é comum dizer-se que quem está de fora vê melhor. mas é igualmente verdade que quem está de fora racha lenha.
e então, no que ficamos?
para mim, mas mesmo só para mim, agradeço simplesmente que quem esteja de fora rache a lenhinha toda!
gosto mesmo muito pouco de bitaites, de análises altruístas e clarividências de cordel.
dispenso a troca de ideias. sou de um pretenciosismo fascista em relação ao que é melhor para mim.
cada vez digo menos o que penso, sobre o que tenho de fazer.
e depois calha que as pessoas achem que sabem tudo sobre mim.
observam-me e tiram ilações. porque o que me vai dentro da cabeça não conta para nada, suponho.
tem graça!

9 comentários
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Terça-feira, 1 Fevereiro, 2011 às 17:09
joana
bem, eu só queria um pretexto para sair do meu estado de amuada.ei-lo.
precomentando: pretenciosismo fascista?
quando vier o texto….comentarei!
Terça-feira, 1 Fevereiro, 2011 às 17:20
aNa
estava tão bem amuada… 😀
Terça-feira, 1 Fevereiro, 2011 às 17:28
joana
eu sei…mas o senso comum mandou-me vir aqui observá-la e tirar ilações!?!? 😉
Terça-feira, 1 Fevereiro, 2011 às 17:30
Catia
É não é? 😀
Existem sempre aqueles que conseguem curvar a realidade e entrar num delirio tão denso que se assemelha mesmo à realidade… E eis que tudo se torna tão certo!
… é nessas alturas que gosto que o despertador toque e seja já de manhã! 😛
Terça-feira, 1 Fevereiro, 2011 às 17:53
aNa
gostei dessa imagem! 🙂
Terça-feira, 1 Fevereiro, 2011 às 17:33
Prima
Obviamente, a única coisa que conta é o que vai dentro da tua cabeça. Até porque tens uma cabecinha de ouro. Sabe Deus saber o que é bom para mim, quanto mais ter a pretensão de saber o que é bom para os outros. Coisa diversa disso, contudo, é o que cada um gostaria que acontecesse. Aí não há fascismo que valha, mas podemos sempre dizer que não estamos minimamente interessados em saber e cortar a conversa logo ali. E quem não gostar, come menos. Ou não come de todo, o que às vezes até é melhor, para evitar indigestões.
Terça-feira, 1 Fevereiro, 2011 às 17:44
aNa
oh Prima, mas eu quero lá saber do que é que os outros gostariam que acontecesse? isso é tão redutor. é vermos os outros e a vida dos outros pelos nossos olhos, pela nossa vida. e isso é do mais ilusório possível, mesmo para quem o faz.
para além disso, aqui a tua prima é uma rapariga educada. gosta pouco de mandar calar as pessoas. fica, sim, na expectativa que elas tenham um pouco de bom senso.
Terça-feira, 1 Fevereiro, 2011 às 23:30
Prima
Prima, inteiramente de acordo, mas uma vez que ainda não é possível controlar os desejos alheios (isso sim, seria fascisóide), deixar que o povo os tenha, desde que não mace. Se maçar, resta sempre a possibilidade de, airosamente, relembrar que «a palavra é de prata e o silêncio é de ouro».
[Vês como consigo ser uma diplomata de esmerada educação em quase todas as circunstâncias? ;)]
Terça-feira, 1 Fevereiro, 2011 às 17:49
aNa
joana,
verdade, verdadinha, eu não percebi nada do comentário.
mas entendo basicamente que me quer provocar. ahahahah!