abro o google talk e descubro-a lá.
como sempre, atiro-lhe uma coisa sem grandes palavras, à espera que ela nem me responda. (não sei porque raio penso sempre isso, porque raras foram as vezes em que isso aconteceu. reconheço-me privilegiada.)
– qd é q almoçamos?
– quando quiseres. quinta? 

[há uns seis anos que mantemos esta amizade assim feita de encontros esporádicos. e sempre que nos encontramos tudo é fácil, leve, sem constrangimentos nem subterfúgios. falamos de nós, dos nossos blogs, de tudo o que nos aconteceu desde a última vez em que estivémos juntas. eu mando-lhe piropos, passeio com ela de braço por cima dos ombros, como se fosse a minha irmã mais nova. um dos bichos do mato da blogosfera revela-se tão simples comigo. e isso é um prazer imenso.]