muitas vezes quando se diz que não se consegue viver sem a outra pessoa (e nestes casos referimo-nos à pessoa com quem partilhamos vida e afecto), estamo-nos a referir à perda que vamos ter pela partilha de uma série de coisas e procedimentos, muito mais do que a perda do afecto.
viver em conjunto é o sítio onde o afecto é sentido de forma menos pura, porque a habituação de uma série de coisas feitas pelo outro, ou para o outro, torna mais difícil de se perceber o que nos faz estar com a pessoa: se o amor, se a necessidade de ter um conjunto de coisas que nos fazem sentir bem.
diga-se que qualquer uma delas é legítima. não convém, de todo, é confundir a razão por que se está. só para que, no caso de separação, seja mais fácil a resolução da perda.
7 comentários
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Terça-feira, 10 Abril, 2012 às 15:27
Alex
…adorei ler este post…vou ficar visitante assidua certamente…
Terça-feira, 10 Abril, 2012 às 16:29
aNa
bem vinda Alex! 🙂
Terça-feira, 10 Abril, 2012 às 16:05
M
Eu também (gostei de ler e vou ficar assídua)!
Agora vou analisar… porque não tenho bem a certeza da legitimidade da duas coisas.
(E já agora reflexões no banho…o local da reflexão tem a ver com a partilha de procedimentos?:):))
Terça-feira, 10 Abril, 2012 às 16:32
aNa
qual a dúvida? (sobre a legitimidade? qualquer motivo é legítimo para que duas pessoas estejam ou vivam juntas, não?)
e não, o local não tem que ver com nada de particular. tenho alguns momentos de inspiração na casa de banho, e nem sempre são no banho! 😉 😀
Terça-feira, 10 Abril, 2012 às 16:20
ruteorias
Alex e M eu fiquei “agarrada”, este é sem dúvida o melhor blog da blogosfera……aNa parabéns volta e meia penso que não a conheço!
Terça-feira, 10 Abril, 2012 às 16:34
aNa
é mais interessante o blog do que a pessoa ao vivo e a cores.
Terça-feira, 10 Abril, 2012 às 16:47
ruteorias
a palavra escrita desperta-me no espirito um interesse enorme, a pessoa ao vivo e a cores com as suas palavras ditas e caladas são fonte, para mim, de um desejo incomensurável!