na sexta à noite fui a samora correia, vila ali mesmo postada ao lado da lezíria ribatejana. a uma festa de um bar de uns amigos, ali mesmo postado no largo do calvário, onde tradicionalmente se fazem as largadas de toiros e os moçoilos e homens feitos desafiam os bichos na esperança de conseguirem fugir a tempo de umas valentes cornadas – nem sempre conseguem, diga-se em abono da verdade.
festa na esplanada com um grupo de salsa e a noite a convidar a que poucos ficassem dentro do bar.
já depois da meia-noite, resolvi sentar-me junto das minhas amigas e da maria, que os pés já estavam fartos de levarem com os meus quilos em cima.
estava entretida a ver o pessoal e a banda, quando reparei em duas raparigas, lá pelos vinte e tal, que caminhavam em direcção à mesa ao lado da nossa, de mão dada. passado um bocado, a banda tocou uma música mais calma, e vi-as a dançar agarradinhas muito na sua. pouco depois disso, despediram-se dos amigos da mesa, rapazes e raparigas de idade semelhante e partiram pelo meio da confusão, alegres e de mão dada.

e pronto, lamento mas não tenho um insulto ou/e um apedrejamento para relatar.
[isto é uma coisa que me aborrece, porque toda a gente tem um episódio “desses” para contar, e eu..nada! mas vou continuar à procura, prometo!]