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as crianças são sempre um assunto muito especial, para mim. talvez porque ainda não tenha abandonado o meu lado infantil. tenho com elas uma relação muito inconstante – ora gosto muito delas, ou as detesto. o que me parece muito forte, mas é a minha forma de viver os afectos. tenho especial antipatia por crianças mal educadas, que mexem em tudo, que estragam, que se revelam sem o mínimo de regras – é certo que os responsáveis desse comportamento são os pais, ou quem por eles faz esse trabalho. e faço-lhes má cara e respondo torto.
com a Maria, o meu mundo tem sido invadido por crianças. são os sobrinhos que vão nascendo de forma cíclica. e, sem grande esforço, a minha dedicação tem aumentado. até porque consigo acompanhar facilmente as coisas que fazem – rebolar-me no chão, pular, fazer caretas, comer coisas que me dão e que já passaram pelas bocas e mãos e chão e o diabo a quatro.
o que mais gosto de fazer – fotografá-los!

isto a propósito de, ainda esta semana, a família ir aumentar – vem aí o quarto sobrinho-neto da Maria.

(e eu ponho-me a pensar, pomo-nos a pensar, e pensamos, pensamos, pensamos, toda a gente mais do que convencida, e o raio do passo que é tão difícil de assumir! )