na mãe que me conduziu.
[consigo ter a humildade suficiente para me rir dos meus actos falhados. e aceitá-los como tal porque, e quando, me fazem sentido.]
sinto-me a mudar de pele. tivera eu engenho para escrever o que vai dentro de mim, ou de o dizer, simplesmente, e seria muito mais fácil de me entenderem. mas não tenho. nem engenho, nem ousadia. procuro, neste momento, ficar sossegadinha a gozar a transformação que se vai apoderando de mim, levemente. já começou há tanto tempo, e foi tão lenta, que nem sempre me dou conta do que foi ficando diferente. da que saiu de mim e deixou entrar outra. e, de facto, embora para fora talvez não se note nada, aqui dentro há uma nova mulher – da qual eu estou a gostar imenso.
2 comentários
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Terça-feira, 26 Junho, 2012 às 20:59
maria
Isso é bom, gostar das mudanças. embora não haja muito por onde fugir (ás mudanças), garanto-lhe que nem toda a gente aceita assim com tanta serenidade 😉
Quarta-feira, 27 Junho, 2012 às 10:02
aNa
há mudanças que somos nós que nos propomos a elas. e apesar de não serem igualmente fáceis, tem-se pelo menos a motivação de estar a fazer uma coisa que será boa para nós.
mas acredite que, em determinadas alturas do caminho, dá vontade de desistir. mas se conseguirmos passar essa parte, depois todo um mundo novo se nos abre. 🙂