nunca poderei permitir-me a um grande desgosto de amor, porque tenho alguma dificuldade em ingerir grandes quantidades de álcool.
e um grande desgosto de amor, sem afogar o desespero em álcool, sem o desequilíbrio que ele nos dá, sem a mistura de lágrimas, ranho e baba, não é um grande desgosto de amor, não é nada.

4 comentários
Comments feed for this article
Terça-feira, 6 Julho, 2010 às 13:04
nina
Mas… “permitir-me a um grande desgosto de amor”… porquê? Deus nos livre e guarde se isto é algo a que se permita. Logo tu. E depois, teres dificuldade em ingerir grandes quantidades de álcool é bom, poupa-te figuras e é menos esse vicio para te preocupar.
Depois, ainda que acontecesse essa fatalidade, afogavas a mágoa em cigarros e filmes românticos ou poemas da Florbela Espanca, não?
Terça-feira, 6 Julho, 2010 às 13:22
K
eh eh eh, olha que me fizeste rir 🙂
Mas ainda bem que não. Aliás, ai de ti. Beijos
Terça-feira, 6 Julho, 2010 às 14:35
aNa
nina,
tens razão, seria mais cigarros e quê… filmes românticos não me parece.
K
😉
Quinta-feira, 8 Julho, 2010 às 10:10
maripoza
Tendo em conta essas características, pois então já tive uns grandes (e como eu gostava de não usar o plural…) desgostos de amor.
O pior do afoganço em álcool, da ranhosice, da baba e da quantidade de nicotina ingerida, é a maldita dor de cabeça que aparece horas depois, e o motivo que provocou tamanha bebedeira mantém-se tal e qual como estava. Isso é que é lixado!
Beijo 🙂