há anos que a polícia não me mandava parar. no regresso a casa, das férias, perto do cercal mandaram-me parar.
o agente pediu-me os meus documentos e os da viatura. ele observou-os cuidadosamente, levantou os olhos dos papéis, olhou-me [deve ter sido nos olhos, mas eu mulher recatada como sou não retribuí] e perguntou: o carro é do seu marido…? e eu muito secamente: não, é do meu pai!
mas já no início das férias tinha tido um encontro imediato, desta feita com um jovem agente da gnr todo cioso do seu papel e coiso e tal. um acidente, trânsito a ser desviado por outra faixa, o agente a discutir com um carro mais à frente, a faixa desimpedida e nós à seca!
faço pisca e começo a andar e a Maria “oh não, mas qual é a necessidade…” e já não consegue terminar a frase porque vem de lá o agente todo esbaforido a gritar comigo:
“minha senhora, quando um agente de autoridade diz que é para parar você pára!”
a mim, só me saiu esta resposta imediata:
“você, não, a senhora!”

5 comentários
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Quarta-feira, 10 Setembro, 2008 às 21:30
Bifinha
Que coincidência, eu teria tido a mesma reacção que a Maria… talvez não seja coincidência porque há coisas que somos tão parecidas e outras tão diferentes!!!
Ai que bonito isto
Quinta-feira, 11 Setembro, 2008 às 13:46
aNa
tu não sejas chata! 😛
Quinta-feira, 11 Setembro, 2008 às 14:17
Robina
Tu desafias e autoridade e depois admiras-te que eles se juntem aos 3 à espera de te ver passar :-)))
Quinta-feira, 11 Setembro, 2008 às 15:49
Ana.
Deixa lá aNa, eu faria exactamente o mesmo que tu. Se o raio da via estava desimpedida, porque haveria de se estar ali à espera que o agente acabasse de conversar!!!?????!!! 🙂
Quinta-feira, 11 Setembro, 2008 às 21:08
aNa
Robina,
eles adoram-me 😉
Ana.
coitado, era mesmo trongo, o tipo!