dessa forma, confirmassem que são pessoas interessantes e cheias de conteúdo. e assim toda a gente reparasse nelas.
ou seja, sentem-se importantes e interessantes pelas coisas que gostam e sabem.
quando, de facto, o que tem importância em nós é o que temos de mais reservado: o que somos. não o que sabemos. ou o que temos.

[e eu ando particularmente intolerante a tanto ruído, mas acho que deve ser uma questão hormonal.]