na mãe que me conduziu.

[consigo ter a humildade suficiente para me rir dos meus actos falhados. e aceitá-los como tal porque, e quando, me fazem sentido.]

sinto-me a mudar de pele. tivera eu engenho para escrever o que vai dentro de mim, ou de o dizer, simplesmente, e seria muito mais fácil de me entenderem. mas não tenho. nem engenho, nem ousadia. procuro, neste momento, ficar sossegadinha a gozar a transformação que se vai apoderando de mim, levemente. já começou há tanto tempo, e foi tão lenta, que nem sempre me dou conta do que foi ficando diferente. da que saiu de mim e deixou entrar outra. e, de facto, embora para fora talvez não se note nada, aqui dentro há uma nova mulher – da qual eu estou a gostar imenso.