imaginas as viagens que já fiz contigo?

o quanto observei, aprendi e absorvi? do quanto te dei conta, quando passeias comigo junto ao meu coração?
todos os dias te trago. e mostro-te as flores do campo. e abro-te o vidro para cheirares a primavera. e me encolho, quando no furor do trânsito me saem expressões desagradáveis.
converso contigo a toda a hora. tenho um canal aberto só para ti – que me relembra, todos os dias, da necessidade de cuidar e mimar quem se ama. e respeitar.

há três anos estava a dois degraus de te conhecer. a um, de ouvir a tua voz pela primeira vez. a dizer-me hoje não é dia de nos conhecermos. é só dia de falarmos ao telefone. jamais imaginei que isso pudesse ser dito. e, maravilhada, acatei. pela simplicidade.

(estou com tantas saudades tuas.)