You are currently browsing the category archive for the ‘dribles’ category.
veio a chuva e alagou tudo. vejo a água a arrastar lençóis amarfanhados, cadeiras que tiveram ocupantes, copos que tiveram líquido, livros que tiveram palavras, palavras que tiveram ideias.
sou sugada pelo mar, que invade a marginal e me vem buscar. arrasta-me, sem dó, rua abaixo. já a água me entra pela garganta, pelo nariz e eu sem a mínima hipótese de me debater.
lá do alto, alguém tira fotografias com um flash que ilumina tudo até à ponte. cristo redentor, porque continuas imóvel?
.
.
será uma insónia? ou o pesadelo de todo um despertar violento, para a vida que se recria?
.
seria capaz de pegar numa agulha sem barbela e fazer uma camisola que me aquecesse. não fora a dificuldade em escolher o número da linha. a cor que se ajusta. o azul que se me enfiou garganta abaixo. o castanho que me atirou para o chão. o vermelho das feridas. tudo menos algodão, que se cola. gaze. compressas.
.
quando era criança caí muitas vezes. guardo a recordação em todas as cicatrizas dos meus joelhos. nenhuma me incomoda tanto, como aquela que tenho entre o lábio superior e o nariz.
.
até logo, Mãe!
hoje esqueci-me de pôr cinto nas calças.
ah, mas cortei as unhas dos pés, o que me traz um grande alívio!
(com tanta merda que inventam, manipulação genética, clonagem e o diabo a quatro!, bem que podiam arranjar forma de optarmos por não deixar as unhas crescerem!)
… para outra freguesia!
Agnus Dei, qui tollis peccata mundi, miserere nobis.
Agnus Dei, qui tollis peccata mundi, miserere nobis.
Agnus Dei, qui tollis peccata mundi, dona nobis pacem.
* não foi uma lembrança inocente. aliás, foi mesmo por isso. pela inocência. oh santa inocência!
para fazer logo à noite, depois do treino:
e.n.f.r.a.s.c.a.r.-m.e.
mas completamente enfrascada. de não me aguentar em pé. de não conseguir articular a palavra mais simples: sim.
[claro que isto não passa de um apetite, porque eu jamais conseguiria beber até atingir tal estado. antes disso já me tinha vomitado toda! yah, este blog hoje está a modos que borderline.]
Taking good care of those you love is easy work for you nurturing Crabs, so it should come naturally today when you are called upon for assistance. Helping others enables you to feel good about yourself without having to meet someone else’s production standards. Even if you fall behind at work now, you can still take pride in what you do by just showing up for a friend with a willing attitude and an open heart.
[portanto, se precisarem de uma bombeira, aproveitai hoje que a coisa está de maré!]
… como outra qualquer:
– com uma bela de uma multa!
(como diz a minha querida Prima, sursum corda!)
há amigas que acham que podem usar e abusar da nossa confiança. e que estamos dispostas a fazer o mesmo caminho que elas. e que vivemos os seus sacrifícios com o mesmo prazer que elas vivem.
mas não é bem assim, ouviste oh Marquesa?
estou farta de perder os nossos jogos de treino!
[doem-me tanto as mamas, caraças!]
dia irrepetível.
tive um fim de semana muitíssimo agitado e bom. com imensas conversas boas. com uma sorna bem tirada no sofá de casa de uma amiga, que gentilmente me convidou para jantar e a quem eu retribuí com essa desfeita. estava tão cansada do jogo, tinha dormido pouco de sexta para sábado, tinha bebido dois gins tónicos quase de seguida e estava tão quentinho com a lareira acesa que foi um ver se te avias. ontem almoço junto ao mar, encontro com gente simples e boa, como eu gosto e um cházinho retemperador ao final do dia.
o meu jogo foi excelente. quer dizer, não assim exceleeente, teve uns momentos excelentes. e teve um resultado excelente. ganhámos!!! e isso é sempre excelente. uma excelência, portanto.
fico tão contente com este meu regresso ao desporto. é tão bom. tão diferente, mas tão bom. um dia destes ainda vou conseguir escrever sobre isso.
portanto, hoje é segunda-feira, eu tenho Rute e estou muitíssimo bem disposta!
diverti-vos bué.
cheia de boas intenções de atacar esta sexta-feira com tudo! contudo, estou com alguma preguiça. (também estou armada em engraçadinha, como se percebe)
tenho um fim de semana de agenda preenchida, sendo que amanhã às 15h vou ter um jogo altamente stressante! no mínimo serão 90 minutos de ebulição. wish me luck.
e agora vou à vidinha.
tende um bom dia.
muito bonitas as cartas. muito simpática a senhora. tudo o resto… a confirmação do que já sabia e/ou pressentia.
[a roda da fortuna em peixes é uma coisa que basicamente me f*de a vida. é tão mais fácil colocar as coisas nestes termos…]
saúde cool, pai, mãe, idem, trabalho certo, desporto do best, mais uma linha que é elástica, muito elástica, mas não tão elástica que eu possa perder o tino e esticar demasiado. pachorra!
gostei, juro que gostei, mas ando azeda, é isso!
mas porque raio é que não tirei uma foto? era tão mais simples! bastava colocar legendas e tinha a minha vida resolvida. tipo manual de instruções.
[se eu levasse a minha vida mais a sério, talvez a coisa se compusesse mais rápido!]
é assim tão mau duvidar das incertezas?
[estou quase a fazer um túnel e enfiar-me lá dentro, ou quiçá apagar o post, o blog, ai!! desespeeeeero!]
mais logo vou a uma consulta de tarot. adoro aquilo.
começa pelo desenho das cartas, que acho fascinante, e pelo colorido do movimento.
depois, como não percebo nada da coisa, fascina-me que haja quem perceba e tenha coisas para dizer ao sabor das cartas que saem.
situo-me na posição de quem não é fiel convicta, mas não consegue ser absolutamente céptica. duvido muito das minhas incertezas. não lhes dou crédito total, porque podem estar sempre subjacentes à minha ignorância. logo, o facto de eu ignorar não significa que não exista.
dentro dessa linha, vou sempre de espírito muito receptivo para desfrutar o momento em pleno. há sempre coisas que me fazem sentido, outras que me despertam, outras ainda que não entendo.
seria incapaz de o fazer como auxiliar em caso de dúvida. tipo, faço assim ou assado?
o que pretendo, mesmo, é ver legitimada a consciência que tenho do que me vai acontecer.
mais logo verei se confirmo ou não.
tal como o frio que se faz sentir no meu corpo, e cujos efeitos do copo de tinto que emborquei ao almoço já começam a desaparecer lentamente excepto na cara, o meu cérebro está completamente bloqueado.
ainda aqui na dúvida se congelado se frito.
mas o blog que eu mais gosto de ler é o meu.
1. renovar
2. melhorar
3. retocar
4. consertar; restaurar
5. indemnizar
6. restabelecer
7. compensar
8. reforçar
9. dar satisfação a
10. avigorar
11. notar; examinar; ver
(fonte Priberam)
realmente, são muitos os sinónimos e cada um escolhe o que lhe faz mais ressonância.
como é que eu vou conviver com o meu cabelo, naquela altura em que ele já não estará curto e ainda não estará comprido?
nem quero imaginar… mas não se adivinham tempos fáceis.
e isso não é, forçosamente, sinónimo de estar cheia de pica!
– bebemos vinho ao jantar?
– claro!
– ok. levo tinto, pode ser?
– tem que ser! o rogério alves não é bom?
[e eu a pensar… rogério alves? que raio de vinho será esse? ah, bom, estamos a falar do sporting… ok! ainda estive para responder, não sei se é bom, mas é branco e nós queremos tinto, não é?]
in vino veritas
em português quer dizer ‘com a verdade me enganas’, não?
que foi excelente. divertido. cheio de palavras, cigarros, álcool qb e noitadas. fui a dois sítios no Porto que não conhecia (como se eu conhecesse muitos sítios, my god!): o Lusitano e o Maria Vai Com As Outras. e gostei muito de ambos. diverti-me imenso com a Prima (não é à toa que ela é doida varrida), mas isso já não é novidade. ainda estou a recuperar, acho. deve ser por isso que estou com uma soneira brutal!
[Prima, que nome se dá aquela coisa que é da família do manto diáfano do esquecimento???]
… a tentar evitar que os olhos se fechem, a cabeça penda e caia com estrondo em cima dos papéis que me invadem a secretária!
acabada de me sentar no restaurante para jantar e não tenho os óculos na cara, não sei se os trazia, se os deixei no carro ou o que é que aconteceu! mas como é que eu não percebi que estava sem óculos? oh cum caneco!!
uma pessoa festeja a passagem do ano, faz uma data de votos e coiso e tal caracol e couves, faz balanços e projectos para 2011 e depois anda o dia todo a fazer lançamentos com data 2010/11/xx! e ainda falta 2010/12/xx!
de vez em quando há quem pense que eu sou mais interessante do que na realidade sou.
[mas se esperarem uns dois anos, talvez tenham uma surpresa!]
o ano de todas as questões – e o mais rico e intenso da minha vida.
[paralelamente: viajei como nunca antes – luanda, benguela, veneza, las vegas, los angeles, san francisco, nova iorque. voltei a fazer terapia. regressei ao futebol. reanimei este blog que estava completamente acomodado.]
a única coisa a temer é que não haja sol. de resto, vamos bem muito obrigada. de jipe, mas com aquecimento. e sem indicador de temperatura exterior, que é para não me dar um treco logo à noite quando me aproximar da santa terrinha!
para além disso, com o meu BB, vai ser postar até na noite de natal, que para mim é igual a todas as outras, mas com um bacalhau cozido e umas couves de fazer a baba escorrer.
agora, vou ali comprar um vinho para acompanhar. e, já agora, almoçar para que a tarde não corra mal.
portanto, sol. eu quero sol para amanhã e depois. se faz favor.
obrigada.
ter os pés gelados e estar a abanar-me com o leque, porque da cintura para cima tudo arde!
espreito para a direita e vejo o verde iluminado pelo sol.
por aqui hoje está tudo com azia. não sei o que se passa.
eu não. estou particularmente bem disposta e tranquila (deve ser porque fui à casa de banho há pouco).
tão tranquila que não fiz nenhuma compra de natal, nem vou fazer.
detesto comprar coisas sem vontade. já com vontade a habilidade é pouca, pressionada não sai nada de jeito.
portanto, hoje é terça-feira, tenho jantar da minha equipa e o resto é só o mundo a andar de um lado para o outro.
[gosto tanto daquelas gotinhas que se vêem na foto aí em baixo. a foto não está nada de especial, mas aquelas gotinhas… dispõem-me bem.]
pisando aqui e ali. o que vai ficando para trás e é difícil de arrumar. o espaço que vai faltando para caminhar. o túnel que se vai estreitando. o peito a ficar apertado. o colete que se aperta ao redor dos pulmões. a necessidade de atirar o ar aos golfos projectado a toda a velocidade, partindo tudo o que se atravessa à frente.
hoje é segunda-feira.
[eu vou à bola amanhã. às 15h estarei no auge do meu stress. em princípio voltarei ao banco, de braçadeira de delegada no braço esquerdo. e a fazer um esforço muito grande para não me insurgir (estupidamente, claro está!) contra a arbitragem, de forma a não me estrear logo com um castigo. por acaso até vou fazer uma aposta em como esta época não vou ser castigada! depois darei conta se isso não for verdade.]
o meu colega cheio de frio nas mãos, a esfregar uma na outra para ver se aquecem.
a mim, de repente, dá-me assim um ataque, que tenho que desapertar o casaco e abanar-me com o primeiro molho de folhas que me vem à mão.
como isto com o álcool fica muito mais acelerado, logo à noite vou levar uma garrafita daquelas de bolso, para conseguir ver o treino sem congelar.
são oito da noite e eu dei por mim agora a fechar os olhos e a cabeça quase a pender!
(acrescente-se que estou a comer num sítio público e que não ficaria muito bem fazê-lo. isso e chorar, vá!)
ora mostrai-vos lá:
– como é? adormecer no cinema? já desbundaram ou não?
(eu sou perita em dormir no cinema.)
… que é postar num Ipad!
estranha… tão estranha que não me ocorre nada inteligente para dizer – mas isso não é um problema do Ipad, mas sim da ausência de neurónios.
já ver o blog… é m.a.r.a.v.i.l.h.o.s.o.
eu sei que tenho uma postura e uma atitude muito gaiata, apesar dos meus 47 anos, do tipo andar por cima de muros, dar pontapés nas pedras, sentar-me em qualquer lado sem me preocupar com a roupa.
mas daí até me dizerem que pareço ter trinta e tal anos é mesmo de quem não observa a quantidade de rugas que estão no meu pescoço, por exemplo.
a adormecer na cadeira que dá massagens. nem a tradicional conversa de cabeleireiro me sacode. só não me deixo adormecer, porque tenho medo de ressonar!
agora lembrei-me de mudar o nome do blog para reviravolta.
também me assentava bem.
reviraVoLtA (não gosto)
reviravOlTa (melhor)
ReviravOlTa (olha que não ficava mal)
pois é, mas isso é se eu fosse uma troca tintas e isso eu não sou! jamais trocaria o nome do meu bloguinho lindo!
(alguém que me tire este portátil das mãos, que isto está a ficar descontrolado!)
porque razão a sensação do dever cumprido nos aparece, sempre, como uma coisa gratificante? é dever…
o que devíamos exaltar, sempre, é a sensação do prazer sentido!
… é que há sempre alguém disposto a divertir-me!
o meu telemóvel tocou com um número que eu não conhecia. sou uma alma generosa e atendo toda a gente.
– estou? disse eu com voz meio sumida
– está? quem fala? responde-me uma voz de homem, com sotaque alentejano ou coisa assim.
– com quem deseja falar? disse eu ao senhor, muito pacientemente.
– oh! responde o homem com enfado. eu queria falar com a minha senhora, mas já vi que não é.
– pois, pois não!
escolher o sítio para jantar.
em menos de uma hora já bebi 66 cl de água e 2 cafés!
e não, não me alcoolizei ontem à noite.
aliás, eu nunca me alcoolizo. sou uma fraquitolas, que tristeza!





































Comentários Recentes