todos nós temos jeito para qualquer coisa. uns para escrever, outros para fotografar, outros para mecânica, outros para línguas, outros para política, outros para dançar, outros para encantar, outros para ensinar, etc, etc.
nenhum de nós é completamente falho de interesse. se temos vontade de agradar, provavelmente o mais sensato será agarrarmo-nos ao que é nosso e aperfeiçoá-lo. procurar uma matriz e copiá-la é, para além de ridículo, inútil.
é o mesmo que usar um baton chanel e ter os dentes todos estragados. ou vestir um fato italiano com sapatos da seaside.
ser-se genuíno é simples, barato e tem uma coisa que vale de muito: é fiável.

[às vezes dão-me mais importância, do que aquela que eu tenho na realidade. eu não tenho importância nenhuma, excepto para as pessoas que gostam de mim. e essas não são impressionáveis.  por isso, esquecei-vos de mim. e procurai ser felizes. é a única coisa que desejo a toda a gente: que sejam todos muito felizes. o trânsito seria muito mais tranquilo, tenho a certeza!]