no sábado à tarde, passei ao lado de um lugar ao qual preciso de voltar. tenho de o fazer, para me reconciliar com oito anos da minha vida. durante os quais, ali vivi alegrias, tristezas, angústias, relações humanas fortíssimas, ainda que a maioria não tenha sobrevivido de forma eficaz à separação – mas, não é por isso que deixam de ter a importância do momento. foram, na altura, um imenso sustento para aquilo que sou hoje, para o que sei das pessoas, para o que sei da pressão, para o que sei da liderança, para o que sei da fragilidade. minha e delas – do universo de pessoas a que tive acesso, e que é um bem inestimável!
quero poder sentir que me vai ser confortável lá voltar. ainda que lá não volte. mas, pelo menos, não será pelo receio do que o meu coração vai sentir.

não falo de qualquer coisa. falo da relação de amor mais longa e mais fiel que já tive.