que sentem saudades, dizem. quando termina o interregno, perguntam.

e eu aqui, mesmo ao lado. só atravessar a rua e, com sorte, encontraria o portão de emergência aberto.

e continuo a sentir-me desconfortável, penso.

[fugimos porque dói a fuga. não porque somos ingratos. cobardes, sim, para enfrentar a dor que nos impede de olhar nos olhos quem deixamos.]

 foi a minha última fuga, acredito.