eu tentava combater a minha insónia. ela, idem. até que senti a cama a abanar. pensei que fosse ela a mexer as pernas, ela pensou que fosse eu.
estás a sentir? não és tu? não, e tu? eu também não!
sentámo-nos na cama a sentir o efeito.
não imagino quanto tempo durou. mas foi o suficiente para sentir tudo como se tivesse durado imenso.
este parece um post erótico, mas é somente o relato dos efeitos do sismo num lar, de duas mulheres que querem casar, em oeiras.

4 comentários
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Quinta-feira, 17 Dezembro, 2009 às 12:03
pedro
Eu também estava (bem) acompanhado. Mas não queremos casar, porque temos o sono pesado e não sentimos nada. Nem nós, nem o gato.
Quinta-feira, 17 Dezembro, 2009 às 12:25
Arlinda
LOL! Eu nem dei por nada, a minha companhia acordou mas pensou que tinha sido um sonho. E aqui estamos mais duas, que já adquiriram o seu lar e que também querem casar, em Lisboa. 🙂
Quinta-feira, 17 Dezembro, 2009 às 12:32
Maria
A ler, já quase a adormecer, o sismo levou-me a pensamentos muito pouco racionais. O que pensei foi: poltergeist!!? São muitos filmes…
Mas ———– logo à noite brindamos, certo?
http://divasecontrabaixos.blogspot.com/2009/12/era-uma-vez-uma-princesa-e-um-principe.html
Sexta-feira, 18 Dezembro, 2009 às 22:44
nina
A dormir à 1h, nos meus sonhos sinto tudo a tremer e lembro-me das molduras da sala por cima do sofá “vai-me cair tudo em cima”. Apercebo-me que estou na cama e relaxo, pensando que o tremor de terra vai passar em breve. embalo-me novamente e durmo profundamente até de manhã.
Ela dorme a meu lado. Não sente o tremor de terra, mas ouve o fuzué que os gatos assustados fazem na cozinha a seguir ao mesmo. Não percebe que raio se passa com ele.
Somos 2 mulheres que já são uma família, em Loulé, e querem casar.
(despedindo o narrador… EPÁ este teu post está demais!!! às lágrimas, às lágrimas).