saída da terra, ainda a sacudir o restolho que ficou agarrado. não esperes demasiado de mim, que não é decisão sensata. já te repeti vezes sem conta, eu sou mesmo da terra. não me tentes lavrar, a não ser que o teu arado esteja preparado para o que vem de retorno. é que apesar de vir da terra, não sou propriamente barro. para me moldarem é preciso muita água. e sentido. se moldas, indiferenciadamente, para a esquerda e para a direita, cai tudo – por terra, naturalmente.
agora, vou mesmo é almoçar!

3 comentários
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Terça-feira, 4 Março, 2008 às 13:05
amariadaiana
que imagem tão bonita… e descreve-te tão bem… hoje? já?
Terça-feira, 4 Março, 2008 às 13:25
aNa
já 🙂
Terça-feira, 4 Março, 2008 às 14:34
tangas
suavidade. consonância. meiga cumplicidade. apesar das sacudidelas anunciadas. há realmente enlaces feitos nos céus…