ontem, após o telejornal, a sic apresentou um programa chamado “sentença de vida”, que abordava o tema dos pacientes em estado vegetativo persistente – o que leva a isso e o que fazer depois disso.
grande parte do programa foi preenchido com um filme, que dava a conhecer o caso de uma menina no estado acima descrito, e do seu dia a dia e da sua mãe.
eu fiquei atordoada com a lucidez da mãe. tanto no filme, como depois em estúdio.
e, tal como me disse uma amiga “como seria mais fácil se todos conseguíssemos ser assim”.
a lucidez, no sofrimento, é uma coisa tão difícil de conseguir.

5 comentários
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Sexta-feira, 18 Janeiro, 2008 às 16:36
Só Maria
eh pá… é difícil falar destas coisas… ainda mais comentar…
Sexta-feira, 18 Janeiro, 2008 às 19:06
marisa
Também vi e fiz um post sobre isso! É incrivel ver como aquela mãe é racional.
Sábado, 19 Janeiro, 2008 às 01:50
msgd
Foi absolutamente duro, mas real. Nunca passei por anda semelhante, mas creio que pensaria da mesma forma. Por muito brutal que seja, é real, é uma forma sentida de amor.
Domingo, 20 Janeiro, 2008 às 17:08
Ana Rita
aquele em tempos e durante um tempo foi meu dia a dia como observadora,docente estagiária, muito verde em experiência tanto de vida como profissionalmente falando…
quem se lembra do filme ” Mar a dentro ” percebe mais ou menos o aquela mãe racionalmente e emocionalmente fala, pq acreditem q racionalmente p ela chega…tanto de vida vegetativa como de falsas esperanças q por muito q queira não se concretiza pq somos falíveis e mortais… e emocionalmente tb pq por mt estímulos q se possam dar, e q continuam a ser dados não há resposta possível…
Egoístas somos nós ao cumprirmos uma lei q de alguma forma procura eternizar o sofrimentos daqueles que esperam pelo seu voo…livres de tudo o q os impede de viver…
Posso parecer fria p alguns…m acreditem q felizmente sei do que falo, e digo felizmente pq isto faz parte da vida…e a vida é muito mais do q qualquer prisão…
Domingo, 20 Janeiro, 2008 às 22:52
Anonyma
Somos animais egoístas e (i)moralistas.
Pensamos primeiro em nós.
Apenas em nós.
No nosso umbigo.
Somos incapazes de deixar voar os passáros do céu.
Somos incapazes de deixar partir os que amamos.
Não percebemos que deixá-los partir é, às vezes, a única dádiva que lhes podemos dar.