daqueles dias em que tudo passa pela cabeça de forma demasiado vaga, que se tem a sensação de controlo, mas que no fundo, latente, crepitante, está um vulcão dormente. à espera, só à espera daquele momento propício, aquele segundinho que nos desfaz em mil pedacinhos.
mas, como antecipar cenários é coisa perigosa [tão perigosa como pensarmos que sabemos o que vai na cabeça dos outros], vai na volta o resto do dia decorrerá de forma tranquila, conciliada, novamente com aquela sensação de controlo, etc, etc, até chegar o dia em que acordamos e é, efectivamente, um novo dia.