só conheço um assunto, no qual a maria é completamente irreversível na sua opinião – motas! de nada adianta argumentar com ela, porque não dá mostras de tolerância ou abertura. acha-as um veículo contra-natura e ponto final. eu já lhe disse que isso é karma dela, vai na volta noutra vida foi uma motard maluca que se espatifou uma datas de vezes e agora anda a cumprir o karma. que não, diz-me ela, porque a última vez que cá veio foi em mil setecentos e tal, e nessa altura ainda havia motas. contra factos, não há argumentos.
eu gosto imenso de andar de mota. mas nunca fui além de ter uma acelera quando era adolescente, até porque o capacete dá cabo de todo e qualquer penteado, que não seja máquina zero, ou pouco mais. temos algumas amigas com motas, daquelas mesmo motas, com todas as letras e rodas bué de grossas, e coiso e tal. lindas!! a única coisa que fascina a maria é o capacete cor de laranja da lúcia!
na sexta-feira disse-lhe que no sábado ía almoçar com a bé. pergunta imediata “e ela vem como?”. de início não percebi o alcance da coisa, porque a bé tem transporte e não precisa de boleia, mas rapidamente se fez luz e disse-lhe “vem como, como? de carro ou de mota?”. ao que ela anuiu, sim era isso que estava a questionar. e eu, para a arreliar, adoro arreliá-la, disse-lhe “não sei, amor, mas deixa lá que se vier de mota, eu não tenho capacete para andar com ela… a não ser que peça um emprestado à lúcia!”. e ela tão querida, rendida, disse “oh, mas que tolice a minha. se tu queres andar, eu não posso meter-me nisso. mas fico mais descansada se não o fizeres”.
por acaso ela veio de mota. mas fomos no meu carro, aproveitando o tempo todo para pôr a conversa em dia.

5 comentários
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Quarta-feira, 26 Setembro, 2007 às 10:23
Kap
Pois pois, mas um dia destes vou conseguir colocar a Mari em cima da minha mota, ai vou mesmo, ela tem de conseguir e depois quase que garanto que não vai querer outra coisa. Ou então no avião da Beta que aí até tem mais segurança pois tem airbgs (ahahah). E prometo que a deixo ir com o meu capacete laranja que ela tanto gosta. E para além disto tudo podem imaginar-se coisas…… em cima de uma mota….. que nem é necessário capacete…. beijos grandes. 🙂
Quarta-feira, 26 Setembro, 2007 às 12:01
João
A minha mãe diz que me deserda se algum dia eu lhe apareço de mota!!! 😀
Quarta-feira, 26 Setembro, 2007 às 16:32
aNa
Kap
eu ainda pago para ver isso 😉
João
diz e com muita razão!!! 😛
Quarta-feira, 26 Setembro, 2007 às 22:29
nina
Epá, eu cá sou mais scooters, mais concretamente Vespas. Eu e a Lu apaixonámo-nos em cima de uma BW’s, a caminho da universidade. Às vezes dá-me vontade de comprar uma só para senti-la outra vez como
antigamente. Contudo devo estar a ficar velha, pois já começo a pensar que é muito perigoso, e as quedas e tal… este caruncho está a entrar de mansinho, mas até que estou a gostar (Freud explica)
Quinta-feira, 27 Setembro, 2007 às 10:58
aNa
nina
as scooters só se fosse para passear em Biarritz com um cenário dos anos 60/70. 🙂