não me causam nenhuma mossa as declarações de representantes da igreja católica sobre os homossexuais e respectivo casamento.
[tenho muitas dúvidas sobre a influência que elas possam ter junto dos seus fiéis. conheço muita gente que é crente e que não liga nenhuma a essas directrizes.]
aliás, essas declarações até me provocam um sentimento que é muito católico – a compaixão. perdoai-lhes Senhor, que te utilizam tão em vão!
e tenho para mim, que a única coisa a fazer seria mesmo ignorá-los, ou então, dar-lhes o perdão. porque reagir negativamente só lhes dá uma maior importância.
na verdade, não me rala minimamente que um padre, ou quem quer que seja, me ache anormal. pegar nisso e desatar aos tiros é dar-lhes eco.
só posso ter pena das pessoas que limitam o seu pensamento, e que só conseguem ver as coisas de uma forma, que ainda por cima nem deve ter sido original, antes sim, passada de geração em geração. mas se calhar, na volta até são felizes…

6 comentários
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Sexta-feira, 20 Fevereiro, 2009 às 14:41
Lupy
Também me parece que ninguém lhes deveria dar importância mas considero que alguém lhe deveria perguntar porque nunca ninguém ficou a saber qual foi a penalização da igreja sobre os sucessivos casos de pedofilia protagonizada pelos padres, afinal aqueles que deverão representar os apóstolos, ou que dizer dos padres que tentam esconder o holocausto, ou… ou… anos de más práticas sobejamente conhecidas mas perfeitamente incólumes.
Sexta-feira, 20 Fevereiro, 2009 às 15:17
Madalena
Ana, o teu comentário é de gaja firme, coerente e com a coragem de ser feliz neste país de gente triste.
Eu não sei se te disse alguma vez que gosto imenso de ti?
Sexta-feira, 20 Fevereiro, 2009 às 17:03
amariadaiana
E quem quer ser normal? Ou será que, como dizia o poeta (penso que o O’Neill, mas não tenho a certeza) “Aspiramos todos à normalidade do rebanho”? Mas, também, “de perto ninguém é normal”…
Portanto, que importância têm as observações da igreja, enquanto instituição? Meras opiniões… a que qualquer um tem direito!
Sexta-feira, 20 Fevereiro, 2009 às 17:43
Lupy
Têm direito à opinião mas enquanto instituição que apregoa o amor ao próximo deveria perceber o sofrimento que causa a muitas pessoas de, entre outras coisas, pensarem que vivem em pecado, etc. É por isso que depois passam a vida a canonizar pessoas. É sempre mais um santo para medear a coisa.
Sexta-feira, 20 Fevereiro, 2009 às 18:51
pedro
O que me faz espécie é se, se o Homem foi criado à semelhança de Deus, como eles apregoam, então nem todos são filhos de Deus?
Quarta-feira, 25 Fevereiro, 2009 às 12:39
nina
Lembras-te do nosso primeiro encontro? Numa pequena janelinha de tempo fui logo parar ao tema igreja e ao meu divorcio da mesma. Continuo a crer que o melhor é viver a minha crença, as minhas convicções. Fora do rebanho.
2ª Feira foi a missa por alma da minha mãe. 1 ano de falecida. Tive que aturar na homilia propaganda anti casamento homossexual. Muito subliminar mas estava lá. Não me levantei por respeito a meu pai. E é justamente aqui a minha revolta. É que todos os domingos sei que lá está ele na sua lavagem de cérebro semanal. É isto que me lixa.