… as declarações de Paulo Bento, após o jogo. a juntar a tantas outras que ele já fez e que torna cada vez mais pesado o fardo de o ouvir, de o suportar a (des)orientar a equipa do Sporting.
Paulo Bento fala da equipa como se ela fosse treinada por alguma entidade externa. diz que falta mobilidade atacante à equipa, como se não fosse ele o responsável por criar exercícios de treino para que essa mobilidade surja. provavelmente ainda acredita que para se pôr uma equipa a jogar, basta dizer aos jogadores o que eles têm a fazer. é aquela coisa do novo método de aprendizagem, não é? o que é preciso é que se entenda, as repetições estupidificam. deve ser isso.
depois, quando a coisa não resulta – sim, porque ninguém deve perceber um boi do que ele diz, a fazer fé nos momentos que ele (contrariado) dedica aos jornalistas – desata a mandar tiros para o ar, sacudindo a água do capote, alegando que há mais responsáveis e que eles se assumam.
meu querido, isto é muito básico, e é daquelas coisas que jamais mudarão no futebol: se há um jogador descontente que desestabiliza, corre-se com esse jogador. se há quase uma equipa inteira, como o menino parece fazer crer, a responsabilidade é toda do treinador. e só lhe resta um caminho – assumir que não é capaz de agarrar o grupo e liderá-lo. não tem nada de transcendente, este saber. nadinha. eu nem nunca fui treinadora, sequer, e consigo lá chegar! como raio não chega o menino, os seu directores, o seu presidente?!?!?!

[yah! estou passada. é mais abrangente que a equipa e o futebol da equipa, mas isso não interessa nada.]